"Estamos aqui pela Humanidade!" Comuna de Paris, 1871 - "Sejamos realistas, exijamos o impossível." Maio de 68

R. Hermilo Alves, 290, Santa Tereza, CEP: 31010-070 - Belo Horizonte/MG (Ônibus: 9103, 9210 - Metrô: Estação Sta. Efigênia). Contato: institutohelenagreco@gmail.com

Reuniões abertas aos sábados, às 16H - militância desde 2003.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

HOMENAGEM A CÉSAR TELES (1944 - 2015): PRESENTE NA LUTA!


HOMENAGEM A CÉSAR TELES (1944 - 2015): PRESENTE NA LUTA!

         O Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania estará presente na Homenagem a César Teles (1944 - 2015). Militante histórico, foi perseguido, preso e torturado durante a ditadura militar (1964 - 1985). Nosso grande companheiro constitui exemplo de coerência e combatividade na luta por memória, verdade e justiça.

           A homenagem está sendo convocada por familiares, amigas e amigos. Acontecerá no dia 26/02/2016 na Câmara Municipal de São Paulo. 

        Toda nossa solidariedade a Amelinha Teles, Criméia Schmidt, Janaína Teles, Edson Teles e demais familiares.

César Teles: Presente!

Belo Horizonte, 24 de fevereiro de 2016
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania

Sobre César Teles (1944 - 2015):

      César Augusto Teles nasceu em 7 de julho de 1944, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Filho de Eustásio Telles e Geni Moreira Telles. Era ferroviário quando ingressou no Partido Comunista em 1962.

       César e sua esposa Amelinha eram responsáveis pela imprensa clandestina do PCdoB quando foram presos em São Paulo juntos dos dirigentes Carlos Nicolau Danielli, no dia 28 de dezembro de 1972. Levados para a OBAN, César, que já era diabético e tuberculoso, devido às bárbaras torturas que sofreu durante dias, entrou em estado de coma e levou muitos dias para se recuperar o que, apesar de seu peculiar bom humor, lhe deixou sequelas que carrega até os dias de hoje.

     Seus filhos Janaína e Edson e sua cunhada Crimeia, grávida de 8 meses, foram presos em seguida.

     Foram torturados e presenciaram o assassinato de Danielli pela equipe do então major Carlos Alberto Brilhante Ustra.

      No ano de 1975, César, já transferido para o Presídio do Barro Branco (SP), junto com outros 34 presos políticos escreveu o "Bagulhão", uma carta de denúncia das torturas sofridas pelos militantes. Além da importante riqueza de detalhes das mazelas sofridas, a carta traz uma lista de 233 torturadores, o que foi uma grande contribuição para a luta pelo fim da ditadura. Ficou preso até 1977.

FONTE: Infância Roubada - Crianças atingidas pela ditadura militar no Brasil, 2014.

Informações sobre a homenagem:

Ato em homenagem a Cesar Teles, militante político falecido em 28 de dezembro de 2015.

A família, amigas e amigos convidam todos para prestar suas homenagens.

Companheiro Cesar, presente, hoje e sempre!

Local: Câmara Municipal de São Paulo

Viaduto Jacareí, 100 - Salão Nobre - 8º andar 

Data: 26/02/2016 - 6ª feira - 18h30

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

NOTA DE REPÚDIO À ESCALADA DA REPRESSÃO E ASSASSINATOS CONTRA TRABALHADORES DO CAMPO EM RONDÔNIA


NOTA DE REPÚDIO À ESCALADA DA REPRESSÃO E ASSASSINATOS
CONTRA TRABALHADORES DO CAMPO EM RONDÔNIA

            O Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania (IHG-BH/MG) vem a público manifestar o mais veemente repúdio à situação de barbárie instalada em Rondônia pelo latifúndio, representado sobretudo por Carlos Faitaroni e sua Associação de Pecuaristas do Vale do Jamari; pelo governador do Estado, Confúcio Moura/PMDB; e pela Polícia Militar, comandada pelo Cel. Ênedy Dias. O governo Dilma Rousseff é igualmente responsável por manter a política de concentração de terras e de favorecimento incondicional ao agronegócio, a guerra generalizada contra os pobres, a criminalização das lutas dos trabalhadores e do povo.  Seu ouvidor agrário, Gercino da Silva, tornou-se preposto dos latifundiários com sua prática leniente e conivente em relação às barbaridades perpetradas em nome do agronegócio e do capital.  A postura do aparato midiático – que não mede esforços para reforçar o Estado, o latifúndio e o capital – completa o quadro.

            Sabemos que o massacre de trabalhadores do campo e comunidades indígenas é política de longo prazo em Rondônia e no Brasil – lembremos o massacre de Corumbiara/RO em 1995. A iniquidade da atual escalada de violência atingiu, mais uma vez, patamar absolutamente assombroso.  Senão, vejamos: de janeiro/2015 a fevereiro/2016 foram 50 assassinados no campo em todo o país – 21 deles em Rondônia, além de mais 3 casos de desaparecimentos. De dezembro do ano passado para cá aconteceram 6 assassinatos e 3 desaparecimentos na região do Vale do Jamari, transformada pelo latifúndio e o Estado em verdadeiro campo da morte. De 2007 a 2016 foram assassinados mais de 10 coordenadores e membros da Liga dos Camponeses Pobres na região.

 Há um conluio sistêmico da pistolagem com o governo, os latifundiários e a Polícia Militar. O terrorismo, a criminalização dos movimentos sociais e a política de extermínio se consolidam como método de governo.   Reiteramos o nosso repúdio a esta situação de barbárie.  Prestamos nossa homenagem às companheiras e companheiros que tombaram na luta contra o latifúndio, bem como àquelas e àqueles que continuam firmes nesta luta.

ABAIXO O TERRORISMO DO LATIFÚNDIO, DO ESTADO E DO CAPITAL!

PELO FIM DO APARATO REPRESSIVO!

ABAIXO O LATIFUNDIDÁRIO/PISTOLEIRO CARLOS FAITARONI
 E A ASSOCIAÇÃO DE PECUARISTAS DO VALE DO JAMARI!

ABAIXO O GOVERNADOR CONFÚCIO MOURA E O CEL. ÊNEDY DIAS! 

PELO FIM DOS ASSASSINATOS DE TRABALHADORES 
E DA CRIMINALIZAÇÃO DE SUAS LUTAS!

TERRA PARA QUEM NELA VIVE E TRABALHA!

Belo Horizonte, 22 de fevereiro de 2016
INSTITUTO HELENA GRECO DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA (IHG-BH/MG)
institutohelenagreco.blogspot.com.br

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

ARRECADAÇÃO E DISCOTECAGEM IMPROVISADA DURANTE O CARNAVAL NO INSTITUTO HELENA GRECO!


ARRECADAÇÃO E DISCOTECAGEM IMPROVISADA 
DURANTE O CARNAVAL NO INSTITUTO HELENA GRECO!
De sábado (06/02/2016) a terça-feira (09/02), às 12h.

R. Hermilo Alves, 290, Sta. Tereza - BH/MG.

Companheirxs,

Para quem for passar por Santa Tereza durante o carnaval, o Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania estará aberto, todos os dias, a partir de sábado, às 12h. 

Haverá cerveja (latão)refrigerante (copo)quibe vegano e camisetas da Ocupação Helena Greco - Bairro Zilah Spósito - BH/MG.

A arrecadação a partir da cerveja, refrigerante e quibe será destinada à manutenção do espaço e aos gastos com a militância, ou seja, sem fins lucrativos. 

A arrecadação a partir da camiseta da Ocupação Helena Greco será destinada à ocupação (comunidade/moradorxs).

Haverá discotecagem improvisada de músicas variadas e microfone aberto para informes, protestos e performances. 

Estamos abertos a propostas que interagem com os movimentos sociais e underground. Quem tiver interesse, favor entrar em contato: 31 9 9595 6683.

Contamos com o apoio de todas e todos!
Belo Horizonte, 05 de fevereiro de 2016.
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania.