"Estamos aqui pela Humanidade!" Comuna de Paris, 1871 - "Sejamos realistas, exijamos o impossível." Maio de 68

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Reuniões abertas aos sábados, às 16H - militância desde 2003.

quinta-feira, 1 de maio de 2025

1º DE MAIO: DIA INTERNACIONAL DE LUTA DA CLASSE TRABALHADORA

O ultraliberalismo tem consolidado globalmente o totalitarismo de mercado. A sua lógica fascista é a aniquilação das conquistas centenárias da classe trabalhadora, da sua organização e da memória de suas lutas. Trata-se de projeto de destruição e de morte de pessoas, animais, rios, mares e florestas – destruição do planeta, afinal.

Vivemos no país campeão mundial em concentração de renda e desigualdade social. O arcabouço fiscal do governo Lula/Alkmin segue à risca o ultraliberalismo. Os fascistas (extrema direita bolsonarista) - hegemônicos no congresso nacional, nos legislativos e executivos estaduais e municipais – garantem a pauta do totalitarismo de mercado. Os super-ricos – sistema financeiro, latifúndio (agronegócio), grandes corporações - auferem os maiores lucros do planeta. Há interdição a qualquer proposta de taxação das grandes fortunas e dos lucros e dividendos. O governo Romeu Zema (partido Novo), de Minas Gerais, representa bem este projeto de extrema direita: desmonte dos serviços públicos, super-exploração, calotes, retirada de direitos das/os trabalhadoras/os e perseguições a grevistas.

Precarização, uberização, arrocho salarial atingem todas as categorias da classe trabalhadora. O privatismo sistêmico incrementa o desmonte das políticas públicas de saúde, educação, moradia e transporte. O país é campeão em trabalho escravizado – Minas Gerais é o estado que tem o maior número de casos. Neste mês, em Planura/MG, foram resgatades um homem trans e uma mulher trans, de origem uruguaia. Estavam submetidos a esta infâmia há nove anos, com o componente abjeto de exploração também sexual. Não percamos de vista que o Brasil é campeão mundial em transfeminicídio.

A violência do latifúndio (agronegócio) sobre trabalhadores rurais em luta por terra aumenta exponencialmente. As populações periféricas das cidades são alvos da polícia mais letal do mundo. Esta mata trabalhadores todos os dias - pobres e pretos. Os Povos Indígenas, quilombolas e ribeirinhos resistem há mais de 500 anos contra o esbulho de suas terras originárias.

A redução da jornada de trabalho é luta histórica da classe trabalhadora. Para honrar os mártires de Chicago e todas/os que tombaram ao combater a exploração capitalista precisamos fortalecer a luta pela substituição da escorchante escala de trabalho 6X1 pela escala 4X3 sem redução de salário. Luta que resgata a história Anticapitalista, combativa e emancipatória da classe trabalhadora.

Trata-se de luta independente com relação à institucionalidade, às burocracias, ao Estado, aos governos e aos patrões.

·        VIVA A LUTA INDEPENDENTE E COMBATIVA DA CLASSE TRABALHADORA!

·        PELO FIM DA ESCALA 6X1! PELA ESCALA 4X3!

·        ABAIXO AS PRIVATIZAÇÕES!

·        NÃO AO ARCABOUÇO FISCAL! NÃO AO REGIME DE RECUPERAÇÃO FISCAL!

·        REVOGAÇÃO DAS REFORMAS TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA!

·        TODA SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO!

·        FASCISTAS NÃO PASSARÃO!

Belo Horizonte, 1º de maio de 2025

Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania - BH/MG 


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