"Estamos aqui pela Humanidade!" Comuna de Paris, 1871 - "Sejamos realistas, exijamos o impossível." Maio de 68

R. Hermilo Alves, 290, Santa Tereza, CEP: 31010-070 - Belo Horizonte/MG (Ônibus: 9103, 9210 - Metrô: Estação Sta. Efigênia). Contato: institutohelenagreco@gmail.com

Reuniões abertas aos sábados, às 16H - militância desde 2003.

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

MANIFESTAÇÃO CONTRA INTERDIÇÃO DOS CERSAMs PELO CRM-MG

A Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte foi notificada da decisão do Conselho Regional de Medicina (CRM-MG) de interditar o trabalho dos profissionais médicos nos Centros de Referência em Saúde Mental (CERSAM) de Belo Horizonte.

MANIFESTAÇÃO CONTRA INTERDIÇÃO DOS CERSAMs PELO CRM-MG

Quinta-feira, dia 05/08/2021, às 14H

Concentração: Praça Afonso Arinos – BH/MG

- Nota de repúdio: Não, o CRM-MG não tem o direito de nos interditar! - Acesse:

https://drive.google.com/file/d/1iDlGgRmXEpGLHt7aGUNQeOUHmgoTcglT/view?fbclid=IwAR1XKp-k6D2cq2X4BywtA1NA8p6Uy1av-qcW6RN_dGKYGJIMg4YkSDwiwvI


quarta-feira, 28 de julho de 2021

NOTA DE REPÚDIO À CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL PSIQUIÁTRICO NO CEARÁ


Mais de 240 entidades de todo o Brasil, entre conselhos, movimentos sociais, entidades de classe, mandatos parlamentares e centros de estudos e pesquisa, assinaram com o Fórum Cearense da Luta Antimanicomial e a RENILA a NOTA DE REPÚDIO À CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL PSIQUIÁTRICO NO MUNICÍPIO DE CRATO/CE. Demais providências para denunciar e impedir tal violação estão sendo tomadas.

Veja a Nota de Repúdio na íntegra, com todos apoios:

https://drive.google.com/file/d/1pSqNeNtiAav1ZI0YOHGVjsZYq0AGsvvR/view?fbclid=IwAR2JbbuEH8CO7yO-iJXV5sdufmSyUQU-lm3Qs7UHO3x23nJNAjmMtyDT99U

Fonte/Acesse:

- Fórum Mineiro de Saúde Mental

https://www.facebook.com/F%C3%B3rum-Mineiro-De-Sa%C3%BAde-Mental-229120503955704/

- Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial – RENILA

https://www.facebook.com/Rede-Nacional-Intern%C3%BAcleos-da-Luta-Antimanicomial-Renila-614729478566622

- Fórum Cearense da Luta Antimanicomial

https://www.facebook.com/FCLARENILA



★ ATO NACIONAL #24JForaBolsonaro ★ BH

Movimentos sociais realizaram manifestação, no dia 24 de Julho de 2021, pelo fora governo militar e genocida Bolsonaro/Mourão. O ato foi contra as privatizações, contra os cortes no serviço público, por emprego, auxílio emergencial, vacina no braço e comida no prato.

A concentração do ato foi na Praça da Liberdade e a passeata seguiu pela Avenida Brasil e Avenida Afonso Pena. Foi encerrado após um período no pirulito da Praça Sete, no centro da cidade. 






FORA BOLSONARO, MOURÃO E MILITARES!

ABAIXO O GOVERNO GENOCIDA DE MILICOS E MILÍCIAS!

FORA GOLPISTAS E PRIVATISTAS!

ABAIXO O FASCISMO, O CONSERVADORISMO E O NEOLIBERALISMO!

Belo Horizonte, 28 de julho de 2021

Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania - BH/MG

Fotos: Luna.

sexta-feira, 23 de julho de 2021

NÃO À CRIMINALIZAÇÃO DA AÇÃO DIRETA E DOS PROTESTOS! PELO FIM DOS PROCESSOS E PELA LIBERDADE DAS/OS PRESAS/OS!

        No dia 3 de Julho, em São Paulo, na grande manifestação nacional FORA BOLSONARO, MOURÃO E MILITARES houve violência policial com investidas da tropa de choque da PM de João Dória (PSDB) contra os manifestantes, reforçada pelos seguranças do metrô. O tatuador Matheus Machado, 25 anos, foi preso – juntamente com mais três manifestantes. Estes três últimos foram soltos no domingo (4 de julho), depois de passar por violências e maus tratos da repressão. Matheus continuou preso até o dia 13 de julho, sob a falsa acusação de haver agredido e furtado o capacete de um segurança. Há provas testemunhais e materiais que isto não aconteceu – mesmo assim ele responde a processo. Na manifestação do dia 3 de julho houve violência policial também no Rio de Janeiro.

 Outro manifestante, Rodrigo Pilha, foi levado preso no dia 18 de março, para a Papuda/DF, por portar faixa com a inscrição Bolsonaro genocida. Durante o período em que ficou detido, sofreu torturas e maus tratos – tratamentos rotineiros naquele presídio e no conjunto do sistema carcerário do país. Pilha só foi solto no dia 10 de julho, depois de iniciar uma greve de fome. Também há processo aberto contra ele.

No dia 14 de maio, a Polícia Militar do governador cel. Marcos Rocha (ex-PSC, ex-PSL e agora sem partido), bolsonarista raiz – sempre a serviço do latifúndio/agronegócio - invadiu o Acampamento Manoel Ribeiro, em Rondônia. Atacou ferozmente o acampamento da Liga dos Camponeses Pobres(LCP) e prendeu ilegalmente quatro moradores: Ezequiel, Luís Carlos, Estefane e Ricardo, que continuam presos até hoje.  

     As prisões de Matheus, Pilha, Ezequiel, Luís Carlos, Estefane e Ricardo se inserem no aprofundamento da ofensiva do Estado em reprimir violentamente as lutas, os movimentos sociais, o dissenso e todas as pessoas consideradas indesejáveis pelo hipermilitarizado governo genocida Bolsonaro/Mourão.

Estas prisões se inserem sobretudo na consolidação da velha narrativa  reacionária de criminalizar ações diretas, autônomas, combativas, Antifascistas e Anticapitalistas as quais – reiteramos - consideramos legítimas contra a necropolítica em vigor: o genocídio sanitário que já causou mais 547 mil mortes; as centenas de enquadramentos de opositores do bolsonarismo na Lei de Segurança Nacional – legado infame da ditadura militar; o aumento exponencial da letalidade e da violência policial; o recrudescimento do encarceramento em massa, do racismo estrutural e do genocídio institucional do Povo Negro e dos Povos Indígenas. Enfim, adoção de graves violações dos Direitos Humanos como política de Estado.

Tal narrativa reacionária – urdida pela institucionalidade e pela mídia corporativa/burguesa – infelizmente é incorporada também pelas esquerdas institucionais. A justificativa é sempre a “preservação da imagem de um protesto pacífico” e da viabilidade de uma ampla aliança – para nós inaceitável - com a direita. O programa desta direita, golpista e ultraneoliberal, é antagônico a tudo que defendemos em nossas lutas e nossas manifestações.

 Repudiamos com veemência qualquer tipo de interlocução das esquerdas institucionais com o aparato repressivo para combinar o formato e o caráter bem comportado das manifestações. Isto ocorreu em São Paulo, na última quarta-feira (21 de julho): houve reunião conjunta das esquerdas institucionais com o PSDB, a Secretaria da Segurança Pública e a PM do Estado de São Paulo. Este tipo de prática centralizadora e aparelhista tem acontecido há anos. Aqui em Belo Horizonte, em 2013 e 2014, as esquerdas institucionais constituíram uma Comissão Sintética com a Polícia Militar, a Policia Civil, a Guarda Municipal e o governo Antônio Anastasia (PSDB) e se comprometeram a garantir a ordem nas manifestações das Jornadas de Junho e Anticopa.

As recentes prisões de Matheus, Pilha, Ezequiel, Luís Carlos, Estefane, Ricardo e dos demais manifestantes, assim como o silenciamento em relação a elas, constituem ataque aberto ao conjunto das lutas da classe trabalhadora e dos movimentos sociais. Não percamos de vista que, há quase exatos sete anos (12 de julho de 2014), na véspera do final da copa do mundo, houve a prisão dos 23 manifestantes do Rio de Janeiro. Estes sofreram torturas, maus tratos, privação de liberdade, retirada dos direitos de manifestação e expressão, restrições ao direito de ir e vir. Em primeira instância foram condenados a sete anos e meio em regime fechado. O processo continua em aberto e subiu recentemente para a segunda instância. Lembremos que há oito anos (14 de julho de 2013), o ajudante de pedreiro Amarildo foi preso, torturado, morto e desaparecido em um contêiner da UPP da Rocinha. Lembremos dos quatro jovens mortos pela PM em Belo Horizonte e na Região Metropolitana durante as Jornadas de Junho de 2013: Douglas Henrique de Oliveira Souza, Luiz Felipe Aniceto de Almeida, Luís Estrela e Lucas Daniel Alcântara Lima. E ainda, em 20 de junho de 2013, no Rio de Janeiro: o catador de materiais recicláveis Rafael Braga – que sequer participava das manifestações – foi preso e veio a ser o único condenado com trânsito em julgado nos processos das Jornadas de Junho. As penas a ele impingidas foram absurdas.  Negro, periférico, pobre - portanto indesejável e torturável - tornou-se a expressão mais escancarada do racismo e da seletividade estruturais e sistêmicos do aparato repressivo/jurídico.

A sensação de evidência destes fatos de 2013-2014 com o que vivemos hoje é muito clara, uma vez que a sanha punitiva deste aparato repressivo/jurídico só aumenta no quadro de escalada do processo de fascistização que assola o país. Daí a necessidade de reforçar e defender a luta independente e combativa da classe trabalhadora e dos movimentos sociais.

#LiberdadeParaMatheus

Todo apoio aos 23 #EuApoioOs23

#LiberdadeParaRodrigoPilha

Liberdade imediata para os camponeses pobres Ezequiel, Luís Carlos, Estefane e Ricardo!

Pelo fim das perseguições, dos processos e das prisões!

Abaixo a criminalização dos blocos autônomos e combativos!

Pela defesa de todas/os da luta Antifa e Anticapitalista!

Pelo desmantelamento do aparato repressivo!

Abaixo o terrorismo de Estado!

Fora o governo militar e genocida Bolsonaro/Mourão!

Fora golpistas e privatistas!

Abaixo o fascismo, o conservadorismo e o neoliberalismo!

Belo Horizonte, 23 de julho de 2021

Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – BH/MG


#24JForaBolsonaro

ATO NACIONAL #24J #ForaBolsonaro


Sábado, dia 24/07/2021, às 13H30

*Concentração: Praça da Liberdade – Belo Horizonte/MG


- Venha de máscara (PFF2/N95 ou duas máscaras);

- Se puder, utilize face shield;

- Leve álcool em gel;

- Mantenha a distância de 2m dos demais manifestantes.


·        FORA BOLSONARO, MOURÃO E MILITARES!

·        ABAIXO O GOVERNO GENOCIDA DE MILICOS E MILÍCIAS!

·      ABAIXO O FASCISMO, O CONSERVADORISMO E O NEOLIBERALISMO!


#ForaBolsonaroGenocida

segunda-feira, 19 de julho de 2021

PARLATÓRIO - "EU APOIO OS #23", 7 ANOS DEPOIS!

“Segunda-feira, às 20h no horário de Brasília:

PARLATÓRIO - "EU APOIO OS #23", 7 ANOS DEPOIS!

Um bate papo ao vivo com: Marino D Icarahy, o advogado popular que atuou no processo dos 23.

Janira Mendes, a mãe de Igor Mendes, que foi preso político!

Filipe Proença, professor que também foi preso em 2014.

Matheus Machado, o ativista que 7 anos depois, passou pelo mesmo terror.

Lutar não é crime e falaremos sobre como a luta seguiu nesses anos que passaram tão rapidamente, e como tem sido para quem luta hoje!

Segunda, às 20h na Mídia Independente Coletiva!

#parlatorio

#lutarnãoécrime

#euapoioos23 

Fonte: https://www.facebook.com/midiaindependentecoletiva

sábado, 17 de julho de 2021

GRUPO DE ESTUDOS DO ANARQUISMO: LUTAR NÃO É CRIME!

Com a proximidade de uma possível nova sentença condenatória contra os 23, com a recente prisão de Matheus em São Paulo no 3J e a prisão de Rodrigo Pilha, convocamos a todas e todos para esse debate em defesa do direito de lutar! Lutar não é crime!

Com participação de:

Cecília Coimbra (Grupo Tortura Nunca Mais/ RJ)

Matheus Machado/ Edilene Lima (Preso político do 3J e sua companheira)

Wallace Moraes (Professor da UFRJ/CPDEL)

Filipe Proença (Preso da final da Copa/ Processo dos 23)

Link para o debate:
https://meet.jit.si/GrupodeEstudosdoAnarquismo

Nesta edição tão especial, sugerimos um texto disparador produzido por um de nossos convidados: Wallace Moraes.

Indicamos a leitura do capitulo "6 DIREITO PARA QUEM? GOVERNADOS REBELADOS CRIMINALIZADOS" presente em sua obra "2013: A Revolta dos governados".

Disponibilizamos a obra na íntegra no link:

https://drive.google.com/file/d/1x0MsBn24gUQZ7UEZISHiAUINh9yHAdhv/view?fbclid=IwAR0NEzFzpeyo2aV_Kfxce_WdpGHDKnAfEzIxIUdGreqER8Sd34lren-k_Rw