"Estamos aqui pela Humanidade!" Comuna de Paris, 1871 - "Sejamos realistas, exijamos o impossível." Maio de 68

R. Hermilo Alves, 290, Santa Tereza, CEP: 31010-070 - Belo Horizonte/MG (Ônibus: 9103, 9210 - Metrô: Estação Sta. Efigênia). Contato: institutohelenagreco@gmail.com

Reuniões abertas aos sábados, às 16H - militância desde 2003.

terça-feira, 1 de setembro de 2020

A LUTA PELA ANISTIA NO BRASIL | ENCONTRO VIRTUAL (05/09 - 17H)

A LUTA PELA ANISTIA NO BRASIL

Sábado, dia 05/09/2020 – de 17:00 às 19h

 

Encontro virtual – Acesse:

https://meet.google.com/nsj-kemq-ogy

 

- 41 anos da lei de anistia parcial e restrita: por uma Anistia Ampla, Geral e Irrestrita!

 

- Mulheres em Luta: o Movimento Feminino pela Anistia;

 

- 30 anos da abertura da Vala de Perus.

 

- Mislele Souza da Silva:

Mestra em História pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Autora do livro Mulheres em Luta: o Movimento Feminino pela Anistia.

https://editoracrv.com.br/produtos/detalhes/34688-mulheres-em-luta-bro-movimento-feminino-pela-anistia

 

“O livro trata da luta pela anistia empreendida pelo Movimento Feminino Pela Anistia (MFPA) a partir do ano de 1975. Para tal análise, refletimos sobre os meandros da ditadura, a formação do MFPA, sua atuação e as variadas possibilidades de luta, especificamente através da atuação de Therezinha Zerbine e Helena Greco”.

 

- Suzana Lisboa:

Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos. Foi militante da Ação Libertadora Nacional (ALN) e do Comitê Brasileiro pela Anistia – Seção Gaúcha (CBA/RS). Viúva de Luiz Eurico Tejera Lisboa, desaparecido cujo corpo foi localizado por ela, em 1979, no Cemitério Dom Bosco, Perus, São Paulo.

 

O Monumento aos Mortos e Desaparecidos Políticos na Vala de Perus:

"Aqui os ditadores tentaram esconder os desaparecidos políticos, as vítimas da fome, da violência do estado policial, dos esquadrões da morte e, sobretudo os direitos dos cidadãos pobres da cidade de São Paulo. Fica registrado que os crimes contra a liberdade serão sempre descobertos".



- Mediação - Heloisa Greco (Bizoca):

Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania. Foi uma das fundadoras do Movimento Feminino pela Anistia/MG (1977), do Comitê Brasileiro pela Anistia/MG (1978) e do Movimento Tortura Nunca Mais/MG (1985). Fez parte da Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça/MG (2012-2016).

 

A Luta pela Anistia no Brasil:

No dia 28 de agosto deste ano a lei de anistia parcial (lei 6683/1979) completou 41 anos. Ela só foi possível a partir de forte pressão dos movimentos de luta contra a ditadura militar (1964-1985), os quais exigiam Anistia Ampla, Geral e Irrestrita. A ditadura, no entanto, impôs uma anistia restrita e parcial - muitas das vítimas do regime não foram anistiadas. Concedeu, por outro lado, anistia total e automática para os agentes do Estado que perpetraram crimes contra a humanidade: torturas, assassinatos, desaparecimentos forçados, ocultação de cadáveres. Tais crimes, todos sabemos, são universalmente inafiançáveis, imprescritíveis e inanistiáveis.

 

Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – Belo Horizonte/MG

https://www.facebook.com/events/321252219310252

Um comentário:

  1. Eu participei das campanhas pela Anistia, Ampla Geral e Irrestrita, Meu pai foi preso e perseguido pela ditadura. Houve uma imposição das forças da ditadura, havia muita gente no exilio querendo retornar, outros na clandestinidade, camaradas fazendo greve de fome, enfim a anistia foi uma auto-anistia dos torturadores, na realidade temos um ''haver'' no ''balanço''; seria interessante nascer deste encontro virtual uma revisão da Anistia Ampla Geral e Irrestrita, nestes tempos de ataques nazi-fascista

    ResponderExcluir