Imagem: Maria Helena Barcelos (irmã
de Maria Auxiliadora Lara Barcelos), Sérgio Mudado (autor do livro a chama e o vento) e Cecília Coimbra (Grupo Tortura Nunca Mais/RJ). |
NOTÍCIA SOBRE (RE) LANÇAMENTO DO LIVRO A
CHAMA E O VENTO
Realizado,
no dia 31 de outubro/2016, no Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania
(BH/MG), a chama e o vento - (Re) lançamento do livro de Sérgio Mudado.
Houve uma roda
de conversa entre Sérgio Mudado, Cecília Coimbra (Grupo Tortura Nunca Mais/RJ),
Maria Helena Barcelos (irmã de Maria Auxiliadora Lara Barcelos) e o público. Além de Maria
Helena, estavam presentes os seguintes familiares de Maria Auxiliadora
Lara Barcelos: Maria Luiza Barcelos Guimarães (irmã), José Guilherme Lara
Barcelos (irmão) e Philipe Ratton (sobrinho). Estiveram presentes estudantes, professores(as),
trabalhadores(as), militantes dos movimentos sociais, familiares e
companheiros(as) de Sérgio Mudado. Foi feita leitura
dramática de um trecho do livro pela atriz Idylla Silmarovi (idealizadora do
espetáculo Guerrilha).
Houve homenagem à Maria
Auxiliadora Lara Barcelos (1945 – 1976), à sua mãe – Dona Clélia Lara Barcellos (in
memoriam) - e aos seus familiares.
O romance de Sérgio Mudado é uma ficção que transita pelos
acontecimentos da época da ditadura militar (1964-1985). Tem como pano de fundo
a trajetória de Maria Auxiliadora Lara Barcelos.
Maria Auxiliadora Lara Barcelos
(Dorinha, Dodora) participou da luta armada contra a ditadura e pelo socialismo
– fez parte de Comandos de Libertação Nacional (COLINA) e Vanguarda Armada
Revolucionária-Palmares (VAR-Palmares). Nasceu em Belo Horizonte, estudou
medicina na UFMG, atuou na clandestinidade, foi presa política barbaramente
torturada. Foi banida do país em janeiro de 1971, trocada com outros(as) 69
companheiros(as) pelo embaixador suíço. Atuou no Chile de Salvador Allende e, com
o golpe de Pinochet, teve que fugir para a Europa. Denunciou amplamente as
torturas, mortes e desaparecimentos – os crimes contra a humanidade –
praticados pela ditadura brasileira. Suicidou-se no exílio em Berlim, em 1976. Sua mãe, Dona Clélia Lara Barcelos, é referência de
dignidade, coragem e combatividade dos
familiares de presos políticos e de todos que lutaram contra a ditadura
militar.
O (re) lançamento do livro
a chama e o vento foi uma parceria
entre o Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro e o Instituto Helena Greco
de Direitos Humanos e Cidadania. Agradecemos a presença de todas e todos.
Companheiras
Dona Clélia Lara
Barcellos
e
Maria Auxiliadora Lara
Barcelos:
Presentes na luta!
Belo Horizonte, 1º de
novembro de 2016
Notícia/Fotos/Arquivo:
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania
Nenhum comentário:
Postar um comentário