"Estamos aqui pela Humanidade!" Comuna de Paris, 1871 - "Sejamos realistas, exijamos o impossível." Maio de 68

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quinta-feira, 6 de julho de 2017

SOBREVIVENTES DA CHACINA DE PAU D'ARCO (PARÁ) EM BH

Imagem:"Conjuntura: A crise brasileira e assassinatos no campo", debate realizado no Sindados, em Belo Horizonte/MG, com a presença de familiares de camponeses assassinados em Pal D'arco (Pará). Foto/Arquivo: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania.
MOBILIZAÇÕES EM BH SOBRE A CHACINA DE PAU D’ ARCO (PARÁ)
        Liga Operária e Luta pelo Socialismo, juntamente com advogados, defensores de direitos humanos, estudantes e militantes de movimentos sociais, recebem, em Belo Horizonte, sobreviventes da chacina de Pau D’ arco/Pará. Além dos sobreviventes, familiares de camponeses assassinatos, vieram membros da Liga dos Camponeses Pobres do estado do Pará.
        No dia 03 de julho, houve coletiva de imprensa na Casa do Jornalista e, no Marreta, aconteceu o debate: A situação dos Camponeses no Brasil hoje. No dia 04 de julho, nós, do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania, estivemos presentes nas palestras e debates realizados no auditório do Sindados – Conjuntura: A crise brasileira e assassinatos no campo.
        Aí presenciamos o testemunho de camponeses e camponesas sobreviventes da chacina, vítimas do terrorismo de Estado e do latifúndio. Militantes, trabalhadores(as) do campo e da cidade, fizeram declarações de repúdio à chacina  de Pau D’ arco, ocorrida no dia 24 de maio de 2017, na Fazenda Santa Lúcia, estado do Pará. Dez pessoas foram assassinadas: nove camponeses e uma camponesa foram executados, catorze baleados. As execuções foram de forma premeditada - camponeses foram baleados por policiais civis, policiais militares, dois delegados da Delegacia Especializada de Conflitos Agrários do Pará (DECA), um tenente-coronel e pistoleiros da empresa de “segurança” Elmo, contratada pelos latifundiários. Houve tiros nas costas, na nuca e no coração.
        No debate os(as) companheiros(as) vieram demonstrar o que aconteceu e como está a situação. As perseguições e ameaças continuam, mas os(as) camponeses(as) continuam a ocupar a terra e a produzir  alimentos em Pau D’ arco.

TODA SOLIDARIEDADE PARA OS FAMILIARES DAS VÍTIMAS!

EXIGIMOS REPARAÇÃO E ASSISTÊNCIA!

ABAIXO O TERRORISMO DO LATIFÚNDIO, DO ESTADO E DO CAPITAL!

PELO FIM DE TODO APARATO REPRESSIVO!

MORTE AO LATIFÚNDIO!

TERRA PARA QUEM NELA VIVE E TRABALHA!

Belo Horizonte, 06 de julho de 2017
INSTITUTO HELENA GRECO DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA

Leia também - NOTA DE REPÚDIO ÀS CHACINAS DE CAMPONESES, INDÍGENAS E QUILOMBOLAS NO BRASIL:


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