No
dia 22 de dezembro de 1988, Chico Mendes, conhecido sindicalista, militante das
causas populares no campo, das lutas pela preservação das florestas e do meio
ambiente, foi assassinado.
Em
31 de março de 1989, o exército prestou homenagens a torturadores agentes da
ditadura. Eles receberam a mais alta comenda desta arma, a Medalha do Pacificador. A solenidade foi realizada no antigo
DOI-CODI/RJ, conhecido centro de torturas, localizado no quartel da Polícia do
Exército do Rio de Janeiro. Em repúdio a este absurdo o Grupo Tortura Nunca
Mais/RJ criou a sua própria medalha para homenagear pessoas e entidades que
tenham participado na luta contra a ditatura, na luta contra a tortura, nas
lutas de resistência, na defesa dos Direitos Humanos, dos Povos Indígenas e do
Povo Negro.
Com
a Medalha Chico Mendes de Resistência,
o Grupo Tortura Nunca Mais/RJ homenageia pessoas e entidades nacionais ou
internacionais, por suas lutas na defesa do direito à vida, por uma sociedade
plural, fraterna e sem torturas, reafirmando sua dignidade e sua memória. Vem
sendo cumprida desde 1989, anualmente, no dia 1º de abril, em repúdio ao golpe
de 1964, ou em data próxima.
Em
abril de 1995, Dona Helena Greco, referência da luta pelos Direitos Humanos, recebeu
a Medalha Chico Mendes de Resistência.
Muitas
entidades de Direitos Humanos participam da escolha das/os homenageadas/os. Neste
ano, no dia 03 de abril de 2023, acontece na Capela Ecumênica da UERJ, às 18:00
horas.
PELA
VIDA, PELA PAZ, TORTURA NUNCA MAIS!
Belo Horizonte, 02 de abril de 2023
Instituto Helena Greco de Direitos
Humanos e Cidadania - BH/MG
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