A LUTA
PELA ANISTIA NO BRASIL
Sábado, dia 05/09/2020 – de 17:00 às 19h
Encontro
virtual – Acesse:
https://meet.google.com/nsj-kemq-ogy
- 41 anos da lei de anistia parcial e restrita: por uma Anistia Ampla,
Geral e Irrestrita!
- Mulheres em Luta: o Movimento
Feminino pela Anistia;
- 30 anos da abertura da Vala de Perus.
- Mislele Souza da Silva:
Mestra em História pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Autora
do livro Mulheres em Luta: o Movimento
Feminino pela Anistia.
https://editoracrv.com.br/produtos/detalhes/34688-mulheres-em-luta-bro-movimento-feminino-pela-anistia
“O livro trata da luta pela anistia empreendida pelo Movimento Feminino
Pela Anistia (MFPA) a partir do ano de 1975. Para tal análise, refletimos sobre
os meandros da ditadura, a formação do MFPA, sua atuação e as variadas
possibilidades de luta, especificamente através da atuação de Therezinha
Zerbine e Helena Greco”.
- Suzana
Lisboa:
Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos. Foi militante
da Ação Libertadora Nacional (ALN) e do Comitê Brasileiro pela Anistia – Seção Gaúcha
(CBA/RS). Viúva de Luiz Eurico Tejera Lisboa, desaparecido cujo corpo foi localizado por ela, em 1979, no Cemitério
Dom Bosco, Perus, São Paulo.
O
Monumento aos Mortos e Desaparecidos Políticos na Vala de Perus:
"Aqui os ditadores tentaram esconder
os desaparecidos políticos, as vítimas da fome, da violência do estado
policial, dos esquadrões da morte e, sobretudo os direitos dos cidadãos pobres
da cidade de São Paulo. Fica registrado que os crimes contra
a liberdade serão sempre descobertos".
- Mediação - Heloisa Greco
(Bizoca):
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania. Foi
uma das fundadoras do Movimento Feminino pela Anistia/MG (1977), do Comitê
Brasileiro pela Anistia/MG (1978) e do Movimento Tortura Nunca Mais/MG (1985).
Fez parte da Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça/MG
(2012-2016).
A Luta pela
Anistia no Brasil:
No dia 28 de agosto deste ano a lei de anistia parcial
(lei 6683/1979) completou 41 anos. Ela só foi possível a partir de forte
pressão dos movimentos de luta contra a ditadura militar (1964-1985), os quais
exigiam Anistia Ampla, Geral e Irrestrita. A ditadura, no entanto, impôs uma
anistia restrita e parcial - muitas das vítimas do regime não foram anistiadas.
Concedeu, por outro lado, anistia total e automática para os agentes do Estado
que perpetraram crimes contra a humanidade: torturas, assassinatos,
desaparecimentos forçados, ocultação de cadáveres. Tais crimes, todos sabemos,
são universalmente inafiançáveis, imprescritíveis e inanistiáveis.
Instituto Helena
Greco de Direitos Humanos e Cidadania – Belo Horizonte/MG
https://www.facebook.com/events/321252219310252