quinta-feira, 19 de maio de 2022

DIA NACIONAL DA LUTA ANTIMANICOMIAL 2022 - BH/MG

Na quarta-feira, dia 18/05/2022, foi realizado, em Belo Horizonte/MG, o “Cortejo Antimanicomial - Desmascarando a hipocrisia: loucura é verso, e liberdade, poesia".

A concentração do ato foi na Praça Afonso Arinos. A passeata seguiu, junto com o desfile do bloco Liberdade ainda que tam-tam, pelas ruas do centro. Houve protesto em frente à sede do Conselho Regional de Medicina (CRM/MG), na Rua Timbiras. O encerramento foi na Avenida Afonso Pena com palco aberto em frente à Secretaria Municipal de Saúde.

Foi organizado pelo Fórum Mineiro de Saúde Mental, ASUSSAM (Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental - MG) e RENILA (Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial). Estavam presentes trabalhadoras/es em saúde mental, usuários, familiares, militantes da Luta Antimanicomial e dos Direitos Humanos.











POR UMA SOCIEDADE SEM PRISÕES E SEM MANICÔMIOS!

CRM NO SUS-BH, NÃO!

Belo Horizonte, dia 19 de maio de 2022

Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – BH/MG


segunda-feira, 16 de maio de 2022

DIA NACIONAL DA LUTA ANTIMANICOMIAL 2022

A ESCOLA DE SAMBA LIBERDADE AINDA QUE TANTAN TÁ DE VOLTA NAS RUAS DE BH. VENHAM COMEMORAR/MANIFESTAR CONOSCO, PARTICIPANDO DO CORTEJO ANTIMANICOMIAL "DESMASCARANDO A HIPOCRISIA: LOUCURA É VERSO, E LIBERDADE, POESIA".

 

DIA: 18 DE MAIO/2022 (QUARTA FEIRA)

HORÁRIO DA CONCENTRAÇÃO: 14 HORAS

LOCAL: PRAÇA AFONSO ARINOS (BH)


FONTE - Fórum Mineiro de Saúde Mental:


https://www.facebook.com/229120503955704/photos/a.229124823955272/1965034833697587/


@forummineiro


segunda-feira, 9 de maio de 2022

CRM NO SUS-BH, NÃO!


















PARA CONHECIMENTO E AMPLA DIVULGAÇÃO
Mais de 200 entidades, coletivos, instituições, projetos, associações, movimentos sociais, parlamentares, assinaram a Nota "CRM NO SUS-BH, NÃO!'' (link: https://shre.ink/Cpi), que será entregue ao Prefeito de Belo Horizonte, Sr. Fuad Noman.

FONTE - Fórum Mineiro de Saúde Mental:
https://www.facebook.com/F%C3%B3rum-Mineiro-De-Sa%C3%BAde-Mental-229120503955704/













domingo, 1 de maio de 2022

1º DE MAIO DE 2022: DIA INTERNACIONAL DE LUTA DA CLASSE TRABALHADORA

       Neste 1º de maio de 2022, mantém-se em ritmo de escalada o projeto de poder fascista e ultraliberal do governo genocida Bolsonaro (Partido Liberal)/Mourão (Republicanos). Sua essência é a tentativa de aniquilação definitiva dos direitos da classe trabalhadora, de suas conquistas e da memória de suas lutas. O Brasil – que voltou a ser o país da fome endêmica - se mantém invicto como campeão mundial em concentração de renda, desigualdade social, letalidade policial e destruição do meio ambiente. Foi o país que mais arrasou matas primárias em 2021. Tem um dos maiores índices de desemprego, arrocho salarial, carestia e inflação do mundo. Ao lado da política de privatização agressiva, a precarização do trabalho foi agudizada a tal ponto que o salário não é capaz sequer de garantir o mínimo necessário à sobrevivência física das/dos trabalhadoras/es – 40% da força de trabalho está na informalidade. Cresceu exponencialmente o número de casos de trabalho escravo e de trabalho infantil nas cidades, no campo, nas florestas. Nunca é demais repetir: as principais vítimas são sempre o Povo Negro e os Povos Indígenas – as mulheres são as mais atingidas. Este é o país que mais mata indígenas e pratica violências como estupro de mulheres e crianças indígenas no planeta. É também o país que mais mata defensores dos Direitos Humanos e trabalhadoras/es rurais em luta contra o latifúndio.

A necropolítica bolsonarista cumpre à risca os desígnios do ultraliberalismo: totalitarismo de mercado e terrorismo de Estado constituem a mesma coisa e se retroalimentam. A metade da população está literalmente a passar fome e quase 2/3 vivem no liminar da linha de miséria. Ao mesmo tempo, o agronegócio/latifúndio bate sistematicamente os próprios recordes em lucratividade: latifundiários não produzem alimentos, produzem commodities às custas da superexploração do trabalho precarizado e do trabalho escravo. Quem produz alimentos são a agricultura familiar e as/os trabalhadoras/es rurais em luta pela terra para quem nela trabalha.

   Assim como o agronegócio/latifúndio, o capital financeiro e as gigantes mineradoras e empreiteiras têm obtido lucros estratosféricos. Quatro bancos do país estão entre os 10 mais rentáveis do mundo. A genocida e ecocida Vale é a maior mineradora do planeta. Latifúndio, bancos e gigantes mineradoras e empreiteiras são tributários do genocídio institucional e do genocídio sanitário – ainda em curso, mas agora naturalizado.

    Aqui em Belo Horizonte e em Minas Gerais, a simultaneidade das recentes greves das/dos trabalhadoras/es em Educação das redes municipal e estadual do ensino básico e superior (UEMG e UNIMONTES) escancarou uma realidade nacional: as trabalhadoras/es são consideradas/os inimigas/os pelos governos e patrões. A prefeitura de Belo Horizonte se recusou a pagar o Piso Salarial Profissional Nacional determinado constitucionalmente, avançou na ofensiva de acabar com o plano de carreira da categoria e excluiu totalmente as/os aposentadas/os do limitadíssimo e insuficiente acordo proposto. O então prefeito Kalil (PSD) se recusou a negociar, como sempre. No seu último dia na prefeitura, a tropa de choque da guarda civil municipal espancou ferozmente as/os grevistas – dezenas ficaram feridas/os, houve risco de morte e prisão do sindicalista Wanderson Rocha. A mesma coisa aconteceu em 2018, quando as professoras da Educação Infantil foram espancadas pela tropa de choque da polícia militar. O novo prefeito Fuad (PSD) mantém a mesma postura. Nomeou para secretaria de saúde Claudia Navarro, do Conselho Regional de Medicina, a qual tem atuado de forma eminentemente negacionista, privatista, anti-SUS e contra a luta Antimanicomial.

O governo estadual bolsonarista Romeu Zema (Novo) nunca negociou com a categoria da Educação/MG, desde 2019, quando ele assumiu. Mandou reprimir e espancar grevistas em todo o estado. Recusou-se a pagar o Piso Salarial Profissional Nacional diante da luta combativa da categoria, mesmo depois da derrubada de seu veto na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em votação quase unânime. Depois da derrubada do veto, o governador não sancionou a lei e a ALMG a promulgou. Com isto, Zema judicializou contra o pagamento do Piso. A categoria se mantém em estado de greve com paralisação e manifestação na Cidade Administrativa/MG no dia 06/05/2022. Zema empenhou estes quatro anos em sistemática escalada da privatização e militarização das escolas – parceria com as Forças Armadas e bancos como o Itaú/Unibanco, o qual está entre os 10 mais rentáveis do mundo. Romeu Zema tem feito o desmonte e a precarização totais da infraestrutura das escolas, desqualificando sistematicamente as/os profissionais de ensino.

        As greves das/dos trabalhadoras/es em Educação terminaram, mas as categorias continuam  mobilizadas, em luta por seus direitos não efetivados. Professoras/es da rede particular de Minas Gerais fizeram assembleia neste sábado (30/04) com indicativo de greve da categoria. Trata-se da luta contra os péssimos salários e condições de trabalho impostos pelo multimilionário sindicato patronal. 

As/os metroviárias/os da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), em Belo Horizonte, continuam em greve desde 21/03. Lutam contra a privatização do metrô e pela garantia de não demissão de 1.600 trabalhadoras/es concursadas/os, Privatização e ameaça de demissões constituem iniciativa de Paulo Guedes e Bolsonaro.

Também as/os servidoras/es públicas/es federais estão em mobilização permanente, com indicação de greve geral da categoria para maio.

A luta de todas/os é uma só: o combate à superexploração, ao arrocho, ao congelamento salariais, à opressão, à fome, ao necroliberalismo. É este o legado do bolsonarismo: violações dos Direitos Humanos, terrorismo de Estado, genocídio institucional, ecocídio, privatizações, totalitarismo de mercado. Trata-se de política fascista de terra arrasada em todos os níveis – método de governo e política de Estado que têm como núcleo destruição continuada e morte.

Só a luta combativa e autônoma da classe trabalhadora e demais exploradas/os poderá combater este legado nefasto. Esta luta é necessariamente Antirracista, Anticolonial, Antifascista, Anticapitalista. É também Feminista, Antipatriarcal, Antilgbtqia+fóbica. É preciso resgatar as energias classistas e emancipatórias da história do Dia Internacional das/os Trabalhadoras/es!

VIVA A LUTA INDEPENDENTE E COMBATIVA DA CLASSE TRABALHADORA!

POR UM 1º DE MAIO SEM CONCILIAÇÃO – SEM PELEGO E SEM PATRÃO!

ABAIXO AS PRIVATIZAÇÕES E O NEOLIBERALISMO!

FASCISTAS E CAPITALISTAS: NÃO PASSARÃO!

Belo Horizonte, 1º de maio de 2022

Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – BH/MG