"Estamos aqui pela Humanidade!" Comuna de Paris, 1871 - "Sejamos realistas, exijamos o impossível." Maio de 68

R. Hermilo Alves, 290, Santa Tereza, CEP: 31010-070 - Belo Horizonte/MG (Ônibus: 9103, 9210 - Metrô: Estação Sta. Efigênia). Contato: institutohelenagreco@gmail.com

Reuniões abertas aos sábados, às 16H - militância desde 2003.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

DIA LATINO - AMERICANO E CARIBENHO PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER - 25/11/2013

ATO PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER
Segunda-feira, dia 25/11/2013, ÀS 17H
Local: Praça 7, Centro -BH/MG
Assinam e constroem:
Movimento Mulheres em Luta
Marcha das Vadias
Negras Ativas
Movimento Pão e Rosas
Coletivo Frida Kahlo
Rede Feminista de Saúde
Ler/QI
Assembleia de Estudantes Livre

Sindeess
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania
Quilombo Raça e Classe
CSP/Conlutas


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

REUNIÃO DE ORGANIZAÇÃO DO ATO CONTRA A REPRESSÃO, CONTRA AS PRISÕES E PERSEGUIÇÕES POLÍTICAS - quarta, dia 20/11/2013

A Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça-MG convoca:

REUNIÃO DE ORGANIZAÇÃO DO ATO CONTRA A REPRESSÃO, 
CONTRA AS PRISÕES E PERSEGUIÇÕES POLÍTICAS 


*QUARTA-FEIRA, DIA 2O/11/2013, ÀS 18H30
LOCAL: IHG - Rua Hermilo Alves, 290, Bairro Santa Tereza - BH/MG 


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ATO CONTRA A REPRESSÃO, CONTRA AS PRISÕES 

E PERSEGUIÇÕES POLÍTICAS!

ABAIXO A REPRESSÃO! PELA LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO E EXPRESSÃO!

- Pelo fim dos processos! Pelo trancamento de todas as ações penais dos presos políticos do 7 de setembro!

- Pelo fim da criminalização dos pobres! Pelo fim da criminalização da luta dos estudantes! Pelo fim da criminalização da luta dos trabalhadores da cidade e do campo! Pelo fim da criminalização do movimento popular!

- Pelo fim das torturas e execuções! Pelo fim do genocídio dos jovens, negros, indígenas e pobres!

- Abaixo as UPPs e abaixo as invasões policiais e militares dos morros, universidades, ocupações e favelas!

- Pelo fim do aparato repressivo! Pelo fim imediato da Guarda Municipal! Pelo fim imediato da Polícia Militar, da Polícia Civil e da Força Nacional de Segurança! Fora as Forças Armadas e fora FIFA!

PELO DIREITO À MEMÓRIA, À VERDADE E À JUSTIÇA!

- Punição para os torturadores e assassinos de opositores durante a ditadura militar e para aqueles que cometem estes mesmos crimes contra a humanidade nos dias de hoje!

- Pela luta independente, realizada pela classe trabalhadora e pelo movimento popular, em relação ao Estado, aos governos, patrões e à institucionalidade!

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O ATO CONTRA A REPRESSÃO, CONTRA AS PRISÕES E PERSEGUIÇÕES POLÍTICAS será realizado no dia 10/12/2013, no Dia Internacional dos Direitos Humanos. 
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Acessem o evento da FIMVJ-MG no Facebook:

Acessem a divulgação da reunião no blog da FIMVJ-MG:
http://frentemvj.blogspot.com.br/2013/11/reuniao-de-organizacao-do-ato-contra.html




terça-feira, 5 de novembro de 2013

ATO NO OSSÁRIO DO CEMITÉRIO DO ARAÇÁ, EM SÃO PAULO - 02/11/2013

PELO DEVER E PELO DIREITO DE SEPULTAR OS MORTOS

No dia 02 de novembro de 2013, foi realizado no Ossário do Cemitério do Araçá, na cidade de São Paulo, ato em homenagem aos mortos e desaparecidos políticos do período da ditadura militar(1964-1985). 

No Ossário do Cemitério do Araçá, foram depositados restos mortais de 1046 pessoas, descobertos na vala clandestina do Cemitério Dom Bosco, em Perus-SP, no dia 04 de setembro de 1990. 

Os restos mortais esperam pela identificação há mais de 20 anos. Muitas destas ossadas pertencem, certamente, a presos políticos trucidados sob tortura nos porões da ditadura.

No ato PELO DEVER E PELO DIREITO DE SEPULTAR OS MORTOS compareceram diversas entidades, ex-presos políticos e familiares de mortos e desaparecidos. O Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania esteve presente no ato a convite da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos.

No dia seguinte, 3 de novembro de 2013, seria inaugurada a instalação 'Penetrável Genet' em memória às vítimas da ditadura. Na madrugada deste dia o Ossário foi barbaramente violado, a instalação que seria inaugurada foi destruída e ossos foram espalhados por todo o cemitério. Trata-se de uma insuportável violação à memória e à história, bem como uma provocação de caráter fascista a todos que continuam lutando pelo direitos à verdade e à justiça: foi uma agressão típica do período mais obscuro da ditadura militar. Repudiamos com veemência mais esta investida da repressão e das forças reacionárias.

Belo Horizonte, 4 de novembro de 2013
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania
Fotos:IHG




























quarta-feira, 30 de outubro de 2013

ÚLTIMO ENCONTRO DA 2ª EDIÇÃO DO GEA-IHG: DIREITOS HUMANOS, CIDADANIA E LUTA CONTRA DITADURA MILITAR NA PERSPECTIVA ANARQUISTA















GRUPO DE ESTUDOS DE ANARQUISMO - IHG
(GEA - IHG / 2ª EDIÇÃO - 2013)

4º ENCONTRO DO GRUPO DE ESTUDOS DE ANARQUISMO - IHG 
( GEA-IHG / 2ª EDIÇÃO - 2013) 

- Sábado, dia 30/11/2013, de 14h às 16h.
Local: Instituto Helena Greco 

de Direitos Humanos e Cidadania - IHG


RUA HERMILO ALVES, 290, SANTA TEREZA - BH/MG

*Último encontro desta edição/2013 - Encerramento da 2ª edição.


- os direitos humanos, a cidadania e a luta contra a exploração e a opressão na perspectiva anarquista:


MONTEIRO, Fabrício Pinto. Construção de memórias e escrita da história como militância política: Edgar Rodrigues e o anarquismo durante a ditadura militar no Brasil. PERSEU Revista do Centro Sérgio Buarque de Holanda da Fundação Perseu Abramo, n. 8, ano 6, junho 2012. São Paulo, Editora Fundação Perseu Abramo, 2012, p. 91-119.
http://www.mediafire.com/download/66944v1f6r9pc92/MONTEIRO%2C_Fabrício_Pinto._Construção_de_memórias_e_escrita_da_história_como_militância_política_Edgar_Rodrigues_e_o_anarquismo_durante_a_ditadura_militar_no_Brasil._Perseu._São_Paulo%2C_Editora_Fundação_Perseu_Abramo%2C_n._8%2C_ano_6%2C_junho_2012.pdf



Acessem o evento no Facebook:

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A AÇÃO PENAL CONTRA LÍCIO MACIEL VOLTARÁ A TER ANDAMENTO. CONQUISTA DA MOBILIZAÇÃO EM BH

Ótima notícia - Citação realizada em Belo Horizonte


Prezadas,

 Venho por meio deste trazer-lhes boas notícias: recebemos há alguns instantes, aqui no CEJIL, um recado da Dra. Raquel Dodge nos avisando que o Coronel Lício Maciel foi finalmente citado!  A carta precatória expedida no dia 21/10/2013 pelo juiz federal de Marabá/PA responsável pelo caso foi cumprida em Belo Horizonte/MG.

Como vocês sabem, a ação penal movida contra Lício havia sido suspensa, nos termos do art. 366 do Código de Processo Penal, pois não conseguiam realizar a sua citação. Agora, depois de citado, o processo voltará a ter andamento,  e poderá seguir mesmo sem a sua presença, caso ele seja citado para um ato e deixe de comparecer sem motivo justificado (art. 367 do CPP).

Parabéns a todas, não me esquecendo da Heloisa, em Belo Horizonte, por toda a mobilização nos últimos dias voltada para garantir que a presença do Lício no Círculo Militar, para a realização da palestra sobra a Guerrilha do Araguaia, fosse utilizada contra ele mesmo.

Vou redigir uma mensagem a ser encaminhada a todos os familiares do Araguaia relatando o ocorrido.

Abraço,



Gustavo Miranda Antonio
Advogado Assistente
CEJIL
www.cejil.org

*Mensagem enviada no dia 24/10/2013

Foto abaixo de Luciene S. Araújo: ATO EM REPÚDIO AO TENENTE-CORONEL 
LÍCIO MACIEL, TORTURADOR E ASSASSINO - 22/10/2013 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

REALIZADO O ATO EM REPÚDIO AO TENENTE-CORONEL LÍCIO MACIEL

Realizado  o Ato em Repúdio ao tenente-coronel Lício Maciel, torturador e assassino. Ato convocado Pela Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça - MG (22/10/2013).
Belo Horizonte, 24 de outubro de 2013

         Às 18h30 de terça-feira, 22/10/2013, em frente ao Círculo Militar de BH, foi realizado combativo ato em repúdio ao tenente-coronel Lício Maciel.  Ele é um dos maiores repressores do período da ditadura militar (1964-1985), é assassino confesso de pelo menos quatro guerrilheiros.  Lício Maciel é um dos responsáveis pelo massacre da Guerrilha do Araguaia (1972-1975): além dos guerrilheiros torturados e mortos, a população local também foi aterrorizada e trucidada pelos militares. Este clima de terror é sentido pelas comunidades do Araguaia até hoje. Lício Maciel foi convidado pelo Círculo Militar de BH – juntamente com outras associações de militares da reserva, militares da ativa e com o Círculo Monarquista de MG (?) – a proferir palestra contra a Guerrilha do Araguaia. Nesta palestra ele faria a apologia dos crimes cometidos pela ditadura militar na Guerrilha do Araguaia e se vangloriaria das suas próprias façanhas sanguinárias.

      O ato em repúdio a esta provocação contra a história, a verdade e a memória das companheiras e companheiros que lutaram e tombaram na luta contra a ditadura foi convocado pela Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça-MG - da qual o Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania faz parte.  Estiveram presentes militantes, ex-presos políticos, entidades, organizações e movimentos que lutam contra a repressão e pela punição dos responsáveis pelas torturas, mortes e desaparecimentos de opositores durante a ditadura militar.   Foi um ato de repúdio à presença de Lício Maciel em BH.  Foi também um veemente protesto contra os crimes de lesa humanidade cometidos durante a ditadura

    O tenente-coronel Lício Maciel e seus pares – alguns poucos que apareceram - foram recebidos ao som de palavras de ordem como: “ASSASSINO! ASSASSINO!” “O MILITAR É INIMIGO, TORTURADOR TEM QUE SER PUNIDO!” “NÃO ESQUECEMOS A DITADURA: ASSASSINATOS E TORTURAS!” “CADÊ, CADÊ, CADÊ O AMARILDO? ONDE ESTÃO OS DESAPARECIDOS?” Durante duas horas os manifestantes se mantiveram mobilizados, o que, praticamente, inviabilizou a tal palestra do assassino confesso Lício Maciel. Era este o nosso objetivo: protestar contra a presença de Lício Maciel em BH,  inviabilizar a palestra, denunciar publicamente os crimes da ditadura militar e exigir a punição dos torturadores e assassinos de presos políticos.

A tropa de choque da Polícia Militar cercou as imediações do Clube Militar, reproduzindo sua habitual tentativa de intimidação de manifestações legítimas. Chamou atenção a truculência dos convidados do tenente-coronel Lício Maciel, que tentaram entrar no Círculo Militar para assistir à palestra:  muitos usaram de agressividade verbal e até física contra os manifestantes.  Esta truculência ficou também evidente na cobertura da tentativa de palestra de Lício Maciel feita pelas associações dos militares e seus simpatizantes na internet, nos dias 23 e 24/10/2013: os mais canhestros ataques aos movimentos sociais, as mais fascistas demonstrações de apoio à ditadura militar e entusiásticos chamamentos para um novo golpe.

    Durante o ato de repúdio a Lício Maciel, prestamos homenagem às guerrilheiras e guerrilheiros do Araguaia e aos companheiros que foram presos nas manifestações do 7 de setembro de 2013, em Belo Horizonte. Foram lidas as notas de repúdio da família Petit (familiares de Maria Lúcia Petit, Lúcio Petit e Jaime Petit – desaparecidos no Araguaia), de Criméia Alice Schmidt de Almeida (ex-guerrileira do Araguaia e viúva de André Grabois - desaparecido no Araguaia) e do Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro.  

A nota da família Petit denuncia o escárnio absurdo empregado por Lício Maciel ao responder em juízo sobre a localização dos desaparecidos do Araguaia. Ele disse: “Querem saber? Venham procurar os ossos nos bolsos da minha calça!”.  Criméia Alice, em sua nota, enumera alguns dos crimes de Lício Maciel.  Ela conclui a nota com a seguinte afirmação: “Repudiar a presença de pessoas como Lício Maciel é defender a democracia. Não podemos permitir que tais indivíduos continuem fazendo apologia dos crimes contra os direitos humanos praticados pelo Estado num flagrante desrespeito aos tratados internacionais assinados pelo nosso país, recentemente condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos.” O Grupo Tortura Nunca Mais-RJ destaca que Lício Maciel nega-se a receber as intimações de comparecimento perante a Justiça Federal em Marabá/PA, onde responde a processo criminal  pelos crimes de tortura, homicídio, desaparecimento forçado e ocultamento de cadáveres.  A nota do GTNM-RJ exorta o Estado brasileiro a adotar medidas urgentes “para que os agentes públicos envolvidos em crimes contra a humanidade sejam investigados e responsabilizados por seus atos bárbaros”.

Terminamos o Ato em Repúdio ao tenente-coronel Lício Maciel, torturador e assassino depois de reafirmar as nossas palavras de ordem e fazer a chamada das nossas companheiras e companheiros que tombaram na Guerrilha do Araguaia.  Todos os manifestantes responderam depois da leitura de cada nome abaixo: PRESENTE NA LUTA !!!

1        Adriano Fonseca Fernandes Filho (Chico) 
2        André Grabois (Zé Carlos)
3        Antonio Alfredo de Lima (Alfredo) 
4        Antônio Carlos Monteiro Teixeira (Antônio da Dina) 
5        Antônio de Pádua Costa (Piauí) 
6        Antonio Ferreira Pinto (Antonio Alfaiate) 
7        Antonio Guilherme Ribas (Ferreira) 
8        Antonio Teodoro (Raul)
9        Arildo Valadão (Ari) 
10     Áurea Elisa Valadão (Elisa) 
11     Batista 
12     Bergson Gurjão Farias (Jorge) - uma das duas únicas ossadas encontradas e identificadas. 
13     Cilon da Cunha Brum (Simão) 
14     Ciro Flávio Salazar Oliveira (Flávio) 
15     Custódio Saraiva Neto (Lauro) 
16     Daniel Ribeiro Callado (Doca) 
17     Dinaelza Soares Santana Coqueiro (Mariadina)
18     Dinalva Oliveira Teixeira (Dina) 
19     Divino Ferreira de Sousa (Nunes) 
20     Elmo Correa (Lourival) 
21     Gilberto Olímpio Maria (Pedro) 
22     Guilherme Gomes Lund (Luis) 
23     Helenira Resende de Souza Nazareth (Fátima) 
24     Helio Luiz Navarro de Magalhães (Edinho) 
25     Idalísio Soares  Aranha (Aparício)
26     Jaime Petit 
27     Jana Moroni Barroso (Cristina)
28     João Carlos Haas Sobrinho (Dr. Juca) 
29     João Gualberto Calatroni (Zebão) 
30     José Humberto Bronca (Zeca Fogoió) 
31     José Maurílio Patricio (Manuel do B) 
32     José Piauhy Dourado (Ivo) 
33     José Toledo de Oliveira (Vitor) 
34      Kleber Lemos da Silva (Carlito) 
35     Líbero Giancarlo Castiglia (Joca)
36     Lourival de Moura Paulino 
37     Lúcia Maria de Souza (Sônia) - o episódio de sua morte é o mais célebre da história da guerrilha, onde feriu dois oficiais do exército antes de morrer, Lício Maciel e o Major Curió.
38      Lúcia Regina Martins (Regina) 
39     Lúcio Petit (Beto) 
40     Luis Renê Silveira (Duda) 
41     Luiza Garlippe (Tuca) 
42     Manuel José Nurchis (Gil)
43      Maria Célia Correa (Rosa) 
44     Maria Lúcia Petit (Maria) – uma das duas únicas ossadas encontradas e identificadas.
45     Maurício Grabois (Mário) 
46     Miguel Pereira dos Santos (Cazuza) 
47     Nelson Lima Piauhy Dourado (Nelito)
48     Orlando Momente (Landinho) 
49     Osvaldo Orlando da Costa (Osvaldão) 
50     Paulo Mendes Rodrigues (Paulo) 
51     Paulo Roberto Pereira Marques (Amauri) 
52      Pedro Alexandrino de Oliveira (Peri) 
53     Pedro Matias de Oliveira (Pedro Carretel) 
54      Rodolfo de Carvalho Troiano (Mané) 
55     Rosalindo de Sousa (Mundico)
56     Suely Yumico Kanayama (Chica) 
57     Telma Regina Cordeiro Correa (Lia) 
58     Tobias Pereira Junior (Josias) 
59     Uirassu de Assis Batista (Valdir) 
60     Vandick Raidner Pereira Coqueiro (João Goiano)
61     Walkiria Afonso da Costa (Wal)

- Ângelo Arroyo (Joaquim) - foi um dos líderes da guerrilha, morto por agentes DOI-CODI em 16 de dezembro 1976, em São Paulo, no episódio conhecido como Chacina da Lapa.

- Carlos Danielli (Antonio) - Integrante do quadro dirigente do PCdoB, fazia a ligação entre a área rural e urbana do partido. Morreu sob tortura ao ser preso nas dependências do DOI-CODE/SP, na madrugada de 30 de dezenbro de 1972.

Fonte da lista acima: Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos.  Dossiê Ditadura Mortos e Desaparecidos Políticos no Brasil 1965-1985.  São Paulo, IEVE Instituto de Estudos sobre a Violência do Estado e Impresnsa Oficial, 2009.

INSTITUTO HELENA GRECO 
DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA – BH/MG

Fotos: Inst. Helena Greco













segunda-feira, 21 de outubro de 2013

NOTAS DE CRIMÉIA ALICE SCHMIDT DE ALMEIDA, VIÚVA DE ANDRÉ GABOIS, E DA FAMÍLIA PETIT, FAMILIARES DE MARIA LUCIA PETIT, LUCIO PETIT E JAIME PETIT EM APOIO AO ATO EM REPÚDIO AO TENENTE-CORONEL LÍCIO MACIEL, TORTURADOR E ASSASSINO - OUTUBRO DE 2013

Ao Instituto Helena Greco, à Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça-MG e demais entidades de Direitos Humanos.

Parabenizo a iniciativa de repudiarem a presença na capital mineira do coronel Licio Augusto Ribeiro Maciel convidado pelo Clube Militar para uma palestra sobre o massacre denominado guerrilha do Araguaia.

Segundo o RI-Reservado nº 10, de 16 de setembro de 1971, do BPEB, assinado pelo comandante tenente coronel Joel Peres de Vasconcelos: O civil Epaminondas Gomes de Oliveira, recolhido preso a esta OM em 19 de agosto de 1971 pela Operação Mesopotâmia, veio a falecer às 20:30 hs do dia 20/08/1971.
A Operação Mesopotâmia foi desencadeada pelo Exercito entre 2 e 12 de agosto de 1971, sob o comando do General Antonio Bandeira e dela fazia parte o coronel Licio Maciel.

Em 9 de janeiro de 1972, quando comandava uma equipe da 11ª RM, foi responsavel pela morte de Jeová Assis Gomes, outro desaparecido, militante do MOLIPO, em Guarai, atual Estado do Tocantins.

Este coronel também esteve na região do Araguaia, vestido à paisana e se apresentando ora como engenheiro da Embratel, ora como policial federal, sob o codinome de Dr Asdrúbal e servindo no Escalão Avançado, em Brasília, como oficial adjunto do Centro de Informações do Exército, é um assassino confesso de pelo menos cinco guerrilheiros no Araguaia, André Grabois, o Zé Carlos, comandante do Destacamento A e filho de Maurício Grabois, o estudante João Gualberto Calatroni, o Zebão, o estudante Divino Ferreira de Souza, o Nunes, que foi ferido, feito prisioneiro e posteriormente morto e desaparecido, e o camponês Antônio Alfredo Lima. Posteriormente, a guerrilheira Maria Lúcia de Souza, a Sônia, que mesmo ferida atirou no coronel Licio e no major Curió e em seguida foi executada, sendo também desaparecida.

O Exército condecorou os participantes da repressão política durante a ditadura com uma de suas maiores honrarias, a Medalha do Pacificador com palmas. O major Licio a recebeu em 3 de outubro de 1972, do ministro Orlando Geisel, “como homenagem especial do Exército por haver se distinguido no cumprimento do dever por atos pessoais de abnegação, coragem e bravura com risco de vida”. (“O coronel rompe o silêncio – Lício Augusto Ribeiro, que matou e levou tiros na caçada aos guerrilheiros do Araguaia, conta sua história – Luiz Maklouf Carvalho – Rio de Janeiro – 2004 - editora Objetiva).Estes são apenas alguns dos crimes cometidos por este militar.

Repudiar a presença de pessoas como Licio Maciel é defender a democracia.
Não podemos permitir que tais indivíduos continuem fazendo apologia dos crimes contra os direitos humanos praticados pelo Estado num flagrante desrespeito aos Tratados Internacionais assinados pelo nosso país, recentemente condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Pela Memória, Verdade e, principalmente, Justiça, para que nunca mais aconteça.

Criméia Alice Schmidt de Almeida, viúva de André Grabois.

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Domingo, 20 de Outubro de 2013
Ao
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e
Frente Independente de Memória, Verdade e Justiça-MG

Prezados Companheiros

Apoiamos a manifestação de repúdio à presença na capital mineira do Cel. Licio Augusto Ribeiro Maciel, convidado pelo Clube Militar para palestra sobre o massacre conhecido como a Guerrilha do Araguaia.

Em defesa da Democracia não podemos admitir que indivíduos que cometeram crimes de lesa humanidade, se vangloriem publicamente de tais atos, desrespeitando os tratados internacionais assinados livremente pelo nosso país. O Brasil foi condenado recentemente pela Corte Interamericana de Direitos Humanos por estes crimes e não poderá manter a auto anistia a estes criminosos.

Não fosse somente isto, nós, familiares testemunhamos o escárnio e a ironia com que respondeu em juízo às perguntas sobre a localização dos desaparecidos do Araguaia - "Querem saber? Venham procurar os ossos nos bolsos da minha calça!"

Pela Memória, Verdade e Justiça!

Família Petit, familiares de Maria Lucia Petit, Lucio Petit e Jaime Petit 






PEDRO PAULO ( PEPÊ) ESTÁ PRESO POR PANFLETAGEM. ABAIXO A REPRESSÃO!


Na manhã, de hoje, segunda-feira, dia 21/10/2013, o companheiro PEDRO PAULO ( Pepê), membro do SINTECT(Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Minas Gerais), foi preso na Cidade Administrativa -MG.

Pepê participava de uma panfletagem quando foi violentamente abordado e preso pela Polícia Militar. A Polícia Militar alegou que era proibida a panfletagem, quando todos nós sabemos que não existe tal proibição - o espaço é público e a panfletagem é legítima. O panfleto diz respeito à luta dos trababalhadores do SINDADOS ( Sindicato dos Empregados em Empresas de Processamento de Dados, Serviços de Informática e Similares do Estado de Minas Gerais).

Consideramos inadmissível mais essa truculência da PM-MG. PePê está preso, no momento, na delegacia da Rua Martinica, 69, Santa Branca, Venda Nova - BH/MG.

PELA LIBERTAÇÃO IMEDIATA DO COMPANHEIRO PEPÊ!!!
PELA LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO E EXPRESSÃO!!!
ABAIXO A REPRESSÃO!!!
PELO FIM DO APARATO REPRESSIVO!!!
PELO FIM DAS POLÍCIAS!!!


Belo Horizonte, 21/10/2013
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania