"Estamos aqui pela Humanidade!" Comuna de Paris, 1871 - "Sejamos realistas, exijamos o impossível." Maio de 68

R. Hermilo Alves, 290, Santa Tereza, CEP: 31010-070 - Belo Horizonte/MG (Ônibus: 9103, 9210 - Metrô: Estação Sta. Efigênia). Contato: institutohelenagreco@gmail.com

Reuniões abertas aos sábados, às 16H - militância desde 2003.

quinta-feira, 1 de abril de 2021

SEXTA, 2 DE ABRIL, DEBATE AO VIVO • 57 ANOS DO GOLPE DE 64: A IMPUNIDADE AOS TORTURADORES E GENOCIDAS DE ONTEM VIVE NA REPRESSÃO, NO GENOCÍDIO E NO AUTORITARISMO DE HOJE

— O Sepe Lagos convida todos os trabalhadores da educação e de outros setores da nossa classe para acompanharem na próxima sexta-feira, dia 2 de abril, às 19h, um debate importantíssimo sobre o Golpe Empresarial-Militar de 1964, um regime de terror que se impôs sobre a classe trabalhadora brasileira e que deve ser sempre repudiado, jamais comemorado. A derrubada do governo de João Goulart resultou em décadas de prisões, torturas, censura à imprensa e às artes, assassinatos de opositores, e o fim de toda e qualquer liberdade democrática, impedindo os trabalhadores de se reunirem, fundarem sindicatos, se organizarem politicamente e se mobilizarem em defesa de seus direitos.

O Sepe Lagos promove este importante debate em contraposição à postura criminosa do presidente genocida Jair Messias Bolsonaro (sem partido), que não apenas nega a existência da ditadura e exalta a memória de assassinos e torturadores como se estes fossem “heróis”, como procura impor a revisão completa deste trágico período histórico que o Brasil atravessou intervindo em materiais didáticos, militarizando escolas, recrudescendo a repressão aos movimentos populares, sindicais, estudantis e de luta contra as opressões e promovendo intoleráveis atos comemorativos do golpe.

Fazendo jus à história e à memória dos bravos militantes que resistiram e defenderam as liberdades democráticas contra a ditadura empresarial-militar, o Sepe Lagos, enquanto núcleo de um sindicato que foi fundado e erguido na luta direta contra este regime sanguinário e repressor, convida para este debate os companheiros:

Suzana Lisboa — Ex-militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), vivendo na clandestinidade entre 1969 e 1978. Foi casada com Luiz Eurico Tejera Lisboa, primeiro desaparecido político no Brasil cujo corpo foi localizado, no Cemitério de Perus, em São Paulo, em agosto de 1979. Desde então, Suzana dedicou sua vida à luta pela memória, verdade e justiça. Como representante dos familiares, integrou por dez anos a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos instituída pelo Governo Federal, em 1995, de onde saiu por discordar dos encaminhamentos e não abertura dos arquivos da ditadura. Suzana é membro Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos.

Heloisa Greco (Bizoca) — Militante da luta pelos Direitos Humanos, é membro do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – BH/MG desde a sua fundação, em 2003. Na década de 1970 atuou no movimento estudantil e participou da imprensa alternativa — nos jornais Movimento, Em Tempo, De Fato e Jornal dos Bairros. Foi uma das fundadoras do Movimento Feminino pela Anistia (MFPA/MG – 1977) e do Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA/MG – 1978). Em 1985, participou da construção do Movimento Tortura Nunca Mais/MG. Fez parte do Fórum Permanente de Solidariedade às Ocupações/BH (2010-2012) e da Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça/MG (2012-2016). É doutora em História pela UFMG e professora aposentada da rede municipal de ensino de Belo Horizonte.

José Octávio Fernandes — Sindicalista e militante das causas populares e pelos direitos humanos, militou na oposição à Ditadura, foi fundador e hoje é ex-militante do Partido dos Trabalhadores (PT) e da tendência Democracia Socialista. Professor de química da Rede Estadual de ensino, trabalha no CIEP 458 Hermes Barcelos e no CIEP 357 José de Dome, foi diretor do Sepe Central e do Sepe Lagos. Atuou como delegado federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e colabora assiduamente com a luta dos pequenos produtores rurais da Região dos Lagos.

Não perca! Será na próxima sexta-feira, dia 2 de abril.
#DitaduraNuncaMais!


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