"Estamos aqui pela Humanidade!" Comuna de Paris, 1871 - "Sejamos realistas, exijamos o impossível." Maio de 68

R. Hermilo Alves, 290, Santa Tereza, CEP: 31010-070 - Belo Horizonte/MG (Ônibus: 9103, 9210 - Metrô: Estação Sta. Efigênia). Contato: institutohelenagreco@gmail.com

Reuniões abertas aos sábados, às 16H - militância desde 2003.

terça-feira, 29 de maio de 2018

9º MAIO DE RESISTÊNCIA/2018


9º MAIO DE RESISTÊNCIA!
Greves das Trabalhadoras da Educação.

Data: Quarta-feira, dia 30 de maio de 2018.
Horário: 17:00 horas.
Local/Endereço: ACAMPAMENTO DE GREVE DA EDUCAÇÃO INFANTIL (porta da Prefeitura) - Av. Afonso Pena, 1212 - Centro, Belo Horizonte/MG.

MESA COM GREVISTAS DE 2018 E RODA DE CONVERSA (Educação Infantil, rede estadual, UEMG e rede particular):

- Maria Antonieta Sabino Viana:
Comando de Greve da Educação Infantil/BH.

- Cleudineia Souza (Cleu):
Pedagoga e professora para educação infantil da Unidade Municipal de Educação Infantil - UMEI Monte Azul/BH.

- Cláudia Simões Santos:
Professora da Escola Estadual Professora Angélica Maria de Almeida – Sabará/MG e integrante do Movimento Classista dos Trabalhadores em Educação (MOCLATE).

- Juliana Bohnen:
Docente da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), doutora em fisiologia pela UFMG e vice presidente da Associação dos Docentes da UEMG (ADUEMG).

- Diana de Cássia Silva:
Professora da rede particular da Faculdade da Cidade de Santa Luzia.

Realização:

Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania

Parceria: 

COMANDO DE GREVE DA EDUCAÇÃO INFANTIL 

Sind - REDE (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte)
______________________________

MAIO DE RESISTÊNCIA! 

A luta da classe trabalhadora contra a opressão e a exploração do Estado e do capital!

        É uma das atividades periódicas de militância, socialização, troca e difusão de conhecimentos. É realizado pelo Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania para membros, apoiadores, visitantes e interessados. O Maio de Resistência conta com a parceria e a presença de categorias de Trabalhadoras/es e militantes dos movimentos sociais classistas e populares.

MAIO: MÊS DA AUTO-ORGANIZAÇÃO, DA LUTA E RESISTÊNCIA DA CLASSE TRABALHADORA!

50 anos do assassinato de Edson Luiz Lima Souto (28/03/1968): Presente na luta!

50 anos da Greve de Contagem (16/04/1968)!

50 anos do Maio de 1968!

50 anos da Passeata dos Cem Mil (26/06/1968)!

50 anos da Greve de Osasco (16/07/1968)!

50 anos do AI-5 (13/12/1968): Abaixo a repressão! Ditadura nunca mais!

Belo Horizonte, maio de 2018

Evento em rede social:



quarta-feira, 16 de maio de 2018

SEMANA DO ASSISTENTE SOCIAL 2018

“Tempo de radicalização e resistência: caminhos para 
o fortalecimento da democracia na cena contemporânea”.

PROGRAMAÇÃO 

Dia e horário
Local
Atividade
22/05

18:30h.
Auditório do Centro Universitário UNA - Campus João Pinheiro II, Av. João Pinheiro, 580 – Lourdes.
- Mesa de abertura com a presença das representações institucionais: Coordenação de Curso, Diretório Acadêmico, Diretor do ICH e CRESS-MG.

- Intervenção cultural “Resistência e ancestralidade” com Andréia Roseno.


- Lançamento do grupo de estudos e pesquisas: “Trabalho social com famílias”.

Conferência: “Crise Contemporânea e os impactos na democracia”

Heloisa Greco (Bizoca) – Doutora em História pela UFMG. Integrante do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania. Tem experiência em História do Brasil pós-1964.

Painel: “Os rumos das políticas sociais e da democracia no Brasil: olhares e intervenções do Serviço Social”.

Andrêza Almeida Fernandes Alves, assistente social no CAPS Lagoa Santa.
Gustavo Teixeira, assistente social no INSS.
Ludson Rocha Martins, assistente social na Prefeitura de Nova Lima, graduado pelo Centro Universitário Una, mestre em Serviço Social pela UFJF. 2° secretário do CRESS-MG.
23/05
19:00h.
Centro Universitário UNA - Campus Barro Preto, Rua dos Goitacazes, 1159 - Barro Preto, salas de aula do 12º andar
OFICINAS TEMÁTICAS
Oficina I - Democracia e Tecnologias Socioparticipativas na gestão pública.
- Taiane Queithe da Silva Faustino, assistente social na SMAAS/PBH.
Oficina II – Atuação da/o assistente social na educação em uma perspectiva transformadora.
- Janaina Andrade dos Santos, Assistente Social especialista em políticas públicas assistente social das redes de ensino Clarissas Francisca e Associação Propagadora Esdeva.
Oficina III – Ocupações urbanas, habitação de interesse Social e plano diretor municipal.
Thales Viote, Ocupação Carolina Maria de Jesus/ Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB).
Oficina IV –  A importância do acolhimento e apoio social no tratamento de crianças e adolescentes com câncer.
Fernanda Aparecida Araújo, Assistente Social, pós graduada em gestão da saúde.
Evelyni Machado, Psicóloga, pós graduada em Psicooncologia
Paola Reis, Pedagoga com ênfase em educação social, pós graduanda.
24/05
19:00h.
Centro Universitário UNA - Campus Barro Preto, Rua dos Goitacazes, 1159 - Barro Preto, auditório 1906.
RODA DE CONVERSA

Para um começo de conversa: articulações entre classe, gênero, raça, sexualidades no trabalho profissional da/o assistente social

Convidadas:
- Duda Salabert, coordenadora-geral da Transvest.
- Etiene Martins, jornalista, publicitária e diretora executiva da livraria Bantu.
- Júlia Gonçalves, estudante de Serviço Social (Una), represente discente na Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS).
- Lidiane Oliveira, assistente social.

FAÇA SUA INSCRIÇÃO, CLIQUE AQUI.

Organização: Curso de Serviço Social/ Diretório Acadêmico do Curso de Serviço Social ‘Florestan Fernandes’ (DASS)/ Centro Universitário Una.

Texto reproduzido/Fonte:

segunda-feira, 9 de abril de 2018

ENCONTRO ANUAL DE ESTUDOS DE MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA 2018

ENCONTRO ANUAL DE ESTUDOS DE MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA
4ª Edição (2018)
Sábado, dia 28 de abril de 2018 – de 16:00 às 18:00 horas.
Local: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania
- Rua Hermilo Alves, nº 290, Bairro Santa Tereza – Belo Horizonte/MG.
LEITURA DO TEXTO PARA DEBATE:
CARDOSO, Irene. Memória de 68: terror e interdição do passado. Tempo social, Revista de Sociologia da USP, São Paulo, v.2, número 2, 2º semestre 1990, p. 101-112.
- TEXTO PARA BAIXAR E IMPRIMIR (11 páginas):
- O texto Memória de 68: terror e interdição do passado está também disponível para fotocópia.
- Solicitamos a todas e todos que venham com o texto lido em mãos!
- O horário do encontro é de 16:00 às 18:00 horas. Aguardaremos a chegada dos participantes até às 16h15. O encontro poderá se estender após as 18h00.
- Serão emitidos certificados para participantes.
       O Encontro Anual de Estudos de Memória, Verdade e Justiça constitui a pesquisa, o estudo, a leitura e a discussão sobre as questões que envolvem os direitos humanos, a luta contra o terrorismo institucional praticado por Estado, governos, regimes e por ditaduras do cone sul da América Latina.
      O encontro é realizado anualmente em abril, mês do golpe de 1964 que consolidou ditadura militar de 21 anos no Brasil (1964 – 1985). Abaixo o terrorismo de Estado e do capital!
Abril/2018: 54 anos do golpe de 64
- Ditadura militar NUNCA MAIS!
50 anos do Maio de 68: “Sejamos realistas, exijamos o impossível” 


- Informações/Contatos:
institutohelenagreco@gmail.com
(31) 2535 – 4667
- Evento em rede social:

quinta-feira, 5 de abril de 2018

SOBRE A MEDALHA CHICO MENDES DE RESISTÊNCIA/2018

NOTÍCIA SOBRE A ENTREGA DA 
30ª MEDALHA CHICO MENDES DE RESISTÊNCIA/2018
            Desde 1989, o Grupo Tortura Nunca Mais – RJ, em parceria com outros movimentos sociais e entidades de direitos humanos, realiza a entrega da Medalha Chico Mendes de Resistência. Esta foi criada em contraposição à provocação do Comando Regional do Leste, que concedeu a Medalha do Pacificador (leia-se Medalha do Repressor) a membros do aparato repressivo da ditadura militar (1964 – 1985).  Desde então, todos os anos, no dia 1º de abril, cerca de dez movimentos sociais e defensores dos direitos humanos recebem a Medalha Chico Mendes de Resistência. São perseguidos(as) e ex-presos(as) políticos(as); mortos(as) e desaparecidos(as) políticos(as) e seus familiares; guerrilheiros(as) que combateram a ditadura; trabalhadores(as) do campo e da cidade; camponeses(as) pobres; sem terra; sem teto; pessoas em situação de rua; negras e negros; quilombolas; indígenas; feministas; LGBTQIs.
        Trata-se de insurgentes e resistentes de ontem e de hoje que lutam por memória, verdade e justiça; pela abertura irrestrita dos arquivos da repressão; contra a tortura e o extermínio institucionalizados; contra o aparato repressivo; contra o encarceramento em massa; contra o genocídio do Povo Negro e dos Povos Indígenas; contra o racismo, o machismo e a lgbtqifobia – enfim, contra o terrorismo de Estado e do capital.
        Na organização desta 30ª edição da Medalha Chico Mendes de Resistência/2018, foram parceiras do Grupo Tortura Nunca Mais – RJ as seguintes entidades: CECAC; Comitê Chico Mendes; Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência; CDH-OAB/RJ; CEJIL; Justiça Global; Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania-BH/MG; CDDH-Petrópolis; SINDPSI-RJ; Movimento de Justiça de Direitos Humanos-RS; CRP-RJ; MST; PCB.
        O ato público da entrega das medalhas foi realizado no dia 02 de abril de 2018, no Teatro Odylo Costa Filho/UERJ - campus Maracanã. Aconteceu na UERJ por esta constituir espaço de defesa do ensino público, gratuito, de qualidade e de luta contra o sucateamento praticado pela política educacional do governo. A UERJ resiste!
        Foram homenageadas e homenageados:
- Comandante Paulo Mello Bastos – sindicalista e piloto de avião que garantiu a entrada de João Goulart no Brasil depois da renúncia de Jânio Quadros, em 1961. Foi perseguido e cassado pela ditadura. Tem 100 anos de idade.
- Fabiana Braga – presa no Paraná por ser membro do MST, acusada de terrorismo e organização criminosa.  A jovem militante tem 22 anos de idade.
- Mãe Meninazinha (Ilê Omolu Oxum) – Candomblecista que, ao longo de cinquenta anos, tem resistido bravamente às perseguições e às violências sistemáticas praticadas pela intolerância religiosa do Estado e do fundamentalismo cristão.
- Ana Maria Tellechea – promotora do Uruguai que investigou assassinatos de presos(as) políticos(as) levando à responsabilização de agentes da ditadura uruguaia.
- Ilma e Rômulo Noronha – presos políticos durante a ditadura, guerrilheiros da Ação Libertadora Nacional (ALN).
- Cosme Alves Neto (in memoriam) – preso político durante a ditadura. Transformou a Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em espaço de resistência contra a ditadura. Foi programador do Cinema Paissandu.
- Jaime Petit (in memoriam) – desaparecido em 1973, juntamente com seus dois irmãos (Lúcio e Maria Lúcia), na Guerrilha do Araguaia. Era militante do PCdoB.
- José Barreto (Zequinha - in memoriam) – militou na Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e no Movimento Revolucionário 8 de outubro (MR-8). Foi executado pela ditadura em 1971, juntamente com Carlos Lamarca, em Brotas de Macaúbas/Bahia.
- Ocupação Manuel Congo – ocupação organizada pelo Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM). Existe e resiste há 11 anos no centro do Rio Janeiro.
- Rute Fiúza – grande lutadora, mãe de David Fiúza, adolescente de 16 anos morto e desaparecido no Bairro São Cristóvão, em Salvador/BA. Antes do seu desaparecimento em 2014, foi violentamente abordado por policiais militares da PETO (Pelotão de Emprego Tático Operacional) e da RONDESP (Rondas Especiais).  Policiais militares amarraram as mãos e os pés de David Fiúza, o encapuzaram e depois o jogaram no porta-malas de um carro descaracterizado. Rute Fiúza tem sido ameaçada.   
- Milagro Sala – indígena, líder comunitária e presa política da Argentina. Encontra-se encarcerada desde janeiro de 2016. É uma dos(as) sete presos(as) políticos(as) do governo Macri – dos sete presos(as) políticos(as), cinco são mulheres.
- Casa Nem – acolhimento e apoio a transexuais, travestis e transgêneros em situação de rua – espaço de sobrevivência, luta e resistência das comunidades LGBTQIs. A casa é reconhecida também por ter um projeto de curso comunitário, o PreparaNem, que tem aprovado seus(as) participantes trans no ENEM.   
        Nesta 30º edição da medalha estiveram presentes estudantes, trabalhadores(as), moradores(as) de ocupações, periferias e favelas, familiares de mortos(as) e desaparecidos(as) políticos(as), ex-presos(as) políticos(as), organizações comunitárias, entidades de direitos humanos, sindicatos e organizações políticas de esquerda. Foi feita homenagem especial para Marielle e Anderson – executados no dia 14/03/2018. Foi rememorado o trigésimo ano da execução de Chico Mendes (1944 – 1988) – seringueiro, ambientalista, sindicalista e militante que combateu o latifúndio/agronegócio.
        Em tempo, em 1995, Dona Helena Greco (1916 - 2011) - uma das fundadoras do Movimento Feminino pela Anistia (MFPA/MG), do Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA/MG) e do Movimento Tortura Nunca Mais/MG - teve a honra de receber a 7ª Medalha Chico Mendes de Resistência.
        Neste ano, nós do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania, Belo Horizonte/MG, fomos convidados pelo Grupo Tortura Nunca Mais – RJ para compor o coletivo de entidades parceiras na realização da entrega da Medalha Chico Mendes de Resistência. Agradecemos às companheiras e companheiros pelo convite, o qual aceitamos com muita honra.
Pelo direito à História, à Memória, à Verdade e à Justiça!
Abaixo o terrorismo de Estado e do Capital!
Cosme Alves Neto: presente!
Jaime Petit: presente!
José Barreto (Zequinha): presente!
David Fiúza: presente!
Marielle: presente!
Anderson: presente!
Chico Mendes: presente!
Hoje e sempre!
Belo Horizonte, 05 de abril de 2018
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania
















Fotos/Arquivo: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania.
- Pedimos desculpas às companheiras e companheiros pela má resolução de algumas fotos.

quarta-feira, 28 de março de 2018

DEBATE SOBRE MARIELLE NO BARRO PRETO - BH

Imagem: Debate sobre o extermínio de Marielle (27/03/2018 - BH/MG).
Foto/Arquivo: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania.
NOTÍCIA DO DEBATE SOBRE O EXTERMÍNIO DE MARIELLE FRANCO
        Na terça-feira, dia 27/03/2018, foi realizado o debate O extermínio de Marielle Franco e os rumos da democracia no Brasil. O que temos a ver com isso? Foi organizado pelos(as) professores(as) do Curso de Serviço Social e pelo Diretório Acadêmico de Serviço Social (DASSUNA). Aconteceu na UNA Barro Preto – BH/MG.
        Para o debate foram convidadas Flavia Valle (professora de Sociologia em greve, editora do Esquerda Diário e militante do Pão e Rosas), Bizoca (membro do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania) e Lidiane Oliveira (assistente social). As mediadoras foram Renata Aline Guimarães (estudante do Curso de Serviço Social, militante do Coletivo Tereza de Benguela, do Coletivo Brejo das Sapas e integrante do Bloco Afro Angola Janga) e Fabríca Maciel (assistente social e professora do Curso de Serviço Social).
        O debate – gratuito e aberto à comunidade e ao público em geral - começou às 19h15 e foi encerrado às 22h15. Houve intensa participação de estudantes, professores(as), militantes combativos(as) do movimento negro e de vários outros movimentos sociais.
Imagem: Debate sobre o extermínio de Marielle (27/03/2018 - BH/MG).
Foto/Arquivo: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania.

        A intervenção militar no Rio de Janeiro foi fortemente repudiada. Foi denunciado o Estado penal – verdadeiro nome do mal chamado Estado democrático de direito. Este é caracterizado pela guerra generalizada contra os pobres; pela política de encarceramento em massa; pelo genocídio do Povo Negro e dos Povos Indígenas; pelo racismo sistêmico/supremacia branca; pela manutenção da tortura, das execuções sumárias, dos desaparecimentos forçados; pelo machismo; pela misoginia; pelo patriarcalismo, pela lgbtfobia. O Estado penal traz em seu bojo a doutrina de segurança nacional, remanescente da ditadura militar (1964-1985). A doutrina de segurança nacional propugna a eliminação dos inimigos internos: os movimentos sociais e as classes perigosas, indesejáveis e torturáveis de sempre – a maioria da população que vive no limiar da linha de miséria, negros(as), quilombolas, indígenas, sem terra, sem teto, favelados(as), periféricos(as), e trabalhadores(as) do campo e da cidade.  Marielle Franco - negra, mulher, cria da Maré, lésbica, militante dos direitos humanos e de esquerda – representa de forma emblemática estas classes perigosas indesejáveis e torturáveis. Ela foi executada exatamente por isto – etnia, classe, gênero e orientação sexual. Foi executada por sua luta contra o Estado Penal, contra o racismo, contra as execuções de negros(as), contra a intervenção militar no Rio de Janeiro, contra a polícia mais violenta do mundo, contra violações dos direitos humanos, contra o machismo e contra a lgbtfobia.   
        Foram homenageados também Anderson Gomes – executado junto com Marielle – e Edson Luiz de Lima Souto, estudante secundarista de 18 anos, cujo assassinato pela PM do Rio de Janeiro durante a ditadura militar completa 50 anos em 28/03/2018.
        Em todo Brasil e no exterior houve manifestações em homenagem a Marielle e Andersson – total repúdio à excussão de ambos.
Imagem: Ato - BH Contra o genocídio negro/Marielle presente! (15/03/2018, Praça da Estação - BH/MG).
Foto/Arquivo: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania.

Viva a luta da classe trabalhadora e do movimento popular!
Pelo fim do genocídio do Povo Negro!
Pelo fim da intervenção militar no Rio de Janeiro!
Pelo fim das UPPs!
Pelo desmantelamento do aparato repressivo!
“Não acabou, tem que acabar! Eu quero o fim da Polícia Militar!”
Marielle e Anderson: PRESENTES!
Belo Horizonte, 28 de março de 2018
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania
Imagem: Cartazes colados na Pça Sete por manifestantes durante o Ato - BH Contra o genocídio negro/Marielle presente!(15/03/2018- BH/MG). 
Foto/Arquivo: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania.