"Estamos aqui pela Humanidade!" Comuna de Paris, 1871 - "Sejamos realistas, exijamos o impossível." Maio de 68

R. Hermilo Alves, 290, Santa Tereza, CEP: 31010-070 - Belo Horizonte/MG (Ônibus: 9103, 9210 - Metrô: Estação Sta. Efigênia). Contato: institutohelenagreco@gmail.com

Reuniões abertas aos sábados, às 16H - militância desde 2003.

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

45 ANOS DA LEI DE ANISTIA: A LUTA CONTINUA!

Em 1979, após pujante pressão popular pela Anistia Ampla, Geral e Irrestrita, a ditadura militar (1964-1985) impôs uma lei de anistia restrita e parcial – a lei 6683/79. Assim a ditadura garantiu sua auto-anistia. Não houve anistia para todos opositores do regime. Houve anistia total para os agentes do Estado que  prenderam, torturaram, estupraram, assassinaram, esquartejaram e desapareceram corpos. Tornaram-se inimputáveis policiais e militares que cometeram crimes contra a humanidade.

A luta pela Anistia Ampla, Geral e Irrestrita repudiou e combateu a auto-anistia da ditadura. Esta luta foi travada pelo Movimento Feminino pela Anistia (MFPA), pelos Comitês Brasileiros pela Anistia (CBAs), pelos familiares de mortos e desparecidos políticos, pelos presos políticos, pelos exilados e banidos. Houve forte participação da classe trabalhadora, do movimento negro, do movimento estudantil e demais movimentos populares.

Os princípios da luta pela Anistia Ampla, Geral e Irrestrita continuam valendo. Os arquivos da ditadura continuam fechados. Não foi resolvida a questão dos desaparecidos. A lista de mortos e desaparecidos é lacunar: não constam os nomes dos milhares de indígenas, quilombolas e trabalhadores do campo trucidados. Não houve desmantelamento do aparato repressivo. Não houve responsabilização dos agentes da repressão, dos empresários e dos latifundiários que participaram da ditadura. A tortura e o extermínio continuam sistêmicos. O Brasil tem a polícia mais letal do mundo. É o país das chacinas periódicas e do genocídio institucional do Povo Negro e dos Povos Indígenas.

Não estamos aqui a comemorar a lei de anistia parcial e restrita. Estamos a resgatar a luta pela Anistia Ampla, Geral e Irrestrita e a luta permanente contra o terrorismo de Estado. É este o tributo que devemos às companheiras e companheiros que tombaram na luta contra a ditadura. Elas e eles estão presentes hoje e sempre! Toda nossa solidariedade às vítimas do terrorismo de Estado e do capital!

PELO DIREITO À MEMÓRIA, À VERDADE E À JUSTIÇA!

Belo Horizonte, 28 de agosto de 2024

Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania - BH/MG


sábado, 29 de junho de 2024

MANIFESTO: JUSTIÇA PARA MARIA CRISEIDE E WELLINGTON MARCELINO!

No dia 17 de junho de 2024, depois de adiar quatro vezes o julgamento, o Tribunal de Justiça de Minas de Minas Gerais (TJMG) indeferiu a Revisão Criminal que a Defensoria Pública de Minas Gerais havia requerido no processo n. 1.0000.22294061-1/000, de Maria Criseide da Silva e Wellington Marcelino Romana (Marrom). Nove desembargadores e uma desembargadora ignoraram solenemente a evidência de novas provas a favor de Maria Criseide da Silva e Wellington Marcelino. Apenas um, o relator, desembargador Doorgal Borges de Andrada, votou a favor do deferimento da Revisão Criminal considerando, sim, que há novas provas e que o processo que os condenou deve ser revisto. A inocência de Maria Criseide e Wellington Marcelino, portanto, deveria ser declarada. O TJMG, ao indeferir esta Revisão Criminal, confirmou injustamente a validade de um processo sumário e fraudulento, eivado dos mais escabrosos erros, irregularidades, perversidades e falsidades. Tal processo condenou, em 2014, Maria Criseide e Wellington Marcelino a 15 anos de prisão por um crime de homicídio que não cometeram.

Repudiamos veementemente esta decisão do TJMG. Trata-se mais um erro execrável levado a cabo pela justiça burguesa operada por homens brancos, ricos, racistas, patriarcais, misóginos e reacionários. Sua função precípua é salvaguardar a propriedade privada capitalista, o latifúndio, o capital. Maria Criseide e Wellington são inocentes. Foram condenados por conta da sua trajetória de luta permanente pela terra para quem nela vive e trabalha, pela moradia, pelos Direitos Humanos. Estavam há tempos jurados de morte pelos empreiteiros e latifundiários do Triângulo Mineiro – um dos maiores redutos do agronegócio do país.

Por causa de sua coerência e combatividade, desde 2014 Maria Criseide e Wellington têm enfrentado terrível jornada de horrores perpetrada pela justiça burguesa.  Até agora cumpriram três anos e oito meses de sua sentença, a maior parte do tempo em Uberlândia/MG: Maria Criseide na Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga e Wellington no Presídio Professor Jacy de Assis. Na prisão foram torturados física e psicologicamente. Dentro da penitenciária, Maria Criseide foi colocada em cativeiro clandestino junto com outra mulher. Aí ambas foram sistematicamente espancadas e estupradas pelo policial penal Wendel de Souza, chefe dos agentes penitenciários.  Por dois anos Maria Criseide foi privada de banho de sol e alimentação minimamente suficiente.  Passou 15 dias sem tomar banho e sem luz elétrica.

Maria Criseide e Wellington sofreram nos seus corpos o cotidiano das prisões deste país: superlotação, torturas, estupros, assassinatos por espancamentos ou negligência, tratamentos cruéis, desumanos e degradantes. Aguardaram em liberdade o julgamento da revisão criminal graças a um alvará de soltura determinado pelo desembargador Doorgal. Agora já pesa sobre eles um mandado de prisão com validade de 20 anos! Além do habeas corpus, os companheiros ainda têm direito a recursos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) e a cortes internacionais.

Foram condenados porque não negociam princípios, não abrem mão da luta pelos Direitos Humanos, por uma sociedade justa e igualitária. Reafirmam sempre a convicção de que nem o Estado nem ninguém tirarão deles sua dignidade e sua história de vida e de luta. São vítimas do terrorismo de Estado e do Capital. É o Estado que comete crimes contra a humanidade.

Exigimos não só a revisão criminal do processo abjeto que os condenou como também a reversão de sua sentença. São inocentes e correm risco de morte fora e dentro da prisão, caso sejam presos novamente: não podem definitivamente voltar para as masmorras que os trucidaram.  Precisamos fortalecer a rede de solidariedade à companheira Maria Criseide da Silva e ao companheiro Wellington Marcelino Romana.

Belo Horizonte, junho de 2024

- Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania - BH/MG

- Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG)

- Pastoral Carcerária de Minas Gerais

- Assessoria Popular Maria Felipa - BH/MG

- Fórum Mineiro de Saúde Mental

- Associação dos Geógrafos Brasileiros - Seção Local BH

- Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB/MG)

- Movimento de Mulheres Olga Benário/MG 

- Grupo Tortura Nunca Mais/RJ

- Grupo de Trabalho Mulheres e Meninas Privadas de Liberdade do Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura do Rio de Janeiro

- Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos

- União de Mulheres de São Paulo

- Associação Brasileira dos Advogados do Povo (ABRAPO)

- Liga dos Camponeses Pobres (LCP)

- Comissão Arquidiocesana de Justiça e Paz - Arquidiocese de Belo Horizonte/MG

- Diretoria de Inclusão da Ordem dos Advogados do Brasil/MG

terça-feira, 11 de junho de 2024

JUSTIÇA PARA MARIA CRISEIDE DA SILVA E WELLINGTON MARCELINO ROMANA

A trajetória e a jornada de horrores enfrentada por Maria Criseide da Silva e Wellington Marcelino Romana por conta da sua combatividade e coerência estão imbricadas: são companheiros inseparáveis de vida e de luta. Começaram a militância muito jovens no Triângulo Mineiro, em Minas Gerais, um dos maiores redutos do agronegócio do país.

Maria Criseide da Silva tem origem cigana. Começou sua militância em 2001 no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na Ocupação Emiliano Zapata (hoje Assentamento Florestan Fernandes), em Uberlândia/MG. Aí conheceu e se casou com o companheiro Wellington Marcelino Romana, em 2005.  Ele assumiu e ajudou-a a criar seus três filhos.  

Wellington, conhecido como Marron, iniciou sua militância ainda adolescente, em Uberaba/MG, nas comunidades pobres, nos movimentos de favelas, no hip hop e nas rodas de samba.  Participou do movimento negro a partir da escola de samba e dos centros de culto de matriz africana da comunidade.  Integrou o MST na ocupação da Fazenda Saudade, em Santa Rosa/Uberaba. Esta foi brutalmente despejada pelo então governador Aécio Neves (PSDB/MG). Os trabalhadores sem terra despejados foram para Uberlândia. Lá se estabeleceram na Ocupação Emiliano Zapata.

De 2005 em diante, Wellington e Maria Criseide continuaram juntos na luta permanente por terra, moradia e pelos Direitos Humanos. Em 2011 participaram da criação do Movimento dos Sem Teto do Brasil (MSTB). Juntamente com 2.350 famílias fundaram o Acampamento Glória/Élisson Pietro, em Uberlândia, o maior da América do Sul. Enfrentaram fazendeiros, multinacionais e grandes construtoras – o latifúndio e a especulação imobiliária.

Em 2014, Maria Criseide e Wellington foram condenados a 15 anos de prisão por um homicídio que não cometeram. Sofreram inquérito e processo sumários e fraudulentos, eivados dos mais escabrosos erros, irregularidades e falsidades - processo farsesco levado a cabo pela justiça burguesa sempre a serviço da propriedade e do capital. Wellington e Maria Criseide já estavam há tempos jurados de morte pelos latifundiários e empreiteiros da região. 

No dia 13/03/2020, depois de seis anos de clandestinidade, foram presos em Goiás.  Um ano e quatro meses depois foram transferidos para Uberlândia: Maria Criseide para a Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga e Wellington para o Presídio Professor Jacy de Assis.

Permaneceram lá por dois anos e quatro meses. Foram torturados física e psicologicamente. Maria Criseide foi colocada em cativeiro clandestino dentro do sistema prisional - juntamente com Camila, sua colega de cela. Ficaram quase dois anos sem banho de sol e sem alimentação minimamente adequada.  Passaram 15 dias sem tomar banho, sem eletricidade e sem a luz do sol. Foram espancadas e estupradas pelo policial penal Wendel de Souza, chefe dos agentes penitenciários.

Maria Criseide e Wellington sofreram nos seus corpos o cotidiano das masmorras deste país: superlotação, torturas, assassinatos por espancamentos ou negligência, tratamentos cruéis e degradantes. Estão agora em liberdade graças a um alvará de soltura enquanto aguardam a revisão criminal de seu processo. São inocentes: foram condenados porque não negociam princípios, não abrem mão da luta pelos Direitos Humanos, por uma sociedade justa e igualitária. Reafirmam sempre a convicção de que nem o Estado nem ninguém tirará deles sua dignidade e sua história de vida e de luta.

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) já adiou quatro vezes o julgamento desta revisão criminal – o que prolonga a tortura psicológica dos companheiros os colocando em situação permanente de extrema ansiedade. Finalmente, está agora marcado o julgamento para o dia 17/06/2024, às 13h. Exigimos justiça para Maria Criseide e Wellington: que sua inocência seja confirmada juridicamente.

Solicitamos a todes que enviem e-mails exigindo justiça para Maria Criseide e Wellington aos desembargadores do TJMG que farão o julgamento da revisão criminal. Seguem os endereços e uma proposta de texto.

·        Proposta de texto:

Prezado Dr. xxx, boa tarde!

Nós, da ................................................................................., estamos acompanhando com atenção o julgamento da Revisão criminal nº 2940611-30.2022.8.13.0000 do processo de MARIA CRISEIDE DA SILVA e WELLINGTON MARCELINO ROMANA.

Somos inteiramente solidários com Maria Criseide e Wellington. Temos certeza que a justiça se fará presente do lado deles.

Ass.:........................................................

·        E-mails dos desembargadores:

2º Cartório de feitos especiais: segundocafes@tjmg.jus.br

Desembargador relator - Doorgal Borges de Andrada: gab.doorgalandrada@tjmg.jus.br

Desembargador revisor - Julio Cesar Lorens: gab.jclorens@tjmg.jus.br

Desembargador vogal - Correa Camargo: gab.correacamargo@tjmg.jus.br

Pedimos que copiem o escritório do advogado de defesa no e-mail: gregadvogados@gmail.com

Belo Horizonte, 11 de junho de 2024


segunda-feira, 20 de maio de 2024

★ ZONA LESTE UNDERGROUND - 3ª Edição

 DATA: Sábado, dia 01/06/2024 - de 15:00 às 21:00 horas;
LOCAL/ENDEREÇO: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania - Rua Hermilo Alves, 290, Santa Tereza - Belo Horizonte/MG.
 ESPAÇO SUJEITO A LOTAÇÃO:
• ANTECIPADO:
 R$ 15,00 (pagamento via PIX)
- CHAVE:

 (31) 9 7365 - 4616 (Casa de Angola)

* Confirmar o pagamento do PIX (enviar comprovante pelo WhatsApp).

• PORTARIA: R$ 20,00
- Evento sem fins lucrativos - a contribuição da entrada será revertida para os gastos com o deslocamento das bandas, para manutenção do espaço, equipamentos, etc.
 PROGRAMAÇÃO:
 15:00 HORAS - ABERTURA DO ESPAÇO:
- VENDA DE COMIDA VEG pela Casa de Angola - cumbucas, salgado, refresco de Banchá com limão, refrigerantes , água mineral.
- VENDA DE CERVEJAS (Latão).
- FEIRINHA UNDERGROUND - discos, camisetas, bótons, livros, zines, materiais diversos.
 17:00 HORAS - APRESENTAÇÃO DAS BANDAS:

• DISCHAVIZER (hardcore crust, São Paulo/SP) “Mini Tour MG” @dischavizer

• PENÚRIA (Anarchist Black Metal, Divinópolis/MG) “Iconoclasta Mini Tour 2024”, lançando a tape "O Apogeu da Tragédia" @penuria_blackmetal

• OxDxD (hardcore, Betim/MG)

• OGUM (thrash metal, Belo Horizonte/MG) @ogum.thrashmetal

 ORGANIZAÇÃO (PARCERIA):
@institutohelenagreco - BH/MG
@kasa.soul - Divinópolis/MG
@nofuture.distro - Divinópolis/MG

@metalpunkoverkill - BH/MG

@casaangola - BH/MG
 PRESERVE O ESPAÇO: CUIDE DE TUDO E DE TODES/AS/OS AO SEU REDOR!

*nazi/fascistas, ancaps, racistas, machistas, lgbtqiapn+fóbicos:
NÃO PASSARÃO!

sábado, 18 de maio de 2024

★ UNDERGROUND PELA LIBERDADE ★ 60 ANOS DE RESISTÊNCIA E REPÚDIO À DITADURA MILITAR!

“METALPUNK OVERKILL, INSTITUTO HELENA GRECO E AFROHEADBANGER APRESENTAM:

*UNDERGROUND PELA LIBERDADE.*
60 ANOS DE RESISTÊNCIA E REPÚDIO À DITADURA MILITAR

Neste abril de 2024 relembramos que há 6 décadas atrás era deflagrado o golpe militar fascista no Brasil. A ditadura militar, durante mais de 30 anos, aprofundou a exploração da classe trabalhadora, perseguiu movimentos sociais, sequestrou, torturou e assassinou lutadores e lutadoras do povo brasileiro que se colocaram em luta contra o regime nefasto e reacionário. Isso sem falar no apagamento cultural afro-indígena, no genocídio em massa dos povos originários e populações do campo, ampla censura nos meios de comunicação, proibição de associações e sindicatos e fechamento das poucas e frágeis instituições da democracia burguesa.

A luta continua, pois os resquícios dessa mesma ditadura ainda perduram, seja na polícia militar repressora, na impunidade dos generais e cúmplices dos crimes desse regime autoritário, e infelizmente em setores da política institucional que defendem e evocam o retorno deste regime maldito.
Entendemos que denunciar essa memória maldita e combater as heranças da ditadura é fundamental para a reparação histórica e é CENTRAL para extirpar o neo-fascismo do cotidiano brasileiro. Sem "perdão" e "anistia" para torturadores e golpistas!

O underground sempre será um espaço de resistência, e para demarcar essa pauta e contribuir com esse diálogo na sociedade, vamos realizar um encontro sonoro e cultural, em um dos espaços mais importantes para a luta por memória, verdade e justiça de BH, com shows, feira independente e espaços de debate.

Junte-se a nós nesse sábado ANTIFASCISTA de arte e luta.

BANDAS:

*Manger Cadavre* (SJC - SP)

*Tumor* (BH)

*Kaos Attack* (Divinópolis)

SÁBADO, 18/05, 16H

Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania - R. Hermilo Alves, 290, Santa Tereza - BH/MG

Contribuição 20 reais.

Ingressos limitados e somente na porta, devido ao limite de lotação do local.

PARA QUE NUNCA SE ESQUEÇA

PARA QUE NUNCA MAIS ACONTEÇA.”

FONTE/ACESSE: https://www.instagram.com/p/C6PRbmZAEvr/










 UNDERGROUND PELA LIBERDADE  60 ANOS DE RESISTÊNCIA E REPÚDIO À DITADURA MILITAR! 

Comida Veg + Feirinha Underground + Movimentos Sociais + Bandas + Solidariedade à população do Rio Grande do Sul 

DATA: Sábado, dia 18/05/2024 – de 16:00 às 22H; 

LOCAL/ENDEREÇO: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – Belo Horizonte/MG; 

CONTRIBUIÇÃO: R$ 20 (somente na portaria – sujeito à lotação); 

*Evento sem fins lucrativos – a arrecadação será destinada para o deslocamento das bandas, a manutenção do espaço, equipamentos, etc. 

 16H: ABERTURA DO ESPAÇO 

* Venda de Comida Veg e não alcoólicos pela Casa de Angola: 

- Cumbucas (Feijoada e Seitan); 

- Salgado (Esfirra);

- Refresco de Banchá com limão; 

- Refrigerantes; 

- Água Mineral. 

*Venda de Cervejas pelo coletivo Metalpunk Overkill 

 18H30: APRESENTAÇÃO DAS BANDAS: 

Manger Cadavre? (São José dos Campos/SP);

Tumor (Belo Horizonte/MG);

Kaos Attack (Belo Horizonte e Divinópolis/MG).

Coleta de doções para os atingidos pelas enchentes e pelo negacionismoclimático no Rio Grande do Sul – roupas, itens de higiene e limpeza.

ABAIXO A DITADURA!

DITADURA NUNCA MAIS!

TORTURA NUNCA MAIS!

PARA QUE NUNCA SE ESQUEÇA, PARA QUE NUNCA MAIS ACONTEÇA!

PELO DIREITO À MEMÓRIA, À VERDADE E À JUSTIÇA!

*nazi/fascistas, ancaps, racistas, machistas, lgbtqiapn+fóbicos: NÃO PASSARÃO!

domingo, 5 de maio de 2024

★ RODA DE CONVERSA SOBRE O CURTA ‘MAIO, NOSSO MAIO’

Realizado, na segunda-feira, dia 29/04/2024, na FAFICH/UFMG, o debate sobre o curta-metragem ‘Maio, Nosso Maio’. A roda de conversa, em homenagem ao Dia Internacional de Luta das/os Trabalhadoras/es, foi organizada pelo Laboratório de Estudos sobre Trabalho, Cárcere e Direitos Humanos (LabTrab) e pelo Centro Acadêmico de Psicologia da UFMG.

Além das/os estudantes, trabalhadoras/es em Educação e trabalhadoras/es de várias categorias, estiveram presentes: Bizoca, profa. aposentada da rede municipal/BH, doutora em História pela UFMG e membra do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania - BH/MG; Fernanda Luiza Freitas, TAE assistente de administração desde 2016, estudante do 4º período de Psicologia e sindicalizada no SINDIFES; Marcinha, foi trabalhadora terceirizada na cantina do ICEX por 7 anos e se tornou vendedora ambulante após o governo encerrar seu contrato. Atualmente, é integrante da AVAAU e luta pela presença de ambulantes na UFMG; Matheus Silva de Oliveira, estudante de Psicologia da UFMG, extensionista do LabTrab e do NECTRAMA e constrói a gestão do CAPsi.

“GREVE NÃO É FÉRIAS, GREVE É FORMAÇÃO!

Vamos construir essa luta unides!”





Belo Horizonte, 05 de maio de 2024

Notícia: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania - BH/MG

Fotos: Guilherme Cardoso



sexta-feira, 3 de maio de 2024

★ 60 ANOS DO GOLPE DE 64: NEM ESQUECIMENTO, NEM CONCILIAÇÃO!

Ato realizado no dia 27/04/2024, de 12:00 às 22h, no Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – BH/MG.

O ato foi organizado pelo Comitê de Apoio ao Jornal A Nova Democracia, Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania, Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB/SL-BH), Associação Cultural José Martí/MG, Fórum Mineiro de Saúde Mental e Casa de Angola (Capoeira Angola/Cozinha Veg).

Na abertura do espaço houve venda de Comida Veg. Em seguida, começou a mesa de debates com o hino revolucionário A Internacional - cantado por todes/as/os. Os participantes da mesa, coordenada por Bizoca (Instituto Helena Greco), foram: Douglas Krenak – liderança indígena, seus parentes foram presos e torturados no Reformatório Krenak (Resplendor/MG), campo de concentração étnico criado pela ditadura, juntamente com a Fazenda Guarani (Carmésia/MG); Diva Moreira – militante histórica do movimento negro, familiar de preso político na ditadura, uma das fundadoras do Movimento Feminino pela Anistia (MFPA/MG) em 1977; Valéria Costa Couto - irmã de Walquíria Afonso Costa, guerrilheira do Araguaia assassinada pela ditadura, desaparecida em 1974; Francisco Neres – ex-preso político em Linhares, Juiz de Fora/MG, membro da Comissão da Verdade dos Trabalhadores (COVET/MG); Gildásio Cosenza - ex-preso político, membro da Comissão da Verdade dos Trabalhadores (COVET/MG); Nilson – chargista mineiro militante da luta contra a ditadura; Miriam Abou-yd – Fórum Mineiro de Saúde Mental; Batista – Comitê de Apoio ao Jornal AND; João Pedro Moraleida - AGB/SL-BH; Zé Vieira - Associação Cultural José Martí/MG.

Foi lançado o jornal AGB e Lutas: O que resta da ditadura? Houve participação da companheira Edelvais (Comitê Mineiro de Solidariedade ao Povo Palestino) que leu poema de uma criança palestina. Severino e Renata, do Boi Rosado, também declamaram poemas.

Após a mesa apresentaram-se Ajotamina – MPB; Trem Doido – progressive avant-garde; Sem Meia Verdade – RAP.

ABAIXO A DITADURA!

PELO DIREITO À MEMÓRIA, À VERDADE E À JUSTIÇA!



































03 de maio de 2024

Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – BH/MG