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O Sepe Lagos convida todos os trabalhadores da educação e de outros setores da
nossa classe para acompanharem na próxima sexta-feira, dia 2 de abril, às 19h,
um debate importantíssimo sobre o Golpe Empresarial-Militar de 1964, um regime
de terror que se impôs sobre a classe trabalhadora brasileira e que deve ser
sempre repudiado, jamais comemorado. A derrubada do governo de João Goulart
resultou em décadas de prisões, torturas, censura à imprensa e às artes,
assassinatos de opositores, e o fim de toda e qualquer liberdade democrática,
impedindo os trabalhadores de se reunirem, fundarem sindicatos, se organizarem
politicamente e se mobilizarem em defesa de seus direitos.
O Sepe Lagos promove este importante debate em contraposição à postura
criminosa do presidente genocida Jair Messias Bolsonaro (sem partido), que não
apenas nega a existência da ditadura e exalta a memória de assassinos e
torturadores como se estes fossem “heróis”, como procura impor a revisão
completa deste trágico período histórico que o Brasil atravessou intervindo em
materiais didáticos, militarizando escolas, recrudescendo a repressão aos
movimentos populares, sindicais, estudantis e de luta contra as opressões e
promovendo intoleráveis atos comemorativos do golpe.
Fazendo jus à história e à memória dos bravos militantes que resistiram e
defenderam as liberdades democráticas contra a ditadura empresarial-militar, o
Sepe Lagos, enquanto núcleo de um sindicato que foi fundado e erguido na luta
direta contra este regime sanguinário e repressor, convida para este debate os
companheiros:
Suzana Lisboa — Ex-militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), vivendo na
clandestinidade entre 1969 e 1978. Foi casada com Luiz Eurico Tejera Lisboa,
primeiro desaparecido político no Brasil cujo corpo foi localizado, no
Cemitério de Perus, em São Paulo, em agosto de 1979. Desde então, Suzana
dedicou sua vida à luta pela memória, verdade e justiça. Como representante dos
familiares, integrou por dez anos a Comissão Especial sobre Mortos e
Desaparecidos Políticos instituída pelo Governo Federal, em 1995, de onde saiu
por discordar dos encaminhamentos e não abertura dos arquivos da ditadura.
Suzana é membro Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos.
Heloisa Greco (Bizoca) — Militante da luta pelos Direitos Humanos, é membro do
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – BH/MG desde a sua
fundação, em 2003. Na década de 1970 atuou no movimento estudantil e participou
da imprensa alternativa — nos jornais Movimento, Em Tempo, De Fato e Jornal dos
Bairros. Foi uma das fundadoras do Movimento Feminino pela Anistia (MFPA/MG –
1977) e do Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA/MG – 1978). Em 1985, participou
da construção do Movimento Tortura Nunca Mais/MG. Fez parte do Fórum Permanente
de Solidariedade às Ocupações/BH (2010-2012) e da Frente Independente pela
Memória, Verdade e Justiça/MG (2012-2016). É doutora em História pela UFMG e
professora aposentada da rede municipal de ensino de Belo Horizonte.
José Octávio Fernandes — Sindicalista e militante das causas populares e pelos
direitos humanos, militou na oposição à Ditadura, foi fundador e hoje é
ex-militante do Partido dos Trabalhadores (PT) e da tendência Democracia
Socialista. Professor de química da Rede Estadual de ensino, trabalha no CIEP
458 Hermes Barcelos e no CIEP 357 José de Dome, foi diretor do Sepe Central e
do Sepe Lagos. Atuou como delegado federal do Ministério do Desenvolvimento
Agrário (MDA) e colabora assiduamente com a luta dos pequenos produtores rurais
da Região dos Lagos.
Não perca! Será na próxima sexta-feira, dia 2 de abril.
#DitaduraNuncaMais!
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