"Estamos aqui pela Humanidade!" Comuna de Paris, 1871 - "Sejamos realistas, exijamos o impossível." Maio de 68

R. Hermilo Alves, 290, Santa Tereza, CEP: 31010-070 - Belo Horizonte/MG (Ônibus: 9103, 9210 - Metrô: Estação Sta. Efigênia). Contato: institutohelenagreco@gmail.com

Reuniões abertas aos sábados, às 16H - militância desde 2003.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

CHEGA DE CHACINA: QUEREMOS O FIM DAS POLÍCIAS ASSASSINAS! POLÍCIA MILITAR/RJ ASSASSINA MENINO DE 10 ANOS.


CHEGA DE CHACINA: QUEREMOS O FIM DAS POLÍCIAS ASSASSINAS!
Toda nossa solidariedade para Terezinha Maria de Jesus, mãe de Eduardo de Jesus Ferreira, 10 anos, assassinado pela Polícia Militar no Morro do Alemão.
Toda nossa solidariedade para os familiares e amigos de Eduardo de Jesus Ferreira e para os moradores do Morro do Alemão.
Toda nossa solidariedade para os familiares e amigos de pessoas que também foram vítimas de assassinatos cometidos pelas as invasões policiais.

Pelo fim das UPPs e pelo fim das invasões policiais e militares dos morros, ocupações, vilas, favelas e periferias.
Pelo fim do genocídio de jovens, negras e negros, indígenas, trabalhadorxs, pessoas em situação de rua, pobres, moradores de periferias, morros, vilas e favelas.
Abaixo a repressão! Pelo fim imediato da Polícia Militar e de todas as polícias!
Abaixo o prefeito Eduardo Paes e o governador Pezão!
EDUARDO DE JESUS FERREIRA: PRESENTE!
Belo Horizonte, 3 de abril de 2015
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania (IHG - BH/MG)

quinta-feira, 2 de abril de 2015

1º DE ABRIL DE 2015: 51 ANOS DO GOLPE DE 1964

1º de abril de 2015: 51 anos do golpe de 1964
No dia 1º de abril de 2015, em Belo Horizonte, foi realizada a Roda de conversa em repúdio ao golpe de 64/ Preparação da atividade do dia 25. Atividade convocada pela Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça/MG. Várias entidades, movimentos, organizações políticas, presos políticos da ditadura (1964-1985) e da atualidade estiveram presentes.
Foram debatidos os 51 anos do golpe de 1964, a ditadura militar e seus desdobramentos nos dias de hoje - a luta independente por memória, verdade e justiça, a luta pela libertação dxs presxs políticxs, a luta contra a repressão e a luta contra o terror de Estado e do capital.

Reafirmou-se a importância da Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça/MG e de suas lutas.
Na segunda parte desta atividade, foi debatida a preparação da próxima que será no dia 25 de abril - REPÚDIO AO GOLPE DE 64! 51 ANOS! ABAIXO A DITADURA! Serão feitas reuniões de trabalho a partir da semana que vem. Entidades, movimentos, organizações e pessoas que tivererem interesse em participar da construção, entrem em contato com a Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça/MG.
Abaixo o golpe de 1964! Abaixo a ditadura!
Abaixo a repressão! Pela liberdade de todxs xs presxs políticxs!
Belo Horizonte, 2 de abril de 2015
Texto/Foto/Arquivo: IHG de Direitos Humanos e Cidadania

segunda-feira, 30 de março de 2015

ENCONTRO ANUAL DE ESTUDOS DE MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA - 11/04/2015


















ENCONTRO ANUAL DE ESTUDOS DE MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA - 1ª edição (2015)

Sábado, dia 11/04/2015, às 14H
Local: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania (IHG)
Rua Hermilo Alves, 290, Santa Tereza - BH/MG

LEITURA DO TEXTO PARA DEBATE: 

AB'SÁBER, Tales. Brasil, a ausência significante política (uma comunicação). In: TELES, Edson e SAFATLE, Vladimir (orgs.). O que resta da ditadura. São Paulo: Boitempo, 2010, p. 187-202

*Solicitamos a todas e todos que venham com o texto lido em mãos.

Texto para impressão:
http://www.4shared.com/office/0hAmtSpZba/ABSABER_Tales__Brasil_a_ausnci.html


Texto para leitura:
http://issuu.com/institutohelenagreco/docs/texto_encontro_memoria_verdade_e_ju

*Texto disponível no local para fotocópia.

Informações: 
institutohelenagreco.blogspot.com.br


institutohelenagreco@gmail.com

* Serão emitidos certificados para participantes.

Abril: 51 anos do golpe de 1964 - Ditadura nunca mais!


Evento em rede social:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=522807411190841&set=gm.472381902918676&type=1&theater


NOTA EM REPÚDIO ÀS DECLARAÇÕES REACIONÁRIAS, RACISTAS E INTERVENCIONISTAS DO JORNAL ESTADO DE MINAS SOBRE O D.A. FAFICH/UFMG




NOTA EM REPÚDIO ÀS DECLARAÇÕES REACIONÁRIAS, RACISTAS E INTERVENCIONISTAS DO JORNAL ESTADO DE MINAS SOBRE O D.A. FAFICH/UFMG
O Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania vem a público repudiar com veemência o jornal Estado de Minas o qual, em matéria do dia 27/03/2015 cujo objeto é o espaço do Diretório Acadêmico da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais, reiterou todo o reacionarismo e racismo contidos na sua linha editorial ao explicitar:
- a concepção de extrema direita compreendida no saudosismo em relação à ditadura militar banalizando e elogiando os tempos terríveis dos anos 1974-1985 – ordeiros, segundo os jornalistas (?) que assinam a matéria - como se não houvera a mais feroz repressão a estudantes, funcionárixs e professorxs da FAFICH, que estava sob intervenção.  A FAFICH era, então, um dos principais redutos do movimento estudantil de oposição à ditadura na UFMG;
- a concepção policialesca, racista, higienista e segregacionista da tentativa de consolidar a criminalização e estigmatizacão da juventude jovem e negra que frequenta os espaços da faculdade;
- a concepção preconceituosa, elitista e credencialista da tentativa de interdição daquele espaço a não estudantes – bem nos moldes da ditadura militar - passando por cima de que se trata de uma universidade pública que, por definição, deveria estar aberta a todas e todos, sobretudo às comunidades do entorno do campus;
- a concepção reacionária de histeria em relação às drogas, quando a discussão pela sua descriminalização e legalização é pautada em todo o planeta.
            O que é mais grave é a coincidência das posições deste arauto da mídia burguesa com a posição da burocracia universitária, que reza pela mesma cartilha. O racismo, o machismo e a LGBTfobia são estruturais na instituição. Os membros das comunidades indígenas são igualmente discriminados.   O campus da UFMG está cada vez mais militarizado, o que fica evidente no aumento exponencial de câmeras e todos os tipos de catracas e obstáculos; na precarização do espaço físico e dos serviços; e, sobretudo na ação do aparato repressivo contra estudantes, professorxs e funcionárixs. Há um convênio firmado entre a Polícia Militar e a reitoria. Esta formalizou, agora, sua intenção de intensificar vigilância e segurança – leia-se, mais repressão. Nas jornadas de junho/2013, o campus serviu de base para a Polícia Militar, as Forças Armadas e a Força Nacional de Segurança Pública que o invadiram – com a anuência da reitoria - para atacar e caçar estudantes e manifestantes.  A Segurança Universitária trata estudantes como inimigos, como ficou claro na repressão àquelxs que ocuparam a reitoria em 2014, que foram violentamente espancadxs.  Também em 2014, a PM invadiu o CAFCA e achacou estudantes. Lembramos ainda que, há sete anos (abril/2008), no IGC, uma sessão comentada de cinema – um documentário, vendido em bancas de revistas, sobre a descriminalização da maconha - foi interrompida a golpes de cassetete e bombas de gás lacrimogêneo pela Polícia Militar. Esta foi convocada e autorizada a agir pela reitoria.  Professorxs e estudantes foram atingidxs por cerca de cinquenta PMs em viaturas e helicópteros. Este tipo de repressão, portanto, é tradição na UFMG.
            Na manhã desta segunda-feira, (30/03/2015), a Congregação da FAFICH determinou o fechamento do D.A. por seis meses para revitalização, além da proibição de festas.  Sabemos que revitalização significa higienização/segregação.  Continua na FAFICH o projeto de destruição continuada do espaço político dxs estudantes e da comunidade.  
            Sabemos que a maneira de combater este cenário de violência institucional, midiática e policial é a auto-organização ampla e aberta de estudantes e funcionários, em conjunto com as lutas dxs trabalhadorxs, do movimento popular e das comunidades de periferia.  Reafirmamos nossa solidariedade com xs estudantes e com todas e todos que têm sido atingidxs neste processo.  Reafirmamos também a importância do resgate das luta contra a ditadura militar: não percamos de vista que o D.A. FAFICH/UFMG leva o nome de Idalísio Soares Aranha Filho, nosso companheiro Aparício, assassinado e desaparecido pela ditadura na Guerrilha do Araguaia.   

         - Abaixo o jornal Estado de Minas e a mídia burguesa!

         - Abaixo os desmandos da reitoria e da burocracia universitária!

         - Pelo desmantelamento do aparato repressivo! Pelo fim da Polícia Militar!                              

         - Pelo fim da criminalização de negras e negros, indígenas e pobres!

         - Pelo fim do racismo, do machismo e da LGBTfobia!

        - Por uma universidade pública, de qualidade, 
        aberta aos trabalhadorxs e às comunidades!

         - Pela luta independente realizada por estudantes, 
         trabalhadorxs e pelo movimento popular em relação 
         ao Estado, aos governos, às empresas e à institucionalidade!

Belo Horizonte, 30 de março de 2015
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania (IHG-BH/MG)

terça-feira, 24 de março de 2015

NOTA EM REPÚDIO À REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL - 24 de março de 2014


Nota em repúdio à redução da maioridade penal
  
            O Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania vem a público manifestar seu mais veemente repúdio à redução da maioridade penal para dezesseis anos (PEC 171/93 e outros 38 projetos apensados) cuja admissibilidade está em votação hoje (24/03/2015) na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados. 

            Não aceitamos definitivamente que se consolide a criminalização da infância e da juventude deste país, que é campeoníssimo mundial em graves violações dos direitos humanos.  Segundo o censo de 2010, nossa população de adolescentes é de 34 111 038.  Destes, 20 532 estão privados de liberdade, confinados em verdadeiros depósitos onde são submetidos a maus tratos, torturas e, muitas vezes, são assassinados. Trata-se de número escandaloso: este é o país da política de encarceramento em massa, componente essencial da guerra generalizada estabelecida contra os pobres – é a quarta população carcerária do planeta. E, ainda assim, fabrica-se a lenda urbana de que nada acontece com os chamados jovens infratores! São também os jovens moradores da periferia – principalmente os negros - as principais vítimas da violência policial, das execuções sumárias e das chacinas periódicas.     Lembramos que a Polícia Militar brasileira é a que mais mata entre todos os países do mundo.

Este ataque à integridade de nossas crianças e adolescentes faz parte da prática sistemática de histeria punitiva do Congresso Nacional e do aparato midiático, sempre a serviço da exploração e da opressão capitalistas.  A Rede Globo, sempre ciosa em tentar legitimar o projeto burguês, começa esta semana insidiosa campanha – chamada de série de reportagens – exatamente sobre os jovens infratores.  Sabemos de que lado ela está.  As outras emissoras – como a SBT, a Band e a Record – , sobretudo em seus programas de jornalismo policial, também  exaltam a redução da maioridade penal.

Mais esta tentativa de consolidar a criminalização de nossa juventude constitui sinistra comemoração do 25º aniversário do Estatuto da Criança e do Adolescente. Tal iniciativa revela o reacionarismo e o obscurantismo intransponíveis do Congresso Nacional. Na mesma linha de aniquilamento de conquistas dos trabalhadores e dos movimentos sociais estão o Estatuto da Família e o Estatuto do Nascituro, que atacam brutalmente a comunidade LGBT e as mulheres.  Além destes, tramitam projetos de institucionalização da terceirização e precarização do trabalho – leia-se, institucionalização da exploração capitalista sem limites.  Não podemos definitivamente aceitar toda esta barbárie institucional!

 Não à redução da maioridade penal! Abaixo a PEC 171/93!

Tirem as mãos das nossas crianças e dos nossos jovens!

Abaixo a política de encarceramento em massa!

Por uma sociedade sem prisões e sem manicômios!

Belo Horizonte, 24 de março de 2015
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e cidadania 
(IHG-BH/MG)

segunda-feira, 23 de março de 2015

RODA DE CONVERSA EM REPÚDIO AO GOLPE DE 64 / PREPARAÇÃO DA ATIVIDADE DO DIA 25 - FIMVJ/MG























RODA DE CONVERSA EM REPÚDIO AO GOLPE DE 
64 / PREPARAÇÃO DA ATIVIDADE DO DIA 25

Quarta-feira, dia 1º de abril/2015, às 18h30min.
Local: IHG - Rua Hermilo Alves, 290, Bairro Santa Tereza - BH/MG

Neste mês de abril faremos duas atividades contra o golpe de 64 e contra a ditadura (1964-1985):

No dia 1º de abril, vamos fazer uma roda de conversa em repúdio aos 51 anos do golpe de 1964, à ditadura militar e aos seus desdobramentos nos dias de hoje - sempre na perspectiva da luta independente por memória, verdade e justiça. 

Neste dia, 1º de abril, vamos construir a outra atividade - REPÚDIO AO GOLPE DE 64! 51 ANOS! ABAIXO A DITADURA! - que será realizada no dia 25/04/2015.

Abaixo o golpe! Abaixo a ditadura!

Nem perdão, nem esquecimento, nem reconciliação: punição para os responsáveis por torturas, mortes e desaparecimentos durante a ditadura militar e para aqueles que cometem estes mesmos crimes contra a humanidade nos dias de hoje! Abaixo o terror de Estado e do Capital!


Divulgação no blog da FIMVJ/MG:

quinta-feira, 12 de março de 2015

REUNIÃO DA FIMVJ/MG - 18/03/2015












Reunião da Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça/MG
*Quarta-feira, dia 18/03/2015, às 18h30min
Local: IHG - Rua Hermilo Alves, 290, Bairro Santa Tereza - BH/MG

Pauta:

quinta-feira, 5 de março de 2015

DIA INTERNACIONAL DA MULHER 2015

 8 DE MARÇO – DIA INTERNACIONAL DA MULHER:  
DIA DE LUTO E DE LUTA! 

            Estamos na metade da segunda década do século XXI e o Brasil continua a ser um dos campeoníssimos mundiais em violência contra as mulheres.  A situação é de barbárie.   Cresce exponencialmente o número de espancamentos, mutilações e estupros, dentro e fora de casa.  O país ocupa o sétimo lugar do planeta em quantidade de assassinatos de mulheres: segundo dados oficiais (que podem estar subestimados), foram mortas 43,7 mil mulheres entre 2000 e 2010 - a maior parte como resultado da violência doméstica.
 Há uma escalada do aviltamento das relações de trabalho: as mulheres trabalhadoras são as principais vítimas.  A chamada terceirização, a precarização intensiva e extensiva do trabalho – estratégia da exploração desenfreada do neoliberalismo – atinge sobretudo o trabalho feminino. 
A violência de Estado se abate em cheio sobre as mulheres. São elas que mais sofrem com a interdição do direito à cidade e com as remoções forçadas que estão na base do projeto de higienização, segregação e apartheid social imposto pelo sistema. Em Belo Horizonte, este projeto tem levado às máximas consequências a privatização e militarização da cidade sob o domínio do prefeito Márcio Lacerda (PSB e PSDB).  O aparato policial, militar e jurídico considera as pessoas em situação de rua, as ocupações rurais e urbanas, os moradores de morros, favelas e comunidades de periferia como forças oponentes, ou seja, inimigos a serem contidos, encarcerados e/ou exterminados.  As mulheres constituem a maioria nestas áreas e, quase sempre, são elas as responsáveis pelas crianças e idosos.
O Brasil é também campeão mundial em violência policial: é a Polícia Militar que mais mata no mundo. Esta repressão - que atinge o nível de genocídio - garante a liderança do país em mais duas modalidades: concentração de renda e desigualdade social. É preciso reprimir para explorar. Esta desigualdade caracteriza uma opressão de recorte muito preciso, marcada pelo gênero, pela classe e pela etnia: as mulheres negras trabalhadoras são, assim, triplamente discriminadas. O mesmo acontece com as companheiras das comunidades indígenas : tanto a violência sofrida por elas quanto a sua luta são invisibilizadas pelo sistema.  Afinal, o país tem no prontuário mais de 350 anos de escravidão e mais de 500 anos de opressão sobre a população originária, em fase final de extermínio. Nenhuma sociedade escapa incólume de tal barbaridade. Como a exploração e a opressão, o racismo é sistêmico e mata.  
Esta história escravocrata e patriarcal deixa marcas renitentes que têm consolidado o preconceito racial e também a misoginia, a lesbofobia e a transfobia. O reacionarismo institucional – presente em todas as instâncias do Estado - o totalitarismo de mercado, o sexismo do aparato midiático e o fundamentalismo cristão impõem políticas públicas nefastas como o Estatuto do Nascituro, os projetos anti-LGBT e a criminalização do aborto. Reacionarismo institucional e fundamentalismo cristão que são levados às máximas consequências pelos atuais presidentes do Senado e da Câmara Federal, Renan Calheiros e Eduardo Cunha – ambos do PMDB.  Este último tem feito investidas pesadas contra a pauta feminista e da comunidade LGBT. Chegou até a propor um Dia do Orgulho Hétero – a coisa beira o fascismo.  Para os donos do poder, as mulheres não podem ter direito sequer ao próprio corpo.   Tudo isto rebaixa o senso comum a tal ponto que a própria barbárie passa a ser banalizada.
Esta barbárie tem base material e caráter de classe muito determinados. Trata-se do projeto burguês, agora no seu formato dito neoliberal: exploração de classe e opressão de gênero são os dois lados da mesma moeda.   O governo Dilma Rousseff (PT, PMDB, PCdoB e demais aliados) está seguindo esta cartilha à risca – na mesma linha do projeto do PSDB de Alckmin, Aécio Neves, Anastasia e seus asseclas. São todos subordinados ao totalitarismo de mercado.  Todas as medidas do governo federal voltadas para o que tem sido chamado de reajuste econômico atingem em cheio as conquistas e os direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores.  De novo: são as mulheres as mais atingidas. 
A luta feminista tem caráter contra hegemônico à medida que objetiva uma mudança radical na estrutura desta sociedade. Trata-se do combate pela erradicação do sexismo, machismo, patriarcalismo, falocentrismo, opressão de gênero, dominação burguesa e exploração capitalista, que se alimentam e se fortalecem mutuamente.   A luta feminista traz em seu bojo o resgate das energias utópicas, da independência e da radicalidade da luta anticapitalista.  É esta a história e a tradição do dia 8 de março.
  • Viva a luta das mulheres! Viva a luta feminista! Viva o dia 8 de março!
  • Pela legalização do aborto: direito ao aborto seguro e gratuito já!
  • Pelo fim dos assassinatos e da violência contra as mulheres! Abaixo o machismo e o sexismo!
  • Abaixo a misoginia, a lesbofobia e a transfobia! Abaixo o racismo!
  • Todo o apoio à luta das mulheres trabalhadoras; das moradoras das ocupações, das favelas e periferias; das comunidades quilombolas e indígenas na luta cotidiana contra a repressão!
  • Abaixo o terror de Estado e do Capital! Pelo fim de todo aparato repressivo! Pelo fim da Polícia Militar e todas as polícias!
Belo Horizonte, 8 de março de 2015
INSTITUTO HELENA GRECO DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA (IHG-BH/MG)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

1ª REUNIÃO 2015 DA FRENTE INDEPENDENTE PELA MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA/MG














1ª REUNIÃO 2015 DA FRENTE INDEPENDENTE
PELA MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA/MG
Quarta-feira, dia 25/02/2015, às 18h30min
Local: IHG - Rua Hermilo Alves, 290, Sta. Tereza - BH/MG

Pauta:
- Avaliação do relatório da CNV
- Situação dxs presxs políticxs
- Novas ações e questões organizativas
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NOSSAS LUTAS:
PELO DIREITO À MEMÓRIA, À VERDADE E À JUSTIÇA!
- Nem perdão, nem esquecimento, nem reconciliação: punição para os responsáveis por torturas, mortes e desaparecimentos durante a ditadura militar e para aqueles que cometem estes mesmos crimes contra a humanidade nos dias de hoje! Abaixo o terror de Estado e do Capital!
- Pela abertura irrestrita dos arquivos da repressão! Pela erradicação da tortura e pelo desmantelamento do aparato repressivo!
- Pelo cumprimento da sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que condenou o Brasil a punir os responsáveis pelas mortes, torturas e desaparecimentos políticos ocorridos durante a ditadura militar!
- Todo apoio às iniciativas de construção de comissões independentes de memória, verdade e justiça!
ABAIXO A REPRESSÃO! PELA LIBERDADE DE PROTESTO, MANIFESTAÇÃO E EXPRESSÃO!
- Pelo fim da Lei de Segurança Nacional! Pelo fim das leis repressivas! Pelo fim dos processos e pelo trancamento de todas as ações penais contra manifestantes! Pela libertação imediata das presas e dos presos políticos de 2013, 2014 e 2015! Pelo fim das prisões e perseguições! Liberdade já!
- Pela reintegração imediata de todas as trabalhadoras e trabalhadores demitidos por fazerem greve!
- Pelo fim da criminalização dos pobres! Pelo fim da criminalização da luta dos estudantes! Pelo fim da criminalização da luta dos trabalhadores da cidade, do campo e do movimento popular!
- Pelo fim das torturas e das execuções! Pelo fim do genocídio dos jovens, negras e negros, indígenas e pobres!
- Pelo fim do extermínio da comunidade LGBT! Pelo fim da violência contra as mulheres! Abaixo o racismo, abaixo a LGBTfobia e abaixo o machismo!
- Abaixo as UPPs! Abaixo as invasões policiais e militares dos morros, universidades, ocupações e favelas!
- Pelo fim do aparato repressivo! Pelo fim imediato das Guardas Municipais, da Polícia Militar, da Polícia Civil e da Força Nacional de Segurança Pública! Fora as Forças Armadas!
- Nenhum tipo de interlocução com o aparato repressivo!
PELA LUTA INDEPENDENTE, REALIZADA PELA CLASSE TRABALHADORA E PELO MOVIMENTO POPULAR, EM RELAÇÃO AO ESTADO, AOS GOVERNOS, AOS PATRÕES E À INSTITUCIONALIDADE!
Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça/MG
Na luta desde outubro de 2012