"Estamos aqui pela Humanidade!" Comuna de Paris, 1871 - "Sejamos realistas, exijamos o impossível." Maio de 68

R. Hermilo Alves, 290, Santa Tereza, CEP: 31010-070 - Belo Horizonte/MG (Ônibus: 9103, 9210 - Metrô: Estação Sta. Efigênia). Contato: institutohelenagreco@gmail.com

Reuniões abertas aos sábados, às 16H - militância desde 2003.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

EXIBIÇÃO DO DOCUMENTÁRIO MADRES DE PLAZA DE MAYO - MEMÓRIA, VERDADE, JUSTIÇA

ENCONTRO COM O CINEASTA CARLOS PRONZATO

*Exibição do documentário MADRES DE PLAZA DE MAYO - Memória, Verdade, Justiça (40 min./ 2009) do diretor argentino-brasileiro Carlos Pronzato.

*Exposição do diretor e roda de conversa.
 
- SÁBADO, DIA 27 DE ABRIL DE 2013, ÀS 18:30H -
LOCAL:
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania/IHG
 - Rua Hermilo Alves, 290, bairro Santa Tereza - BH/MG
COMO CHEGAR : ônibus - 9103, 9210, sc01; metrô - descer na Estação Sta Efigênia


SINOPSE, POR CARLOS PRONZATO:

O documentário  MADRES DE PLAZA DE MAYO, memória, verdade, justiça do diretor Carlos Pronzato será exibido em Belo Horizonte no dia 27 de abril de 2013.
A Praça de Maio é o palco que abriga há mais de trinta anos, nas tardes de quinta-feira, as Madres que marcham e rondam, respectivamente, como Associação Madres de Plaza de Mayo e Madres de Plaza de Mayo – Linha Fundadora, em busca de memória, verdade e justiça. Contra o tempo e ao revés do ponteiro do relógio, elas desfilam com seus lenços brancos, redesenhando uma história que não pode ser esquecida.

Em 30 de abril de 1977, 14 mulheres fazem pública a “desaparição forçada” dos seus filhos, vítimas das ações genocidas do terrorismo de Estado da ditadura argentina (1976-1983). Esse plano sistemático do horror incluiu o seqüestro, a detenção em locais clandestinos, a tortura, a apropriação de menores, a desaparição seguida de morte.

O documentário resgata o testemunho das Mães da Praça de Maio que, 36 anos depois, continuam marchando diante da Casa Rosada pelos 30.000 desaparecidos mantendo vigente o reclamo por memória, verdade e justiça. Inclui depoimento de Adolfo Pérez Esquivel, Premio Nobel da Paz de 1980.

As Madres de Plaza de Mayo têm propagado seu exemplo de luta levando a sua solidariedade a outras mães de desaparecidos e presos políticos da América Latina e do mundo, participando ativamente nas lutas sociais dos que acreditam que uma ordem mundial mais justa é possível.
O documentário recebeu o Prêmio Especial do Júri na Jornada de Cinema Internacional da Bahia (2009) e obteve o Prêmio Roberto Rossellini, na Itália, no mesmo ano.

Direção, câmera e roteiro: Carlos Pronzato
Edição: Vitor Sarmento
Produção: La Mestiza Audiovisual
Duração: 40 minutos


Carlos Pronzato é diretor teatral, escritor e cineasta independente argentino residente no Brasil (Salvador/BA). Tem realizado, entre muitos outros, os seguintes documentários: “O Panelaço, a rebelião argentina”; “Bolívia, a guerra do gás”; “Bolívia, a guerra da água”; “Jallalla Bolívia, Evo Presidente!”; “A Rebelião dos Pinguins – estudantes secundaristas contra o sistema no Chile”; “Carabina M2, uma arma americana, Che na Bolívia”; “A Veracel no Abril Vermelho do MST”; “A Revolta do Buzú”; “Além do Jejum, as verdades do Velho Chico”; “Até Oxalá vai à guerra”; “Buscando a Salvador Allende”; “Fernando Lugo, de bispo a presidente do Paraguai”, "Carlos Marighella, quem samba fica quem não samba vai embora" e outros diversos documentários realizados no Brasil e no exterior sobre o mundo operário, ambiental, indígena, sem-tetos, sem-terras, estudantes etc.

http://www.facebook.com/#!/events/557528150937162/
 

quinta-feira, 11 de abril de 2013

SEMINÁRIO DIREITO DOS POVOS INDÍGENAS NA ATUALIDADE - DIA 15/04/2013.


    O Seminário "Direito dos Povos Indígenas na atualidade" será no dia 15 de abril de 2013, no auditório Maximum Adeodato na Faculdade de Direito da UFMG, Avenida João Pinheiro nº100, Centro. Realizado pelo Conselho Indigenista Missionário- CIMI e o Grupo de Estudos de Direito Indígena da UFMG- GEDIN, com apoio do Centro Acadêmico Afonso Pena- CAAP e a Comissão Pastoral da Terra- CPT.
                       Segue a programação, e abaixo uma breve apresentação e justificativa do evento. 

08h00min- Abertura
08h30min - Primeiro Painel: Violação dos Direitos Humanos;
(Eduardo- Cimi, representante Indígena, José Luiz Quadros e Heloísa Greco- IHG)
10h30min- Segundo Painel: Judicialização das demarcações de terra;
(representante do Cimi, representante Indígena, Pedro Andrade- ASF e Delze Laureano)
12h30min- Intervalo;
14h00min- Terceiro Painel: Políticas Públicas de Saúde e Educação;
(Benedito Prezia- Cimi, Eliana-IndígenaMario- GVC)
16h00min- Quarto Painel: Sustentabilidade e Meio Ambiente.
(representante Indígena, Alexandre-CPT, Rogério Duarte-UFMG, Frei Gilvander- Comitê Mineiro Contra Agrotóxicos-a confirmar)
Quanto à apresentação de cada "assessor", no dia podemos conjuntamente definir a ordem e o tempo de fala que poderá variar de 15 à 25min. O formato será de mesa redonda e contará com o GEDIN na coordenação do painel. Ainda estamos aguardando o Movimento Indígena confirmar quem estará na mesas.
O que nos motivou para a realização deste seminário:
Ao examinar a conjuntura indigenista brasileira nos últimos anos, salta aos olhos a intensificação de campanhas contra os direitos indígenas.
No ano de 2013 o foco central permanece na economia como meio e fim na estratégia governamental de inclusão social. A concepção do modelo em curso sugere a inclusão via mercado. Já não se trata de um modelo de transformação, com reformas estruturais, mas de aderência à lógica produtivista-consumista e mitigação da pobreza através de programas e políticas sociais compensatórias.
Temas estruturantes do social como saúde, educação, saneamento, moradia, reforma agrária, demarcação de terras indígenas, questão ambiental, entre outros, fazem parte da retórica discursiva-política, mas não se traduzem em políticas efetivas de governo.
Na avaliação dos defensores dos direitos indígenas, a razão por haver um retrocesso das políticas indigenistas, inclusive quanto à demarcação, está na opção pelo modelo desenvolvimentista para o campo e para as florestas adotado pelos governos nesta última década.
Diariamente acompanhamos uma chuva de investida contra os direitos indígenas, sobretudo a invasão de seus territórios, especialmente pelo próprio Governo Federal com seus investimentos cada vez maiores em obras como as do PAC.
Depois das graves violações aos Direitos Humanos sofridos pelas comunidades indígenas durante a Ditadura Militar, houve uma tomada de consciência desses povos no sentido de se reconhecerem enquanto sujeitos de direitos com suas devidas especificidades, uma vez que sua cosmovisão se diferencia da não indígena.
Na Constituinte, tiveram um papel fundamental na construção de um capítulo próprio, que assegurasse sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam.
Apesar dos avanços conquistados, o modelo econômico e social pensado pelos indígenas vai de encontro aos modelos de desenvolvimento econômico adotados pelos governos que se seguiram, levando à flexibilização dos direitos específicos desses povos.
O Seminário pretende debater as causas e consequências dessa flexibilização, e será dividido em quatro grandes eixos,  propondo um diálogo entre os ouvintes e os palestrantes a respeito dos pontos mais polêmicos. Quais sejam: Violação dos Direitos Humanos; Judicialização das demarcações de terra; Políticas Públicas; Sustentabilidade e Meio Ambiente.
Este seminário tem como objetivo geral propiciar um espaço de debate e reflexão contando com a presença de representantes das comunidades indígenas, para promover um intercâmbio destes com a comunidade acadêmica e os demais interessados na causa.
E ainda, como objetivos específicos, pretende:
  • Promover novas discussões acerca da questão indígena e o Direito, tanto no meio acadêmico, quanto na sociedade, adotando uma visão multidisciplinar inerente à área;
  • Desmistificar a visão historicamente construída que se tem do índio;
  • Apresentar através dos próprios atores a sua realidade;
  • Aprofundar a reflexão sobre o papel do Estado e da sociedade frente esta problemática;
  • Evidenciar como certas políticas socioeconômicas podem afetar negativamente a vida desses povos;
  • Demonstrar a importância da preservação da identidade e cultura indígena como parte integrante da formação da identidade brasileira;
  • Incentivar atividades de pesquisa e extensão direcionadas à temática;
  • Possibilitar o contato entre os interessados pelo tema, viabilizando a troca de experiências entre estudantes, profissionais da área e indígenas de diferentes povos de Minas Gerais;
  • Divulgar as atividades realizadas pelo Grupo de Estudos em Direito Indígenas- GEDIN.
Atenciosamente,
Caromi Oseas
Cimi Leste e Gedin

sábado, 6 de abril de 2013

ATO EM HOMENAGEM AO COMPANHEIRO RENATO - TERÇA, DIA 09 DE ABRIL DE 2013 - JAURU / RONDÔNIA

 



















O Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania - IHG/BH apoia esta homenagem e estará presente. COMPANHEIRO RENATO: PRESENTE!!!