O ultraliberalismo
tem consolidado globalmente o totalitarismo de mercado. A sua lógica fascista é
a aniquilação das conquistas centenárias da classe trabalhadora, da sua
organização e da memória de suas lutas. Trata-se de projeto de destruição e de
morte de pessoas, animais, rios, mares e florestas – destruição do planeta,
afinal.
Vivemos
no país campeão mundial em concentração de renda e desigualdade social. O
arcabouço fiscal do governo Lula/Alkmin segue à risca o ultraliberalismo. Os
fascistas (extrema direita bolsonarista) - hegemônicos no congresso nacional,
nos legislativos e executivos estaduais e municipais – garantem a pauta do totalitarismo
de mercado. Os super-ricos – sistema financeiro, latifúndio (agronegócio),
grandes corporações - auferem os maiores lucros do planeta. Há interdição a
qualquer proposta de taxação das grandes fortunas e dos lucros e dividendos. O
governo Romeu Zema (partido Novo), de Minas Gerais, representa bem este projeto
de extrema direita: desmonte dos serviços públicos, super-exploração, calotes, retirada
de direitos das/os trabalhadoras/os e perseguições a grevistas.
Precarização,
uberização, arrocho salarial atingem todas as categorias da classe
trabalhadora. O privatismo sistêmico incrementa o desmonte das políticas
públicas de saúde, educação, moradia e transporte. O país é campeão em trabalho
escravizado – Minas Gerais é o estado que tem o maior número de casos. Neste
mês, em Planura/MG, foram resgatades um homem trans e uma mulher trans, de
origem uruguaia. Estavam submetidos a esta infâmia há nove anos, com o
componente abjeto de exploração também sexual. Não percamos de vista que o
Brasil é campeão mundial em transfeminicídio.
A
violência do latifúndio (agronegócio) sobre trabalhadores rurais em luta por
terra aumenta exponencialmente. As populações periféricas das cidades são alvos
da polícia mais letal do mundo. Esta mata trabalhadores todos os dias - pobres
e pretos. Os Povos Indígenas, quilombolas e ribeirinhos resistem há mais de 500
anos contra o esbulho de suas terras originárias.
A redução
da jornada de trabalho é luta histórica da classe trabalhadora. Para honrar os
mártires de Chicago e todas/os que tombaram ao combater a exploração
capitalista precisamos fortalecer a luta pela substituição da escorchante escala
de trabalho 6X1 pela escala 4X3 sem redução de salário. Luta que resgata a história
Anticapitalista, combativa e emancipatória da classe trabalhadora.
Trata-se
de luta independente com relação à institucionalidade, às burocracias, ao Estado,
aos governos e aos patrões.
·
VIVA A LUTA INDEPENDENTE E COMBATIVA DA
CLASSE TRABALHADORA!
·
PELO
FIM DA ESCALA 6X1! PELA ESCALA 4X3!
·
ABAIXO
AS PRIVATIZAÇÕES!
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NÃO
AO ARCABOUÇO FISCAL! NÃO AO REGIME DE RECUPERAÇÃO FISCAL!
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REVOGAÇÃO
DAS REFORMAS TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA!
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TODA
SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO!
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FASCISTAS
NÃO PASSARÃO!
Belo Horizonte, 1º de maio de 2025
Instituto Helena Greco de Direitos
Humanos e Cidadania - BH/MG
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