Grandes manifestações protagonizadas por entidades
de Direitos Humanos, movimentos populares, sindicatos e organizações de
esquerda tomaram as ruas de toda Argentina nesta última quinta-feira, 24 de
março, Dia da Memória.
Em Mar del Plata, apesar do tempo chuvoso,
a manifestação contou com dezenas de organizações e mais de 30 mil pessoas. A
marcha teve como lema: Seamos memoria en
las calles. A manifestação é a primeira, desde o início da pandemia,
convocada por todas as organizações que promovem a marcha anual em Memória da
luta contra o golpe genocida argentino. Nesse momento de transição, os
movimentos sociais reclamam outra vez o espaço das ruas para a Memória e exigem
Verdade e Justiça.
A manifestação exigiu a abertura de todos
os arquivos da ditadura militar (1976-1983) e a punição de todos os
torturadores e repressores. Além disso, denunciou as perseguições e violências
policiais nos dias de hoje - exigiu a punição dos repressores de ontem e hoje.
A marcha ainda denunciou o acordo que o governo argentino tenta realizar com o
FMI e lembrou-se das vítimas da COVID-19.
¡30.000 compañeras y compañeros detenidos-desaparecidos,
presentes!
¡Restitución
de la identidad de las nietas y nietos!
¡Libertad
a las y los presos y presas políticas!
¡Tenemos 30.000 razones para decir no al acuerdo entre el gobierno y el FMI!
Mar del Plata, 27 de março de 2022
Notícia/Fotos: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – Belo Horizonte/MG.
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