No dia 7 de outubro
o aumento no metrô de Santiago deu início a um levante popular que já dura 4
meses. Espalhados por todo território, milhões de chilenos estão nas ruas
pedindo por direitos básicos, a renúncia do presidente Piñera e uma nova
constituição, visto que a vigente AINDA é a mesma da Ditadura Militar de
Pinochet (1973-1990). Os últimos 30 anos governados em prol de uma elite
econômica resultaram em uma desigualdade social absurda: o 1% mais rico detém
25,6% da riqueza nacional e o 10% mais rico é dono de praticamente ⅔ do Chile*. Aqui no Brasil, muito se fala sobre a economia chilena,
constantemente utilizada pelo atual governo como inspiração, mas pouco ouvimos sobre suas consequências como a crescente desigualdade e o atual levante popular.
Gravamos um dia de protesto e reunimos materiais informativos sobre a
resistência da atual ditadura chilena para propor esta conversa. Vai ser no dia 4 de março, às 19 horas, no
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania @institutohelenagreco
Rua Hermilo Alves, nº 290, Belo Horizonte, esperamos todes.
*Fonte: Comisión
Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL), Panorama Social de América
Latina, 2018 LC/PUB.2019/3-P, Santiago, 2019, página 62. Disponible en: https://repositorio.cepal.org/bitstream/handle/11362/44395/11/S1900051_es.pdf
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