"Estamos aqui pela Humanidade!" Comuna de Paris, 1871 - "Sejamos realistas, exijamos o impossível." Maio de 68

R. Hermilo Alves, 290, Santa Tereza, CEP: 31010-070 - Belo Horizonte/MG (Ônibus: 9103, 9210 - Metrô: Estação Sta. Efigênia). Contato: institutohelenagreco@gmail.com

Reuniões abertas aos sábados, às 16H - militância desde 2003.

sábado, 1 de março de 2025

VENHA RECARREGAR AS ENERGIAS, SE REFRESCAR E SE ALIMENTAR...


SOLIDARIEDADE NO CARNAVAL!


Arrecadação para o Instituto Helena Greco e Casa de Angola 


·      DATA: de 01 a 04 de março/2025 (de sábado a terça-feira)


·  HORÁRIO: de 12:00 às 18H


· LOCAL/ENDEREÇO: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania - Rua Hermilo Alves, 290, Santa Tereza - BH/MG


VENDA DE CERVEJAS pelo @institutohelenagreco 


VENDA DE COMIDA VEG e não alcoólicos pela @casadeangolabh


·  Cumbucas de 500g:

- arroz integral com gersal, farofa e couve (opções feijoada veg, moqueca de banana da terra ou seitan acebolado)


·      Harumaki (rolinho recheado tipo primavera)


·      Refresco de banchá com limão


·      Refrigerante


·      Água mineral


*Pagamento por via PIX ou em espécie.


CIRCUITO “CARNAVAL DA RESISTÊNCIA - PALESTINA LIVRE!”

 

Seremos ponto de distribuição de cartazes, adesivos e panfletos de apoio ao Povo Palestino.

 

Em conjunto com dezenas de blocos de rua, o Comitê Mineiro de Solidariedade ao Povo Palestino, desde o carnaval de 2024,  lançou o manifesto “Carnaval Solidário e da Resistência! Palestina Livre!”.

 

Espaço arejado, com ventiladores e banheiros.

 

Contribua com espaços autônomos e de lutas sociais. Contamos com o apoio de todes, todas e todos.

 

*nazi/fascistas, ancaps, racistas, machistas e lgbtqiapn+fóbicos: NÃO PASSARÃO!


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

CINE-DEBATE | CARTA DE LINHARES: A TORTURA REVELADA

Exibição do documentário (2024, 41 min.) dirigido por Marcelo Passos e produzido pela M3 VÍDEO.


DATA: 26/02/2025 (quarta-feira);


• HORÁRIO: 19:00 horas;


• LOCAL/ENDEREÇO: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – Rua Hermilo Alves, 290, Santa Tereza – BH/MG.


• SINOPSE:


Em 29 de janeiro de 1969, a polícia invadiu um aparelho do grupo guerrilheiro Colina (Comando de Libertação Nacional), em Belo Horizonte/MG. Durante a operação, dois policiais morreram e o militante Maurício Vieira de Paiva foi ferido. Sete militantes foram presos e torturados. Meses depois, foram levados para a Penitenciária de Linhares, em Juiz de Fora/MG. Lá, os presos políticos do COLINA produziram a Carta de Linhares – datada de 19 de dezembro de 1969 - detalhando as torturas sofridas, os métodos, os locais e seus torturadores. O manuscrito de 28 páginas foi o primeiro documento de denúncia internacional da prática de tortura pela ditadura militar (1964-1985). Este documento expôs a brutalidade da ditadura e os crimes cometidos contra a oposição. O regime sempre negou as denúncias. As Forças Armadas continuam negando até hoje.


O documentário Carta de Linhares: a tortura revelada resgata esta história em detalhes e mostra a importância do documento na luta de resistência democrática contra a ditadura. Em dezembro de 2024, conquistou o segundo lugar no 41º Prêmio Nacional Direitos Humanos de Jornalismo, promovido pela OAB/RS (Ordem dos Advogados do Brasil/Rio Grande do Sul).


• PARTICIPAM DO DEBATE APÓS A EXIBIÇÃO DO DOCUMENTÁRIO:


MARCELO PASSOS - diretor do documentário;


JORGE NAHAS e MARCO ANTÔNIO MEYER – militantes do COLINA presos e torturados durante a ditadura militar. Signatários da Carta de Linhares, foram banidos do país em junho de 1970 trocados pelo embaixador alemão;


ALOÍSIO MORAIS MARTINS – um dos fundadores (1976) e editor responsável do jornal De Fato, que publicou a Carta de Linhares no Brasil, em 1978.


• REALIZAÇÃO:


Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – BH/MG;

Associação dos Geógrafos Brasileiros - Seção Local Belo Horizonte (AGB/SL-BH).

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

SOLIDARIEDADE AO JORNAL A NOVA DEMOCRACIA

O Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania manifesta veemente repúdio à investida sionista do YouTube contra o jornal A Nova Democracia (AND).

O AND foi fundado em 2002. É referência de imprensa independente, democrática e popular. O jornal manteve por mais de 15 anos um canal no YouTube. No dia 15 de janeiro deste ano, o YouTube o baniu sumariamente da plataforma por conta da combativa cobertura diária do jornal sobre a resistência do Povo Palestino contra o Estado nazissionista de Israel – terrorista, genocida, colonial e racista. O YouTube proibiu o jornal de baixar seu próprio acervo: mais de 15 anos de registros históricos sobre as lutas populares contra o terrorismo de Estado.

Hoje foi aprovada uma liminar favorável que obriga a megaempresa a reabrir o acervo do jornal: conquista do AND, dos advogados da causa e da campanha de apoio com dezenas de adesões de militantes, movimentos, organizações e entidades progressistas e anticapitalistas.

É extraordinário o acervo do jornal, agora resgatado. Abrange as lutas da classe trabalhadora no campo e na cidade. Contém a luta dos Povos Indígenas e do Povo Negro contra o genocídio institucionalizado. Cobre as chacinas periódicas e a violência policial cotidiana nas favelas e periferias. Mostra as Jornadas de Junho de 2013, com imagens belíssimas da expulsão de um caveirão por jovens manifestantes periféricos (Rio de Janeiro, 20/06/2013).

Também hoje recebemos com consternação a notícia do falecimento do Professor Fausto Arruda, fundador e diretor-geral do AND. Ele é um daqueles companheiros imprescindíveis: dedicou a vida inteira à luta contra todas as formas de exploração e opressão – pelo socialismo. Forte abraço de solidariedade aos seus familiares, camaradas e amigos.

LONGA VIDA AO JORNAL A NOVA DEMOCRACIA!

COMPANHEIRO PROFESSOR FAUSTO ARRUDA: PRESENTE NA LUTA, HOJE E SEMPRE!

Belo Horizonte, 19 de fevereiro de 2025

Instituto Helena Greco de Direitos Humanos - BH/MG


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

OH, GAZA! RECITAL DE POESIA, CONTAÇÃO DE ESTÓRIAS, GIRO SUFI, PROJEÇÃO DE CURTAMETRAGEM


O Comitê Mineiro de Solidariedade ao Povo Palestino e o Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania - com apoio da Associação Cultural José Martí – organizam neste sábado a atividade cultural Oh, Gaza! em repúdio às falas recentes do presidente estadunidense Donald Trump sobre a ocupação de Gaza pelos EUA e a transferência forçada dos palestinos para o Egito e a Jordânia.

Na atividade haverá recital de poesia com Carlos Augusto Novais e Virgílio Mattos do grupo Cemflores, contação de estórias com Edelvais Queirós, projeção do curtametragem Cultivando Resistência de Clara Albinati e apresentação de Giro Sufi com a bailarina argentina Paula Lena.


sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

2ª FEIRINHA TRANS - 08.02.2025 - BH






















2ª FEIRINHA TRANS (@movatbh)

 

Sábado, dia 08/02/2025 – de 13:00 às 19H

 

Apoio/Local: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania - Rua Hermilo Alves, 290, Santa Tereza - BH/MG

 

Organização: MovAT - Movimento Autônomo Trans de BH, Yaya Demétrio

 

Design: Ana Sol Martins

 

A feirinha faz parte da programação da 8ª Jornada de Visibilidade Trans e Travesti de BH e RMBH.

 

Haverá venda de Comida Vegana pela Casa de Angola, cozinha parceira do espaço: refeições servidas em cumbucas e lanches.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

RODA DE CONVERSA - DIREITOS HUMANOS


🗓️ Sábado, dia 25/01/2025

⏰16:00 horas

📍 Kasa SOUL - Rua Nossa Senhora da Conceição, número 30, Bairro Dom Pedro II - Divinópolis/MG

*Entrada: 1kg de alimento

Apresentação do livro recém lançado na UEMG/Unidade Divinópolis – EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS EM MINAS GERAIS: DESAFIOS E PROPOSIÇÕES

Livro da Editora Escola Cidadã organizado por Aline Choucair Vaz e Ana Carolina Corrêa Salvio.

“A iniciativa de publicar este livro se insere no conjunto de ações da Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos/Coordenação Minas Gerais – ReBEDH/MG, que pretende promover o debate sobre as práticas de Educação em Direitos Humanos – EDH no interior da escola e nos espaços de educação não-formais. Outro objetivo da ReBEDH/MG é estimular novas iniciativas de EDH em diferentes organizações e coletivos, bem como dar visibilidade às práticas relevantes de EDH em Minas Gerais”. (Fonte: Editora Escola Cidadã)

Participam do debate:

• HELOISA GRECO (BIZOCA) – membra do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania - Belo Horizonte/MG, Professora aposentada da rede municipal de Belo Horizonte, Doutora em História pela UFMG e integrante do coletivo de autoras/es do livro.

• JOSÉ HELENO FERREIRA – membro da Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos/Coordenação Minas Gerais (ReBEDH/MG), Professor em atuação na Educação Básica, Doutor em Educação pela PUC/MG, presidente do Conselho Municipal de Educação de Divinópolis e integrante do coletivo de autoras/es do livro.

Apresentação acústica:
PIPO (Folk punk - Argentina)

+ Discotecagem/K7

+ Feira underground

+ Rango vegano

+ Cerva gelada

*Serão emitidos certificados para participantes da roda de conversa.


#direitoshumanos

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

LANÇAMENTO: "EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS EM MINAS GERAIS: DESAFIOS E PROPOSIÇÕES" 17/12/2024 - 20H

A Editora Escola Cidadã, a Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos - Coordenação de Minas Gerais, a Revista SCIAS - Direitos Humanos e Educação e o coletivo de autores/as convidam para o lançamento on-line do livro Educação em Direitos Humanos em Minas Gerais: desafios e proposições.

Data: 17/12/2024, terça-feira, 20h no Canal do YouTube da ReBEDH-MG:


Inscreva-se no Canal e receba as novidades! Haverá certificado de participação para aqueles/as que participarem no evento.

Vamos juntes construir uma sociedade mais justa e igualitária!


terça-feira, 10 de dezembro de 2024

10 DE DEZEMBRO DE 2024: DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS!

A Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU (1948) e o mecanismo do Direito Internacional dos Direitos Humanos, forjado a partir dela, resultaram das lutas da classe trabalhadora e dos movimentos sociais. Certamente são documentos civilizatórios, mas têm se mostrado ineficazes. Crimes contra a humanidade têm assumido dimensões gigantescas no Brasil e no mundo. Genocídios e graves violações dos Direitos Humanos são, afinal, elementos fundantes do sistema capitalista.

O Estado colonial sionista de Israel foi instituído pela ONU também em 1948. Aí inicia a Nakba, a catástrofe - política genocida permanente e continuada de aniquilação da Palestina histórica e de seu povo. Desde outubro de 2023 a Faixa de Gaza sofre mais uma escalada da Nakba perpetrada por Israel e aliados: Estados Unidos, União Europeia e a negligência da ONU. O aparato midiático naturaliza este horror. Mais de 200 mil palestinas/os foram assassinadas/os. É incalculável o número de vítimas feridas e mutiladas. Mais de 2/3 são mulheres e crianças. O território virou terra arrasada - maior prisão a céu aberto do mundo, imenso campo de extermínio. Há mais de 20 mil palestinas/os nas prisões israelenses – 250 são crianças. O terrorismo sionista avança agora sobre a Cisjordânia, o Líbano e a Síria.

A Revolução de Rojava, o Curdistão sírio, está sob cerco. Por um lado, houve a queda histórica da ditadura sangrenta da dinastia Al-Assad, no poder na Síria desde 1970. A abertura da infame prisão de Sednaya mostra o que foram estes 54 anos de horrores. Por outro lado, a hegemonia da Turquia e de milícias islâmicas fundamentalistas-jihadistas reprime qualquer proposta popular laica, autônoma, socialista. A Revolução de Rojava - em construção desde 2012 – é projeto libertário autônomo, antirracista, anticolonial, antipatriarcal, feminista, anticapitalista. A luta por uma Síria Livre tem longo caminho a percorrer e muitas contradições a enfrentar.

No Brasil, 2024 marca também os 60 anos do golpe de 1964. O legado de exploração e opressão dos 21 anos de ditadura militar (1964-1985) foi consolidado, a partir de 1985, nos 39 anos de transição política pactuada e sem ruptura. O governo fascista de Bolsonaro (2019-2022) é filho dileto deste processo. Este governo se foi, mas o terrível legado da ditadura sobreviveu a ele. Para além do execrável plano de golpe recentemente desmascarado e da canhestra tentativa do 8 de janeiro 2023 - que devem ser radicalmente combatidos – o congresso nacional, as assembleias legislativas, as câmaras de vereadores, os governos estaduais e municipais estão eivados de fascistas e ultradireitistas. Tudo isto revela a organicidade da sordidez do aparelho de Estado, a qual envolve o aparato repressivo, o aparato legislativo/jurídico, o aparato empresarial/midiático, as forças armadas, as milícias.

O legado da ditadura prospera neste ambiente. Não houve abertura dos arquivos. A questão dos desaparecidos não foi sequer equacionada. Na lista de mortos e desaparecidos faltam os nomes e a história dos milhares de indígenas, quilombolas e trabalhadores do campo trucidados. Agentes da ditadura que torturaram, mataram e fizeram desaparecer corpos não foram responsabilizados. Empresários e latifundiários que participaram da repressão sequer foram nomeados. A estratégia do esquecimento se mantém como politica de Estado.  Continua a luta por Memória, Verdade e Justiça.

Não houve desmantelamento do aparato repressivo. O Brasil é o país das chacinas periódicas, do encarceramento em massa, da guerra generalizada contra os pobres. Tem a polícia mais letal do planeta, a qual mata preto e pobre todo dia com as mesmas armas israelenses que matam o Povo Palestino. Aqui as faixas de gaza são favelas, periferias e florestas. Estamos no país do racismo estrutural e do genocídio institucional do Povo Negro e dos Povos Indígenas. Estes nunca tiveram direito à reparação pelos 21 anos de ditadura, pelos mais de 350 anos de escravização e pelos mais de 500 anos de extermínio e esbulho de seus territórios. Sequer a questão do marco temporal – cuja inconstitucionalidade é flagrante – foi resolvida.

Vivemos o impacto da escalada da letalidade policial e da violência generalizada contra a população de rua.  A polícia militar mata 7 pessoas a cada 24 horas. Em 2023 foram 6.393 ao todo, 243 são crianças e adolescentes – 90% são negras. A tortura, o extermínio e o desaparecimento forçado constituem política de Estado levada a cabo por governadores de todos os matizes. Destaque para o fascista Tarcísio de Freitas (Republicanos/SP) e o capitão Derrite, seu carniceiro. Outro destaque para Jerônimo Rodrigues (PT/BA) – a Bahia é o estado campeão em letalidade policial.

Aumenta exponencialmente a criminalização dos movimentos sociais e a ofensiva policial sobre as ocupações urbanas e rurais. A PMMG, fortemente armada, invadiu hoje a Ocupação Eliana Silva, no Barreiro, Belo Horizonte. Um conluio entre o governador fascista Romeu Zema (Novo/MG), o prefeito reacionário Fuad Noman (PSD/MG) e os empresários da especulação imobiliária deu origem a uma ação de reintegração de posse completamente descabida. A ocupação está há 12 anos consolidada naquela região. Bem à moda da ditadura, a PMMG tentava intimidar moradores e apoiadores que preparavam reunião contra esta medida.  Houve violação simultânea do direito à moradia e da liberdade de expressão e organização.

O Brasil é um dos campeões mundiais também em concentração de renda, desigualdade social e número de casos de trabalho escravizado. O arcabouço fiscal do governo Lula/Alkmin traz em seu bojo a necropolítica do totalitarismo de mercado neoliberal: exploração da força de trabalho, precarização, uberização, arrocho e congelamento salariais, privatismo. E ainda: aprofundamento do desmonte das políticas públicas de saúde, educação, moradia, saneamento básico. O outro lado da moeda: renúncias fiscais e subsídios arquibilionários para o agronegócio e as grandes corporações e pagamento dos juros escorchantes da chamada dívida pública para o sistema financeiro. Há interdição total da taxação das grandes fortunas e dos lucros e dividendos imensos deste sistema. Daí a pertinência da luta pela escala 4x3 e o fim da escala 6x1: redução da jornada de trabalho sem redução do salário. Trata-se de luta histórica da classe trabalhadora contra a exploração capitalista.

São as mulheres que sofrem o maior peso do terrorismo de Estado e do capital. Este  recai sobre elas nas quatro dimensões da interseccionalidade gênero, raça, classe e sexualidade. É no Brasil que há o maior número de transfeminicídios do mundo. Também o maior número de estupros e crianças grávidas vítimas desta violência. É um dos primeiros em feminicídio, violência doméstica e violência contra LGBTQIAPN+. Temos uma das leis antiaborto mais retrógradas do planeta, em risco permanente de retroceder ainda mais a partir de leis feitas por homens brancos, ricos, fascistas, misóginos, escravocratas e patriarcais. A cada ano 11.607 meninas estupradas tornam-se mães. São também as mulheres que protagonizam as lutas contra toda esta opressão.

Por tudo isto, entendemos que Direitos Humanos e capitalismo são termos que se excluem mutuamente. A luta pelos Direitos Humanos é contra-hegemônica: Internacionalista e Anticapitalista por definição. Tem que ser necessariamente Feminista, Antirracista, Anticolonial e Antifascista. O Povo Palestino, o Povo Curdo, o Povo Negro, os Povos Indígenas, a classe trabalhadora e os movimentos sociais  existem porque resistem!

VIVA A LUTA DO POVO PALESTINO! ABAIXO O ESTADO SIONISTA DE ISRAEL!

PELO FIM DO GENOCÍDIO DO POVO PALESTINO, DO POVO NEGRO E DOS POVOS INDÍGENAS!

PELO FIM DAS EXECUÇÕES, DOS FUZILAMENTOS, DA VIOLÊNCIA POLICIAL NAS PERIFERIAS, MORROS, VILAS, FAVELAS E OCUPAÇÕES!

ABAIXO O TERRORISMO DE ESTADO!

NO CAPITALISMO NÃO HÁ DIREITOS HUMANOS!

Belo Horizonte, 10 de dezembro de 2024

Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – BH/MG



sábado, 7 de dezembro de 2024

ENCONTRO ANUAL DE ESTUDOS DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA - 9ª edição (2024)










ENCONTRO ANUAL DE ESTUDOS DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA - 9ª edição (2024)

 

🗓️ DATA: Sábado, dia 21 de dezembro de 2024

 

HORÁRIO: de 10:00 às 12:00 horas

 

📍LOCAL/ENDEREÇO: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania - Rua Hermilo Alves, 290, Santa Tereza - Belo Horizonte/MG

 

LEITURA PARA DEBATE:

 

MARTINS, Gizele. “Das favelas do Rio à Palestina”. In: OLIVEIRA, Rafael Domingos. (Org.). Gaza no Coração: história, resistência e solidariedade na Palestina, p. 357-363. São Paulo: Elefante, 2024.

 

- Solicitamos a todes, todas e todos que venham com o texto lido em mãos.

 

- O texto está disponível no carrossel de imagens na publicação do instagram, no Facebook e em nosso blog. Pode também ser solicitado por mensagem (direct mensage).

 

- O horário do encontro é de 10:00 às 12:00 horas. Cheguem no horário - aguardaremos a chegada dos participantes até às 10h15. O encontro poderá se estender após as 12h.

 

- Serão emitidos certificados para participantes. Podem ser solicitados com antecedência por mensagem (direct mensage).

 

INFORMAÇÕES:

 

@institutohelenagreco

https://www.facebook.com/institutohelenagreco/


institutohelenagreco.blogspot.com/

 

*10 de dezembro é o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Neste dia o Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania completa 21 anos de luta contra o terrorismo de Estado e do capital.

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

45 ANOS DA LEI DE ANISTIA: A LUTA CONTINUA!

Em 1979, após pujante pressão popular pela Anistia Ampla, Geral e Irrestrita, a ditadura militar (1964-1985) impôs uma lei de anistia restrita e parcial – a lei 6683/79. Assim a ditadura garantiu sua auto-anistia. Não houve anistia para todos opositores do regime. Houve anistia total para os agentes do Estado que  prenderam, torturaram, estupraram, assassinaram, esquartejaram e desapareceram corpos. Tornaram-se inimputáveis policiais e militares que cometeram crimes contra a humanidade.

A luta pela Anistia Ampla, Geral e Irrestrita repudiou e combateu a auto-anistia da ditadura. Esta luta foi travada pelo Movimento Feminino pela Anistia (MFPA), pelos Comitês Brasileiros pela Anistia (CBAs), pelos familiares de mortos e desparecidos políticos, pelos presos políticos, pelos exilados e banidos. Houve forte participação da classe trabalhadora, do movimento negro, do movimento estudantil e demais movimentos populares.

Os princípios da luta pela Anistia Ampla, Geral e Irrestrita continuam valendo. Os arquivos da ditadura continuam fechados. Não foi resolvida a questão dos desaparecidos. A lista de mortos e desaparecidos é lacunar: não constam os nomes dos milhares de indígenas, quilombolas e trabalhadores do campo trucidados. Não houve desmantelamento do aparato repressivo. Não houve responsabilização dos agentes da repressão, dos empresários e dos latifundiários que participaram da ditadura. A tortura e o extermínio continuam sistêmicos. O Brasil tem a polícia mais letal do mundo. É o país das chacinas periódicas e do genocídio institucional do Povo Negro e dos Povos Indígenas.

Não estamos aqui a comemorar a lei de anistia parcial e restrita. Estamos a resgatar a luta pela Anistia Ampla, Geral e Irrestrita e a luta permanente contra o terrorismo de Estado. É este o tributo que devemos às companheiras e companheiros que tombaram na luta contra a ditadura. Elas e eles estão presentes hoje e sempre! Toda nossa solidariedade às vítimas do terrorismo de Estado e do capital!

PELO DIREITO À MEMÓRIA, À VERDADE E À JUSTIÇA!

Belo Horizonte, 28 de agosto de 2024

Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania - BH/MG