"Estamos aqui pela Humanidade!" Comuna de Paris, 1871 - "Sejamos realistas, exijamos o impossível." Maio de 68

R. Hermilo Alves, 290, Santa Tereza, CEP: 31010-070 - Belo Horizonte/MG (Ônibus: 9103, 9210 - Metrô: Estação Sta. Efigênia). Contato: institutohelenagreco@gmail.com

Reuniões abertas aos sábados, às 16H - militância desde 2003.

terça-feira, 21 de maio de 2013

4º MAIO DE RESISTÊNCIA - SÁBADO, DIA 25 DE MAIO/2013, ÀS 16H

IVº MAIO DE RESISTÊNCIA !!!
A LUTA DA CLASSE TRABALHADORA CONTRA 
A OPRESSÃO E A EXPLORAÇÃO CAPITALISTA.
NESTA EDIÇÃO:
-GREVE UNIFICADA DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE BELO HORIZONTE
-OCUPAÇÕES  DE BELO HORIZONTE
-OPERÁRIOS DO JIRAU/RODÔNIA
-TRABALHADORAS TERCEIRIZADAS DA USP

PAINÉIS:
> GREVE DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE BELO HORIZONTE  
-Prof. Luiz Roberti/Comando Unificado de Greve e Sind-Rede.
> LUTA E RESISTÊNCIA DAS OCUPAÇÕES CAMILO TORRES E IRMÃ DOROTHY 
 -Lacerda/Coordenação da Camilo Torres, CSP-Conlutas e Fórum Permanente de Solidariedade às Ocupações-BH.
> LUTA DOS OPERÁRIOS DO JIRAU/RONDÔNIA
-Um operário do Jirau e Gerson Lima/Liga Operária.
> LUTA DAS TRABALHADORAS TERCEIRIZADAS DA USP 
-Flávia Vale/Pão e Rosas (LER-QI e Indepedentes ).

APÓS O DEBATE:
> MÚSICA AMBIENTE - CANÇÕES REVOLUCIONÁRIAS, MPB DE PROTESTO, MÚSICA  LATINO-AMERICANA E OUTRAS.
> MATERIAIS ALTERNATIVOS + SEBO (LIVROS E VINIS ) + LIVRO DAS MÃES DE MAIO/ SP  + TORTA VEGAN.  

MAIO DE RESISTÊNCIA é umas das atividades  periódicas de  formação realizadas pelo IHG para  membros, apoiadores,  militantes em geral e visitantes.Estas contam com a presença  dos movimentos  classistas e populares, dos movimentos sociais e políticos, das organizações libertárias e de esquerda.O  Maio de Resistência do IHG reflete a vontade de realização de um 1º de maio de luta em BH e de um mês inteiro de  luta autogestionária e classista, com unidade e horizontalidade.

SÁBADO, DIA 25 DE MAIO/2013, ÀS 16H
INSTITUTO HELENA GRECO DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
Rua Hermilo Alves, 290, Santa Tereza - BH/MG
Onibus:9103,9210 e sc01; Metrô: Estação Sta Efigênia
institutohelenagrecoblogspot.com

Evento no facebook:
https://www.facebook.com/events/128094600722703/?ref=22









sexta-feira, 10 de maio de 2013

DEBATE : A LUTA DOS TRABALHADORES E DA JUVENTUDE POR MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA - DIA 14/05/2013

 
 
 

DIA DAS MÃES CONTRA OS DESPEJOS - COMUNIDADES CAMILO TORRES, IRMÃ DOROTHY E ELIANA SILVA

 
 

7 ANOS DO MOVIMENTO MÃES DE MAIO - 11 DE MAIO DE 2013

É NESTE SÁBADO!!!
 
CONVOCAÇÃO GERAL A@S VERDADÊR@S: É NESTE SÁBADO (11/05), NA BAIXADA SANTISTA!!!

A partir das 9hs, no Sambódromo da Zona Noroeste de Santos-SP!

* Sairão 2 ônibus gratuitos de São Paulo para a Baixada Santista, ida e volta: do Terminal Jabaquara e do Centro de Osasco (Estação Osasco CPTM)

7 ANOS DO MOVIMENTO Mães de Maio, VÉSPERA DO DIA DAS MÃES GUERREIRAS DE MAIO - NA LUTA POR JUSTIÇA E PAZ!!!
homenagem às vítimas de Maio de 2006 e a todos DJs e MCs assassinados na Baixada... Santista: MC felipe boladao, DJ Felipe (2010), MC Duda do Marapê (2011), Mc Primo, Mc Careca Oficial (2012), DJ Láh (2013) e tod@s: Salve sua Memória Viva!

RAP E FUNK RESPONSA

Crias da Baixada

Influência Positiva

Família DUCORRE

Lauren

MC Pekeno e MC Barriga

MC Pelú e MC Matheus

Moysés A286 - Oficial.

Teresa Clemente - PRETA RARA

Rhéus

Sub-Elevação

Yzalú

TEATRO POPULAR

Trupe Teatro Olho da Rua

RÁDIO COMUNITÁRIA
Rádio da Juventude e Várzea Livre

BREAK & GRAFITTI

LOCAL: Sambódromo da Zona Noroeste de Santos-SP
HORÁRIO: Sábado (11/5), a partir das 9hs da manhã

* Favor levar doações de roupas, cobertores e comidas não perecíveis para as 350 famílias vítimas do incêndio na Vila Margariga - México 70

APOIOS:

Defensoria Pública
Educafro - Santos
MH2O Hip-Hop Organizado Organizado
Movimentação Hip-Hop Sim
Mutirão Cultural da Quebrada
Prefeitura Municipal de Santos
Sarau da Ademar
Sindest
SindSaude
Sintrasaude
Sind. dos Rodoviários - Santos
SETTAPORT
3M Digital

#MEMÓRIA, VERDADE, JUSTIÇA E LIBERDADE!
#SEM JUSTIÇA NÃO HÁ PAZ E AMOR REAL!
#DO POVO, PARA O POVO, PELO POVO!
#AQUI É NÓIS POR NÓIS MESM@S!

Um Salve Sempre Juntão com a Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência (RJ), Campanha Reaja ou Será Mort@ (BA), Rede 2 de Outubro, (013) - Movimentação Hip-Hop Baixada Santista, Rede Extremo Sul, Comitê Contra o Genocídio da Juventude PPP, Fórum Municipal de Hip-Hop, Campanha Contra o Genocídio, Cordão da Mentira, Perifatividade, AmoPaz, Cooperifa, Mop@t, Teatro Mágico, Mesquiteiros, Elo em Brasa, Quilombaque Perus, Sarau da Ocupa, Rede Viva Periferia Viva, Rede Livre Leste, Sarau do Fórum, Sarau Rap, Família Rap É Compromisso, MH2R, Família Rap Nacional, Sarau na Quebrada, Encontro de Utopias, Sarau do Binho, União Popular das Mulheres, Sarau Suburbano, Pastoral Carcerária, Rede Não Te Cales, Direito no Cárcere, Sociedade Sem Prisões, Frente Anti-Prisional das Brigadas (MG), AMAFAVV-ES, ASFAB-BA, Comitê Goiano Contra Violência Policial, Círculo Palmarino, UNEAFRO, MNU, Comuna Força Ativa, Quilombo Raça e Classe, Campanha #Eu Pareço Suspeito?, Periferia Nossa Faixa de Gaza, Icarabe, Levante da Juventude, Coletivo Carrano Antimanicomial, Encontro Rap, Versão Popular, Anexo Verbal, Família Deeanto, Us Guerreiroz do Capão, Ag. Popular Solano Trindade, Sintonia Lado Sul, Negredo, Capão Cidadão, NSN, Rapper Pirata, D'Grand Stilo - Heliópolis, QI Alforria, Fino Du Rap, Sabota Jr., Tati Botelho, Marta Moura, Cia Kiwi de Teatro, Dolores Bocaberta, Brava Companhia, Trupe Lona Preta, Luta Popular, MTST, Assentamento Milton Santos - MST, Passe Livre, Coletivo DAR, Comboio, Moinho Vivo, Jairo Periafricania, Fábio Boca Di Quintal, Rapper Pirata, Extremo Leste Cartel, Vital Liberdade e Revolução, Zumaluma - Embú, B. Valente, Crônica Mendes, Záfrica Brasil, Família Mameluco-Afro-Brasileiro, Trilha $onora do Gueto, Umojá, Espírito de Zumbi, Núcleo Poder e Revolução, Repper Fiell Santa Marta, Núcleo de Familiares Cantagalo Pavão-Pavãozinho, Mães da Maré, Mães da Sé, Deley de Acari, Coletivo Levante Lutarmada, Grupo Tortura Nunca de SP e do RJ, Coletivo Merlino, Instituto Helena Greco, Cine Bijou Memória, Cine Ocupa, Ocupa Sampa, CDH Sapopemba, Tubarão Santos DuLixo, Suburbano Convicto, Banks Backspin, Rosana Bronks, Família Boogie Naipe, Família Bóia Fria, Família Daruê Malungo, Cia Os Crespos, Coletivo Mahins, Quilombage, Rede TVT, Passa Palavra, Família Desinformemonos, Núcleo Piratininga de Comunicação, Brasil de Fato, Rede Brasil Atual, SpressoSP, Lamparina Urbana, Maria Frô, Plínio Comenta, Blogueiras Feministas, Viomundo, Fórum, Rodrigo Vianna, Luis Nassif, Guerrêro CarlosCarlos Bola e Arte, Do Lado de Cá, Periferia em Movimento, Coletivo Vídeo Popular, NCA, Sacolão das Artes, Nosso Samba, Coletivo Zagaia, Quilombo, Caçandoquinha, Quilombo Rio dos Macacos, Uma Outra Opinião, Intersindical, Pastoral Sindical, Bancários-Santos, Coletivo CSOL, Portal Central Hip-Hop (DJ Corte Certu), Vereda Estreita, Sind. Urbanitários - Santos e região, Sinsprev, Mostra Luta, Xemalami, Rimatitude, Apocalipse Urbano, Procuru, ECLA - Espaço Cultural Latino-Americano, Assembléia Aty Guasú Guarani Kayowá, Brô MCs,
 
 
 

REPRESSÃO POLICIAL NAS COMUNIDADES CAMILO TORRES, IRMÃ DOROTHY E ELIANA SILVA - NOTA DO MLB

Nota do MLB sobre a repressão da polícia e da PBH
sobre as famílias das ocupações Eliana Silva, Camilo Torres e Irmã Dorothy  

Um trator com apoio do Batalhão de Choque chegou de surpresa com o objetivo de realizar o despejo das comunidades ...Eliana Silva, Camilo Torres e Irmã Dorothy. A polícia alegou que foi realizar a derrubada de apenas alguns barracos que estavam em construção (vale lembrar, de forma ilegal e sem mandato judicial). Independentemente dos motivos alegados pela PM, sua imensa truculência gerou indignação nas mais de 700 famílias que vivem nas três comunidades debaixo de tensão diária de sofrer um despejo a qualquer momento. Elas responderam aos ataques policiais com intensa mobilização. Barricadas foram formadas em frente às comunidades pelos moradores e outras 14 viaturas policiais foram acionadas assim, um enorme clima de medo e terror foi gerado. Junto ao aparato militar estavam 4 carros e um caminhão da Copasa. Os policiais durante todo o tempo agrediram verbalmente os moradores com xingamentos, provocações e ameaças. Fortemente armados, exibiam suas metralhadoras, revólveres, sprays de pimenta e cassetetes apontando-os para crianças, mulheres e idosos. Saíram correndo como “ratos” quando souberam da chegada de representantes da defensoria pública e de entidades de movimento sindical e de direitos humanos.
O que pudemos ver com essas ações é que a PM e a Prefeitura estão tentando criar um clima de terror nas famílias. Sem exagero, estamos diante de uma verdadeira guerra contra os pobres. Há alguns meses diversas incursões da PM e da Prefeitura vem sendo realizadas na região. Barracos de alvenaria foram derrubados, famílias tiveram cortados água e luz e ocorreram sobrevoos de helicópteros gerando muita desinformação.
Com ações cada dia mais agressivas, a PM e a PBH podem estar prestes a promover uma verdadeira tragédia na região.
Informamos a todos, que as famílias das três comunidades, demonstraram no dia de ontem mais uma vez, sua enorme disposição para luta e resistência. Nesse contexto, um processo de despejo das famílias, acarretará um verdadeiro banho de sangue na região.
Estamos mobilizados e vamos defender o direito humano de morar dignamente de todas as famílias dessas ocupações. Convocamos todas as pessoas de bem, defensoras da democracia e dos direitos humanos a se juntar ainda mais a nossa luta.
No sábado à noite, haverá um jantar em homenagem às mães da comunidade Eliana Silva que no mesmo dia, no ano passado, receberam de presente da Prefeitura de Belo Horizonte o despejo da primeira ocupação.
Seguimos na luta pela moradia digna, pela reforma urbana e uma pátria livre e soberana!

Belo Horizonte, 09 de maio de 2013
Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas – MLB
Contato: (31) 9133-0983
 
 


 

quarta-feira, 8 de maio de 2013

SOLIDARIEDADE ÀS OCUPAÇÕES CAMILO TORRES E IRMÃ DOROTHY - COMUNIDADES ESTÃO SOB AMEAÇA DE DESPEJO SEM APELAÇÃO - MAIO 2013

Nota de solidariedade às Comunidades
Camilo Torres e Irmã Dorothy
sob ameaça  de despejo sem apelação
      No dia 11/4/2013, o juiz Luiz Gonzaga Silveira Soares condenou as trezentas famílias das Comunidades Camilo Torres e Irmã Dorothy ao despejo imediato.  Não há possibilidade de apelação ou recurso.  Estas famílias, para realizarem o direito básico à moradia, ocupam terrenos públicos no Barreiro – a maioria delas há seis anos.
Há vinte anos, estes terrenos têm sido objeto de transação ilegal entre o governo de Minas Gerais, a Prefeitura de Belo Horizonte, a Victor Pneus, a  TraMM Locação de Equipamentos Ltda e os Bancos Bradesco e Rural.  Antes da ocupação pelas Comunidades Camilo Torres e Irmã Dorothy o local estava completamente abandonado.  Não cumpria, portanto, sua função social e era objeto da mais evidente especulação imobiliária.   O prefeito Márcio Lacerda, o governador Anastasia e o poder judiciário representam os interesses das empresas e atacam o mais legítimo direito defendido pelas famílias ameaçadas de despejo: o direito à moradia .
As trabalhadoras e os trabalhadores das Comunidades Camilo Torres e Irmã Dorothy têm resistido bravamente às investidas do Estado, da propriedade privada e do capital. São cidadãos e cidadãs de todas as idades que construíram suas casas com as próprias mãos, preservam o espaço onde moram e imprimiram a mais legítima função social aos terrenos ocupados: o direito à existência digna.
Foi decretada a desocupação que deve, a qualquer momento, ser realizada pela Polícia Militar de Minas Gerais /PMMG, o que tem tudo para se transformar em banho de sangue.  Sabemos que a PMMG atua, nesta situação, como um exército no campo de batalha cujo objetivo é eliminar os inimigos. Aqueles que são considerados inimigos pela PMMG, nesse caso, são as trezentas famílias pobres que construíram as Comunidades Camilo Torres e Irmã Dorothy.  Lembremos do despejo da Eliana Silva 1 (maio/2012) e da tentativa de despejo da Zilah Spósito-Helena Greco (outubro/2011) onde a PM usou desde gás de pimenta contra crianças asmáticas e idosos cardíacos  até centenas de homens armados até os dentes, caveirão, cachorros, cavalos e helicópteros contra todas e todos os membros destas comunidades. O juiz Luiz Gonzaga Silveira Soares considera exemplar a atuação da PMMG na reintegração de posse da Ocupação Eliana Silva 1 e determinou que o modelo seja aplicado no despejo das Comunidades Camilo Torres e Irmã Dorothy.
Não aceitamos  definitivamente  o despejo e defendemos o direito inalienável à resistência contra todas essas investidas. As Comunidades Camilo Torres e Irmã Dorothy têm o direito de permanecer onde estão. Continuaremos juntos a combater o projeto dos governos municipal, estadual e federal de garantir uma cidade só para os ricos.  Continuaremos lutando contra a violência policial e institucional, a guerra generalizada contra os pobres,  a criminalização  de suas lutas e a privatização do espaço público.
Lutamos por uma cidade que incorpore as necessidades, as lutas e as conquistas da classe trabalhadora.
 
Somos todas e todos Camilo Torres e Irmã Dorothy!
RESISTÊNCIA, SIM! DESPEJO, NÃO!
Belo Horizonte, maio de 2013
Comunidade Camilo Torres, Comunidade Irmã Dorothy e
Fórum Permanente de Solidariedade às Ocupações / FPSO-BH
 
Além do FPSO-BH e das Comunidades Camilo Torres e Irmã Dorothy, assinam esta nota:
 
AGB-BH, CRESS, CRESS, CSP-Conlutas, Consulta Popular, MMNDH-MG, MST, MAB, Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania, Rede Feminista de Saúde, Pré-associação Solidariedade Plural, Pólos de Cidadania, PSTU, PSOL, Sind-rede, Sindess, Subsede Barreiro Sind-ute, Federação Democrática dos Metalúgicos de MG, Sinde-saúde Contagem, Metabase Inconfidentes, Sindicato dos Agicultores Familiares, Movimento Mulheres em Luta, Movimento Quilombo Raça e Classe.
 
Participe também do DIA DAS MÃES NA COMUNIDADE CAMILO TORRES.
12 de Maio – 9H, Comunidade Camilo Torres : Av. Perimetral, 450, Vila Santa Rita.
 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

EXIBIÇÃO DO DOCUMENTÁRIO MADRES DE PLAZA DE MAYO - MEMÓRIA, VERDADE, JUSTIÇA

ENCONTRO COM O CINEASTA CARLOS PRONZATO

*Exibição do documentário MADRES DE PLAZA DE MAYO - Memória, Verdade, Justiça (40 min./ 2009) do diretor argentino-brasileiro Carlos Pronzato.

*Exposição do diretor e roda de conversa.
 
- SÁBADO, DIA 27 DE ABRIL DE 2013, ÀS 18:30H -
LOCAL:
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania/IHG
 - Rua Hermilo Alves, 290, bairro Santa Tereza - BH/MG
COMO CHEGAR : ônibus - 9103, 9210, sc01; metrô - descer na Estação Sta Efigênia


SINOPSE, POR CARLOS PRONZATO:

O documentário  MADRES DE PLAZA DE MAYO, memória, verdade, justiça do diretor Carlos Pronzato será exibido em Belo Horizonte no dia 27 de abril de 2013.
A Praça de Maio é o palco que abriga há mais de trinta anos, nas tardes de quinta-feira, as Madres que marcham e rondam, respectivamente, como Associação Madres de Plaza de Mayo e Madres de Plaza de Mayo – Linha Fundadora, em busca de memória, verdade e justiça. Contra o tempo e ao revés do ponteiro do relógio, elas desfilam com seus lenços brancos, redesenhando uma história que não pode ser esquecida.

Em 30 de abril de 1977, 14 mulheres fazem pública a “desaparição forçada” dos seus filhos, vítimas das ações genocidas do terrorismo de Estado da ditadura argentina (1976-1983). Esse plano sistemático do horror incluiu o seqüestro, a detenção em locais clandestinos, a tortura, a apropriação de menores, a desaparição seguida de morte.

O documentário resgata o testemunho das Mães da Praça de Maio que, 36 anos depois, continuam marchando diante da Casa Rosada pelos 30.000 desaparecidos mantendo vigente o reclamo por memória, verdade e justiça. Inclui depoimento de Adolfo Pérez Esquivel, Premio Nobel da Paz de 1980.

As Madres de Plaza de Mayo têm propagado seu exemplo de luta levando a sua solidariedade a outras mães de desaparecidos e presos políticos da América Latina e do mundo, participando ativamente nas lutas sociais dos que acreditam que uma ordem mundial mais justa é possível.
O documentário recebeu o Prêmio Especial do Júri na Jornada de Cinema Internacional da Bahia (2009) e obteve o Prêmio Roberto Rossellini, na Itália, no mesmo ano.

Direção, câmera e roteiro: Carlos Pronzato
Edição: Vitor Sarmento
Produção: La Mestiza Audiovisual
Duração: 40 minutos


Carlos Pronzato é diretor teatral, escritor e cineasta independente argentino residente no Brasil (Salvador/BA). Tem realizado, entre muitos outros, os seguintes documentários: “O Panelaço, a rebelião argentina”; “Bolívia, a guerra do gás”; “Bolívia, a guerra da água”; “Jallalla Bolívia, Evo Presidente!”; “A Rebelião dos Pinguins – estudantes secundaristas contra o sistema no Chile”; “Carabina M2, uma arma americana, Che na Bolívia”; “A Veracel no Abril Vermelho do MST”; “A Revolta do Buzú”; “Além do Jejum, as verdades do Velho Chico”; “Até Oxalá vai à guerra”; “Buscando a Salvador Allende”; “Fernando Lugo, de bispo a presidente do Paraguai”, "Carlos Marighella, quem samba fica quem não samba vai embora" e outros diversos documentários realizados no Brasil e no exterior sobre o mundo operário, ambiental, indígena, sem-tetos, sem-terras, estudantes etc.

http://www.facebook.com/#!/events/557528150937162/
 

quinta-feira, 11 de abril de 2013

SEMINÁRIO DIREITO DOS POVOS INDÍGENAS NA ATUALIDADE - DIA 15/04/2013.


    O Seminário "Direito dos Povos Indígenas na atualidade" será no dia 15 de abril de 2013, no auditório Maximum Adeodato na Faculdade de Direito da UFMG, Avenida João Pinheiro nº100, Centro. Realizado pelo Conselho Indigenista Missionário- CIMI e o Grupo de Estudos de Direito Indígena da UFMG- GEDIN, com apoio do Centro Acadêmico Afonso Pena- CAAP e a Comissão Pastoral da Terra- CPT.
                       Segue a programação, e abaixo uma breve apresentação e justificativa do evento. 

08h00min- Abertura
08h30min - Primeiro Painel: Violação dos Direitos Humanos;
(Eduardo- Cimi, representante Indígena, José Luiz Quadros e Heloísa Greco- IHG)
10h30min- Segundo Painel: Judicialização das demarcações de terra;
(representante do Cimi, representante Indígena, Pedro Andrade- ASF e Delze Laureano)
12h30min- Intervalo;
14h00min- Terceiro Painel: Políticas Públicas de Saúde e Educação;
(Benedito Prezia- Cimi, Eliana-IndígenaMario- GVC)
16h00min- Quarto Painel: Sustentabilidade e Meio Ambiente.
(representante Indígena, Alexandre-CPT, Rogério Duarte-UFMG, Frei Gilvander- Comitê Mineiro Contra Agrotóxicos-a confirmar)
Quanto à apresentação de cada "assessor", no dia podemos conjuntamente definir a ordem e o tempo de fala que poderá variar de 15 à 25min. O formato será de mesa redonda e contará com o GEDIN na coordenação do painel. Ainda estamos aguardando o Movimento Indígena confirmar quem estará na mesas.
O que nos motivou para a realização deste seminário:
Ao examinar a conjuntura indigenista brasileira nos últimos anos, salta aos olhos a intensificação de campanhas contra os direitos indígenas.
No ano de 2013 o foco central permanece na economia como meio e fim na estratégia governamental de inclusão social. A concepção do modelo em curso sugere a inclusão via mercado. Já não se trata de um modelo de transformação, com reformas estruturais, mas de aderência à lógica produtivista-consumista e mitigação da pobreza através de programas e políticas sociais compensatórias.
Temas estruturantes do social como saúde, educação, saneamento, moradia, reforma agrária, demarcação de terras indígenas, questão ambiental, entre outros, fazem parte da retórica discursiva-política, mas não se traduzem em políticas efetivas de governo.
Na avaliação dos defensores dos direitos indígenas, a razão por haver um retrocesso das políticas indigenistas, inclusive quanto à demarcação, está na opção pelo modelo desenvolvimentista para o campo e para as florestas adotado pelos governos nesta última década.
Diariamente acompanhamos uma chuva de investida contra os direitos indígenas, sobretudo a invasão de seus territórios, especialmente pelo próprio Governo Federal com seus investimentos cada vez maiores em obras como as do PAC.
Depois das graves violações aos Direitos Humanos sofridos pelas comunidades indígenas durante a Ditadura Militar, houve uma tomada de consciência desses povos no sentido de se reconhecerem enquanto sujeitos de direitos com suas devidas especificidades, uma vez que sua cosmovisão se diferencia da não indígena.
Na Constituinte, tiveram um papel fundamental na construção de um capítulo próprio, que assegurasse sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam.
Apesar dos avanços conquistados, o modelo econômico e social pensado pelos indígenas vai de encontro aos modelos de desenvolvimento econômico adotados pelos governos que se seguiram, levando à flexibilização dos direitos específicos desses povos.
O Seminário pretende debater as causas e consequências dessa flexibilização, e será dividido em quatro grandes eixos,  propondo um diálogo entre os ouvintes e os palestrantes a respeito dos pontos mais polêmicos. Quais sejam: Violação dos Direitos Humanos; Judicialização das demarcações de terra; Políticas Públicas; Sustentabilidade e Meio Ambiente.
Este seminário tem como objetivo geral propiciar um espaço de debate e reflexão contando com a presença de representantes das comunidades indígenas, para promover um intercâmbio destes com a comunidade acadêmica e os demais interessados na causa.
E ainda, como objetivos específicos, pretende:
  • Promover novas discussões acerca da questão indígena e o Direito, tanto no meio acadêmico, quanto na sociedade, adotando uma visão multidisciplinar inerente à área;
  • Desmistificar a visão historicamente construída que se tem do índio;
  • Apresentar através dos próprios atores a sua realidade;
  • Aprofundar a reflexão sobre o papel do Estado e da sociedade frente esta problemática;
  • Evidenciar como certas políticas socioeconômicas podem afetar negativamente a vida desses povos;
  • Demonstrar a importância da preservação da identidade e cultura indígena como parte integrante da formação da identidade brasileira;
  • Incentivar atividades de pesquisa e extensão direcionadas à temática;
  • Possibilitar o contato entre os interessados pelo tema, viabilizando a troca de experiências entre estudantes, profissionais da área e indígenas de diferentes povos de Minas Gerais;
  • Divulgar as atividades realizadas pelo Grupo de Estudos em Direito Indígenas- GEDIN.
Atenciosamente,
Caromi Oseas
Cimi Leste e Gedin