sexta-feira, 27 de junho de 2014

Protesto contra as prisões de manifestantes!!! 26/06/2014

REALIZADO O PROTESTO CONTRA AS PRISÕES DE MANIFESTANTES!!! PELA LIBERTAÇÃO DxS PRESxS POLÍTICxS!!!

O protesto foi realizado ontem,quinta-feira, dia 26/06/2014, às 17h, em frente ao CERESP/CENTRO-SUL (antigo DOPS - centro de tortura da ditadura). A concentração se deu no Monumento à resistência e à Luta pela Anistia em Minas Gerais (canteiro central da Av. Afonso Pena, em frente ao CERESP/CENTRO-SUL).

Dia 26 de junho/2014 foi Dia Internacional contra a tortura e 46 anos da  Passeata dos Cem mil - 1968/RJ.

O protesto foi convocado pela Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça-MG para lutar contra a repressão, contra a criminalização dos protestos, contra a criminalização dos movimentos sociais e para exigir a libertação imediata dxs presxs políticxs. 

Foram homenageados os mortos e desaparecidos políticos da época da ditadura e os quatro companheiros mortos pela PM, em BH, em junho/2013: Douglas Henrique de Oliveira Souza, Luiz Felipe Aniceto de Almeida, Luís Estrela e Lucas Daniel Alcântara Lima. Foi denunciada a morte do menino Luís Felipe Rangel Bento, 3 anos, assassinado no morro da Quitanda (Rio de Janeiro) pela PM com tiro de fuzil no rosto.

No ato, houve a defesa da libertação imediata de Rafael Braga Vieira (preso no Rio de Janeiro) e de Rafael Marques Lusvarghi e Fábio Hideki Harano ( presos em São Paulo). Em São Paulo também houve manifestações pela libertação dxs presxs políticxs. 

Estiveram presentes indivíduos, coletivos, entidades e organizações que participam da Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça-MG e outros movimentos. 

Liberdade imediata para Calu e Igor!!! Liberdade imediata para Rafael Marques Lusvarghi e Fábio Hideki Harano!!! Liberdade imediata para Rafael Braga Vieira!!!

Toda solidariedade e à Karinny!!! 

Toda solidariedade aos familiares do menino Luís Felipe Rangel Bento e aos moradores do morro da Quitanda, onde aconteceu o assassinato. 

Abaixo a repressão! Pela liberdade de manifestação e expressão!

- Pelo fim das leis repressivas que criminalizam manifestantes! Pelo fim dos processos! Pelo trancamento de todas as ações penais contra presas e presos em manifestações!

- Pela libertação das presas e dos presos políticos das Jornadas de Junho/2013, das manifestações do 7 de setembro/2013 e das manifestações Anticopa /2014!

Belo Horizonte, 27 de junho de 2014
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania - IHG


Leiam a nota da FIMVJ/MG (24/06/2014):
Abaixo: Fotos/arquivo - IHG




quarta-feira, 25 de junho de 2014

ABAIXO A REPRESSÃO! LIBERDADE IMEDIATA PARA OS MANIFESTANTES CALU E IGOR! TODA SOLIDARIEDADE À KARINNY, PRESA E ESPANCADA PELA PM! Nota da FIMVJ/MG - 24/06/2014


ABAIXO A REPRESSÃO! LIBERDADE IMEDIATA PARA 
OS MANIFESTANTES CALU E IGOR!
 TODA SOLIDARIEDADE À KARINNY, PRESA E ESPANCADA PELA PM!

            Nós, da Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça/FIMVJ-MG,vimos a público manifestar o mais veemente repúdio à repressão que tem se abatido sobre as manifestações anticopa em todo o país.  Em Belo Horizonte, a feroz repressão aos protestos do dia 12/06/2014 (abertura da Copa) e do dia 14/06/2014 (primeiro jogo em BH) constitui uma das maiores demonstrações do terror de Estado já vistas nesta capital. No dia 14/junho, o cerco à manifestação mobilizou cinco mil policiais militares, só no entorno da Praça Sete. A cidade foi transformada, mais uma vez, em praça de guerra e em território de exceção – propriedade da FIFA e do capital. Repressão selvagem, revistas truculentas indiscriminadas, espancamentos, balas de borracha a queima roupa, gás de pimenta nos olhos de pessoas já contidas foram práticas sistemáticas. Grande parte dos policiais, além de fortemente armados, portava câmeras em seus capacetes – muitos deles não portavam identificação.    Vários jovens – pelo simples fato de serem jovens – foram revistados até cinco vezes no mesmo dia e tiveram seus documentos fotografados pela polícia.   Em São Paulo, no dia 23/06/2014, a polícia deu início à verdadeira caçada de manifestantes do Movimento Passe Livre, acirrando o processo de criminalização do movimento.

            Em Belo Horizonte, onze manifestantes foram detidos – entre eles, um adolescente. Por estar registrando a manifestação e a repressão, a companheiraKarinny foi presa por dois dias e espancada pela Polícia Militar até perder a consciência.  A companheira Calu e o companheiro Igor continuam presos no CERESP/Centro Sul e no CERESP/Gameleira, respectivamente.  Exigimos a imediata libertação de Calu e Igor. Prestamos toda a solidariedade à Karinny.

            Lembramos ainda o terrível saldo das jornadas de junho-julho/2013 e da Copa/FIFA. Em todo o país, centenas de manifestantes foram indiciados por saírem às ruas para protestar; cerca de vinte pessoas foram mortas pela repressão.  O ajudante de pedreiro Amarildo Souza – assassinado pela UPP da Rocinha – Rio de Janeiro, continua desaparecido.  Também no Rio, Rafael Braga Vieira, 25 anos, negro, morador de rua, foi condenado e cumpre cinco anos de prisão por portar produtos de limpeza. Em Belo Horizonte e na região metropolitana, quatro jovens foram mortos pela repressão: Douglas Henrique de Oliveira Souza, Luiz Felipe Aniceto de Almeida, Luís Estrela e Lucas Daniel Alcântara Lima.   Destacamos que dezenas de operários foram mortos e sofreram acidentes de trabalho durante a construção dos estádios e arenas da FIFA. Da mesma forma, as obras do PAC – como Jirau e Belo Monte – foram militarizadas: há dezenas de trabalhadores desaparecidos e presos. Há ainda dezenas camponeses presos por lutarem contra o latifúndio que tem matado milhares deles ao longo das duas últimas décadas, no Brasil. Todas estas mortes constituem responsabilidade do governo federal (PT, PMDB, PCdoB) da presidente Dilma Rousseff, do governo estadual de Anastasia/Aécio, do governo municipal de Márcio Lacerda e demais governos estaduais e municipais.

 A militarização da cidade se mantém e quer se perpetuar. A escalada da repressão segue seu curso. Leis repressivas contra manifestantes se multiplicam: a Assembleia Legislativa de Minas Gerais acaba de aprovar, inclusive, lei que proíbe as máscaras, que constituem instrumento de defesa dos manifestantes. Fica cada vez mais evidente que vivemos sob um Estado de exceção permanente que reproduz e leva às máximas consequências os métodos da ditadura militar. É o mesmo Estado que mantém fechados os arquivos da repressão e que impede a responsabilização e punição dos torturadores e assassinos de opositores durante a ditadura militar – crimes de lesa humanidade, portanto inafiançáveis, imprescritíveis e inanistiáveis. Este Estado incorpora o totalitarismo do mercado e do capital, que tem na sua essência a repressão desenfreada, a criminalização da juventude, a guerra generalizada contra os pobres, contra as lutas dos trabalhadores e contra os movimentos sociais. São estes os princípios da doutrina de pacificação – tributária da Doutrina de Segurança Nacional - como política de Estado.  A polícia que reprime manifestantes mata pobre todo dia.  Aí estão três casos recentes, que tiveram maior visibilidade: a auxiliar de limpeza Cláudia Silva Ferreira, 38 anos, morta por policiais do 9º BPM e arrastada por sua viatura em Madureira-Rio de Janeiro, em 16/04/2014; o dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira (DG) e o menino Mateus, assassinados pela UPP do Morro Pavão – Pavãozinho, Rio de Janeiro, em 22/04/2014.

A escalada da repressão, no entanto, não consegue conter a realização das manifestações: lutar contra a opressão é direito do qual os trabalhadores, a juventude e o povo não abrem mão. Em todo o Brasil são realizados protestos anticopa, minimizados pelo aparato midiático. Em junho/2014, estudantes da UFMG ocuparam a reitoria para impedir a militarização do campus, ocupado pelo aparato repressivo durante as jornadas de junho/2013. Além disso, houve aumento exponencial das greves de trabalhadores e das lutas estudantis em todo o país, também elas reprimidas com a selvageria típica do capital. Este tem à sua disposição o aparato midiático e o aparato policial-militar e jurídico.  Em São Paulo, quarenta e dois metroviários grevistas foram demitidos. Ainda em São Paulo, rodoviários grevistas também foram demitidos. Exigimos a readmissão imediata de todos os companheiros demitidos.

Somente a luta da classe trabalhadora, da juventude e do movimento popular terá condições de combater a exploração e opressão do Estado.  Esta batalha deve ser travada na perspectiva da luta de classes: com radicalidade e com independência em relação aos governos, ao Estado, aos patrões e à institucionalidade.  Demarcamos com setores do movimento – como o Comitê Popular dos Atingidos pela Copa/COPAC e a Assembleia Popular Horizontal/APH de BH/MG- que adotam práticas, autoritárias, oportunistas, jurisdicistas e pelegas.  Tais setores se deixam levar pela ilusão de que tudo pode ser resolvido somente através do aparato jurídico. Acreditam que pode haver interlocução com a institucionalidade – até com o governador Anastasia! Fazem acordo e formam comissão em conjunto com a polícia (desde 2013), esta polícia que trata manifestantes, trabalhadores, sem-teto, jovens e grevistas como inimigos internos a serem eliminados.  

LIBERDADE IMEDIATA PARA CALU E IGOR! 
TODA SOLIDARIEDADE À KARINNY!

 Abaixo a repressão! Pela liberdade de manifestação e expressão!
·                Pelo fim das leis repressivas que criminalizam manifestantes! Pelo fim dos processos! Pelo trancamento de todas as ações penais contra presas e presos em manifestações!
·                Pela libertação das presas e presos das Jornadas de Junho/2013, das manifestações do 7 de setembro/2013 e das manifestações  anticopa /2014!
·                Pelo fim da criminalização dos pobres! Pelo fim da criminalização da luta dos estudantes! Pelo fim da criminalização da luta dos trabalhadores da cidade, do campo e do movimento popular!
·             Pelo fim das torturas e das execuções! Pelo fim do genocídio dos jovens, negros, indígenas e pobres!  
·             Fora a FIFA!
 Pela luta independente, realizada pela classe trabalhadora e pelo movimento popular, em relação ao Estado, aos governos, aos patrões e à institucionalidade!
Belo Horizonte, 24 de junho de 2014

 FRENTE INDEPENDENTE 

PELA MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA/ FIMVJ-MG
 frentemvj.blogspot.com.br

sexta-feira, 20 de junho de 2014

PROTESTO CONTRA AS PRISÕES DE MANIFESTANTES!!! PELA LIBERTAÇÃO DxS PRESxS POLÍTICxS!!!
























PROTESTO CONTRA  AS PRISÕES DE MANIFESTANTES!!! 

PELA LIBERTAÇÃO DxS PRESxS POLÍTICxS!!!

Quinta-feira, dia 26/06/2014, às 17h
LOCAL: em frente ao CERESP/CENTRO-SUL (antigo DOPS - centro de tortura da ditadura) 
Av. Afonso Pena, 2351, Funcionários - BH/MG 

Liberdade imediata para Calu e Igor!!!  

Toda solidariedade à Karinny, detida e espancada  pela Polícia Militar até perder a consciência!

Abaixo a repressão! Pela liberdade de manifestação e expressão!
   - Pelo fim das leis repressivas que criminalizam manifestantes! Pelo fim dos processos! Pelo trancamento de todas as ações penais contra presas e presos em manifestações!
 -  Pela libertação das presas e dos presos políticos das Jornadas de Junho/2013, das manifestações do 7 de setembro/2013 e das manifestações Anticopa /2014!

quinta-feira, 5 de junho de 2014

EXIBIÇÃO DO DOCUMENTÁRIO: CALABOUÇO 1968 - UM TIRO NO CORAÇÃO DO BRASIL , DIA 10/06/2014






















ENCONTRO COM O CINEASTA 
CARLOS PRONZATO

Exibição do documentário/2014:
Calabouço 1968 - um tiro no coração do Brasil (58 min.)
Direção e roteiro: Carlos Pronzato
Produção executiva: Paulo Gomes Neto e Geraldo Sardinha
Diretora de produção: Cristiane Paolinelli
Direção de fotografia: Edna Calheiros
Montagem: Juca Badaró
Trilha sonora: Sérgio Ricardo.
Produtora: La Mestiza Audiovisual

Sinopse fornecida pela produção do documentário:
"Em 28 de março de 1968, a ditadura civil-militar de 1964, através da Polícia Militar do Rio de Janeiro, invadiu o Restaurante Central dos Estudantes, conhecido como Calabouço, e assassinou o jovem estudante Edson Luis de Lima Souto com uma bala no coração. O assassinato serviu como o estopim que desencadeou uma onda de protestos e indignação em todo o país, culminando com a histórica “Passeata dos 100 mil”. O documentário relata os fatos históricos com depoimentos comoventes dos protagonistas da época e resgata um dos episódios mais dramáticos, como parte daquelas memoráveis lutas travadas pelo movimento estudantil contra a ditadura."

*Exposição do diretor e roda de conversa 

TERÇA-FEIRA, DIA 10/06/2014, ÀS 18H30
Local:Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania/IHG
-Rua Hermilo Alves, nº 290, Bairro Santa Tereza - BH/MG


Evento em rede social:
https://www.facebook.com/events/1429607163971526/?context=create&ref_dashboard_filter=upcoming&source=49

Teaser do documentário "Calabouço - 1968, um tiro no coração do Brasil".