"Estamos aqui pela Humanidade!" Comuna de Paris, 1871 - "Sejamos realistas, exijamos o impossível." Maio de 68

R. Hermilo Alves, 290, Santa Tereza, CEP: 31010-070 - Belo Horizonte/MG (Ônibus: 9103, 9210 - Metrô: Estação Sta. Efigênia). Contato: institutohelenagreco@gmail.com

Reuniões abertas aos sábados, às 16H - militância desde 2003.

domingo, 29 de novembro de 2015

O POVO NEGRO SOB ATAQUE: ESTRATÉGIAS DE REDUÇÃO DA POPULAÇÃO NEGRA


O POVO NEGRO SOB ATAQUE: 
ESTRATÉGIAS DE REDUÇÃO DA POPULAÇÃO NEGRA

Quinta-feira, 10/12/2015, às 18h30

Local: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania
- Rua Hermilo Alves, 290, Santa Tereza - Belo Horizonte/MG

Painel seguido de roda de conversa com Diva Moreira
militante histórica do movimento negro.

A luta contra o genocídio do Povo Negro é um 
dos princípios da luta pelos Direitos Humanos!

10 de dezembro: Dia Internacional dos Direitos Humanos!

*Emitiremos certificado.

sábado, 21 de novembro de 2015

O POVO NEGRO SOB ATAQUE: DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA 2015

O POVO NEGRO SOB ATAQUE

No dia 20/11/2015, Dia Nacional da Consciência Negra, foi realizada, na Escola de Saúde Púbica do Estado de Minas Gerais, a palestra “O povo negro sob ataque: estratégias de redução da população negra”. A palestrante foi a companheira Diva Moreira, militante histórica do movimento negro. Membros do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania estiveram presentes.

 Diva Moreira portava a camiseta da  Reaja ou Será Morta, Reaja ou Será Morto – Salvador/BA adquirida em solidariedade  quando o companheiro Hamilton Borges, militante desta campanha esteve em Belo Horizonte.  Os temas que transversalizaram a palestra foram a denúncia do caráter institucional e sistêmico do genocídio do povo negro e a busca da construção de práticas emancipatórias contra-hegemônicas.

Belo Horizonte, 21 de novembro de 2015.
Notícia/Fotos/Arquivo:
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania.

O QUE RESTA DA DITADURA MILITAR - 19 DE NOVEMBRO DE 2015


O QUE RESTA DA DITADURA MILITAR

Realizada, quinta-feira, dia 19/11/2015, roda de conversa para discutir e denunciar o terrível legado a ditadura militar: sobre o que resta da ditadura militar. A atividade fez parte da Semana da Consciência Negra.

A roda de conversa foi convocada por estudantes do ensino médio da Escola da Serra. 

Foram exibidos os documentários: 15 filhos, Araras, Como sobreviver à policia militar, Quem são os 23 e outros.

No debate foram destacados os seguintes temas: a denúncia do genocídio do Povo Negro e dos Povos Indígenas; a denúncia do Estado de exceção permanente em vigor no Brasil; a questão dos novos presos políticos; a necessidade de desmantelamento de todo aparato repressivo.

O Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania participou da roda de conversa a convite dos estudantes.

Belo Horizonte, 21 de novembro de 2015.

Notícia/Fotos/Arquivo:
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania


domingo, 15 de novembro de 2015

SAMUEL PATAXÓ (IMAMAKÃ VANIA): PRESENTE NA LUTA!



  Samuel Pataxó (Imamakã Vania): Presente na luta!

Realizado, sábado, dia 14 de novembro de 2015, o 'Encontro de Luta contra o genocídio dos Povos Indígenas'.
O encontro foi organizado pelo Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania com o apoio do Comitê Mineiro de Apoio às Causas Indígenas e da Aldeia Umuarama.
Houve o protagonismo de indígenas com destaque de Vânia Pataxó (Porto Seguro - Bahia): indígena, mãe de Samuel Pataxó (Imamakã Vania).
Samuel Patoxó pertencia à Aldeia Coroa Vermelha, Porto Seguro/BA. Ele foi barbaramente espancado, torturado e assassinado em Betim/MG, no dia 06 de julho de 2014, provavelmente por policiais e outros agentes da repressão. Até agora nada foi esclarecido. O assassinato de Samuel aconteceu a poucos dias da Copa do Mundo.
Samuel tinha 19 anos e era artesão, veio para Minas Gerais provisoriamente por questões de trabalho e sobrevivência.
Foram realizados painéis seguidos de roda de conversa com a participação de:
- Núbia Braga Ribeiro: doutora em História Social pela USP, professora da Faculdade de Políticas Públicas da UEMG, apoiadora das causas e dos direitos dos Povos Indígenas e membro do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania.
- Adriano Toledo Paiva: doutor em História pela UFMG e autor do livro 'Os Indígenas e os processos de conquista dos sertões de Minas Gerias (1767-1863)'.
- Avelin Kambiwa: indígena - Comitê Mineiro de Apoio às Causas Indígenas e Aldeia Umuarama.
- Vânia Pataxó.
Após a roda de conversa foi exibido o
documentário: 'Índio cidadão'(direção: Rodriguarani Kaiowá).
Depois da exibição do documntário ficamos sintonizados em rádio indígena e a roda de conversa proseguiu.
Samuel Pataxó: Presente na luta!
Belo Horizonte, 15 de novembro de 2015
Notícia/Fotos/Arquivos: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

NOTA DE REPÚDIO À SAMARCO/VALE DO RIO DOCE/BHP BILLITON, RESPONSÁVEIS PELA MAIOR DESTRUIÇÃO SOCIO-AMBIENTAL DE MINAS GERAIS

Imagem/Fonte: Print Screen do vídeo de Dinho da Silva https://www.facebook.com/dinho.dasilva.7/videos/867960863312160/?fref=nf
NOTA DE REPÚDIO À SAMARCO/VALE DO RIO DOCE/BHP BILLITON,
RESPONSÁVEIS PELA MAIOR DESTRUIÇÃO SOCIO-AMBIENTAL DE MINAS GERAIS
           O Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania vem a público manifestar seu mais veemente repúdio às mineradoras Samarco/Vale do Rio Doce/BHP Billiton cuja política de espoliação acabou por concretizar uma tragédia anunciada.  O rompimento de duas barragens de rejeitos de mineração de ferro da Samarco (05/11/2015) – controlada pela Vale do Rio Doce e pela anglo-australiana BHP Billiton – descarregou 62 milhões de metros cúbicos de lama tóxica que soterrou e aniquilou instantaneamente Bento Rodrigues, distrito de Mariana/MG. O itinerário de destruição ainda está em curso: a devastação continua a se alastrar por centenas de quilômetros ao longo do vale do Rio Doce, compreendendo os estados de Minas Gerais e do Espírito Santo.
        Em Bento Rodrigues, os(as) 600 moradores(as) foram atingidos(as) no primeiro momento, além dos(as) 30 trabalhadores(as) da empresa que estavam no local na hora do rompimento das barragens.  Há pelo menos 10 mortos(as) e 100 desaparecidos(as).  A Samarco, o governo estadual (Fernando Pimentel/PT), a prefeitura de Mariana (Duarte Júnior/PPS) e a mídia burguesa divulgam dados bem menores.  Fica evidente a promiscuidade das relações governos/empresas, já exposta nas doações milionárias para as campanhas eleitorais, na leniência institucional em relação às ações criminosas das mineradoras, na facilitação da concessão de licenciamentos ambientais e nas tentativas de manipulação da cena do crime.  Como sempre, a primeira providência foi a militarização da área atingida.  Houve a costumeira inversão da situação: responsáveis pela tragédia – a Samarco - têm livre acesso a tudo e as vítimas – os(as) moradores(as) e trabalhadores(as) atingidos(as) - são contidas por policiais militares e não têm  acesso sequer a esclarecimentos e informações minimamente razoáveis.  O conluio do governo de Minas Gerais com a Samarco foi escancarado nas declarações do Secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico (Altamir Rôso) que coloca a empresa como vítima (sic) do rompimento das próprias barragens.
       Reiteramos que esta é tragédia anunciada: os(as) moradores(as) da região, os(as) trabalhadores(as) e laudo realizado a pedido do Ministério Público (2013) já apontavam a precariedade das barragens. A empresa não tomou providência alguma – não instalou nem mesmo um mero sistema de alarme! Há ainda o risco de uma terceira barragem – a maior delas – se romper.  Em Minas Gerais existem cerca de 700 barreiras semelhantes, nas mesmas condições. Esta política de terra arrasada é prática de longo prazo que tem sido sistemicamente executada pela Samarco/Vale/BHP Billiton, sempre sob os auspícios dos governos municipal, estadual e federal. Trata-se de risco calculado, tudo que importa é a incrementação de lucros estratosféricos: em 2014, o lucro líquido da empresa foi de 2,8 bilhões de reais! É esta a lógica do capitalismo, hoje chamado neoliberalismo – a lógica da barbárie.
       Agora, tal política atingiu proporções dantescas: vidas humanas ceifadas; história e memórias de comunidades inteiras destroçadas; biodiversidade, animais domésticos, criações, fauna, avifauna, biomas diversos, reservas de matas primárias, peixes, grande parte do estuário do Rio Doce - tudo irremediavelmente devastado. É preciso que haja nomeação e punição dos responsáveis: além da Samarco/Vale do Rio Doce/BHP Billiton, os governos municipal de Mariana (Duarte Júnior/PPS), estadual (Fernando Pimentel/PT) e federal (Dilma Rousseff /PT, PCdoB, PMDB) – são responsáveis pela institucionalização e implementação da política econômica em vigor. Não podemos perder de vista que a privataria tucana também faz parte deste processo de longo prazo: a Vale do Rio Doce foi privatizada em 1997 pelo governo Fernando Henrique Cardoso/PSDB. Não podemos perder de vista tampouco que os 11 anos sucessivos (2003-2014) de governos do PSDB em Minas Gerais – Aécio Neves, Antônio Anastasia/Alberto Pinto Coelho (este, do PP) – garantiram vida longa ás práticas predatórias destas empresas.
       As moradoras e moradores de todas as comunidades, seus familiares, as trabalhadoras e trabalhadores, os(as) atingidos(as) estão dando exemplo expressivo de combatividade e solidariedade. Todas e todos têm nossa solidariedade e nosso apoio incondicionais na luta contra esta gravíssima violação dos direitos humanos, para que haja o ressarcimento devido e para que as famílias tenham acesso ao paradeiro de seus entes queridos e possam enterrar com dignidade seus mortos.


Abaixo as empresas Samarco/Vale do Rio Doce/BHP Billiton!
- Pela punição destas empresas e dos governos municipal, estadual e federal, responsáveis pela maior destruição sócio-ambiental da história de Minas Gerais!  Abaixo suas políticas neoliberais e suas práticas de privatização!
- Todo apoio para xs trabalhadorxs e para xs moradorxs das comunidades atingidas por esta gravíssima violação dos direitos humanos!

Belo Horizonte, 10 de novembro de 2015
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania

O Grupo Tortura Nunca Mais/RJ apoia a causa e esta nota.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

ANIVERSÁRIO DA OCUPAÇÃO - 2015

NOTÍCIA SOBRE O ANIVERSÁRIO DA OCUPAÇÃO HELENA GRECO - BAIRRO ZILAH SPÓSITO: 4 ANOS DE LUTA E RESISTÊNCIA!
Realizado, sábado, dia 07/11/2015, o "Aniversário da Ocupação Helena Greco - Bairro Zilah Spósito: 4 anos de luta e resistência!"
A Ocupação existe e resiste desde julho de 2011. O Aniversário foi realizado pelos(as) moradores(as) e pela sua coordenação com o apoio do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania, do Diretório Acadêmico de Serviço Social - Florestan Fernandes/UNA e de várias pessoas.
O aniversário foi programado para começar às 15 horas, mas desde o meio-dia já estava disponibilizada uma cama elástica para as crianças. Esta cama elástica ficou disponível durante todo sábado, domingo, até segunda-feira de manhã.
Durante todo sábado houve discotecagem de MPB, Forró, Hip Hop e outros estilos musicais feita pelo DJ Luiz Sousa. Houve microfone aberto para a fala dos(as) moradores(as), apoiadores(as) e visitantes.
A pedido dos(as) moradores(as), foi exibido o documentário 'Arquivos Imperfeitos’, do diretor Sávio Leite, que conta a história de D. Helena Greco.
Foi exibido também o documentário ‘Cidadão Oculto’, realizado por Alex Maciel Texeira, Anselmo Saguiné, Gleisson Romeu e Luís Batista (usuários do Centro de Referência da População de Rua). Um dos diretores, Alex Maciel Teixeira, que tem trajetória de rua, esteve presente e prestou uma homenagem à Ocupação Helena Greco e a dois outros diretores do documentário que morreram recentemente, Luís Batista e Anselmo Saguiné – presentes na luta!
Após a exibição dos documentários a discotecagem foi retomada e o aniversário durou até quase a meia-noite, tendo sido interrompida pela chuva.
Agradecemos a presença dos(as) apoiadores(as), dos(as) moradores, das pessoas que contribuíram com suas casas, dos moradores(as) cujas casas que estão localizadas nos espaços entre as ocupações Helena Greco e Rosa Leão.
Agradecemos também a todas e todos que fizeram doações.
COMPANHEIRAS E COMPANHEIROS QUE FIZERAM DOAÇÕES
PARA A OCUPAÇÃO HELENA GRECO – BAIRRO ZILAH SPÓSITO – BH/MG

Do mês de Outubro até o dia 7 novembro de 2015
• Ana Luísa Lara Siqueira
• Arutana Cobério
• Beth de carvalho Andrade (apoiadora do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania)
• Bizoca ( membro do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania)
• Bruno A. Soares (membro do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania)
• Bruno Dutra (apoiador do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania)
• Diretório Acadêmico de Serviço Social – Florestan Fernades/UNA
• Dirceu Greco (apoiador do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania)
• Estudantes de Serviço Social da UNA.
• Guilherrme Borelli Araújo (trabalhador do Memorial da Arquidiocese)
• Gustavo Greco (neto de D. Helena Greco)
• Heliane Alcântara Soares
• Henrique da Silva ( membro Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania e membro do Diretório Acadêmico de Serviço Social – Florestan Fernades/UNA)
• Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania
• Luís Bernardes
• Marília Greco (apoiadora Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania)
• Maykel Calais (apoiador do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania, membro do CREES/MG) e Wladimir.
• Miria Gomes
• Mônica Eustáquio Fonseca (coordenadora do Memorial da Arquidiocese)
• Núbia Braga Ribeiro (membro Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania) sua filha Débora e seu neto Davi
• Núcleo de Educação de Jovens e Adultos/NEJA-UFMG (através do Matheus)
• Rosângela Guedes (trabalhadora do Memorial da Arquidiocese)
• Sofia Carvalho Diniz
• Stephanie de O. Moreira (trabalhadora do Memorial da Arquidiocese)
• Virgílio Mattos e Laurinha (apoiadores do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania)
Ocupação Helena Greco - Bairro Zilah Spósito - BH/MG. 
Comunidade de luta! Existe e resiste desde 2011!

Belo Horizonte, 9 de novembro de 2015
Notícia/Fotos/Arquivo:Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania