"Estamos aqui pela Humanidade!" Comuna de Paris, 1871 - "Sejamos realistas, exijamos o impossível." Maio de 68

R. Hermilo Alves, 290, Santa Tereza, CEP: 31010-070 - Belo Horizonte/MG (Ônibus: 9103, 9210 - Metrô: Estação Sta. Efigênia). Contato: institutohelenagreco@gmail.com

Reuniões abertas aos sábados, às 16H - militância desde 2003.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

NOTÍCIA SOBRE PENNY RIMBAUD EM BH

Imagem: Penny Rimbaud (CRASS) em Belo Horizonte e lançamento do livro Eles nos devem uma vida – CRASS: escritos, diálogos e gritos. 
Foto/Arquivo:Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania.

PRESENÇA DE PENNY RIMBAUD EM BH
        No dia 22 de abril de 2017, no Cine Santa Tereza (MIS), aconteceu Penny Rimbaud (CRASS) em Belo Horizonte. O evento foi organizado pelo Coletivo Metalpunk Orverkill/BH com apoio dos coletivos Imprensa Marginal e No Gods No Masters, ambos de São Paulo, e outros.
        Houve a palestra de Penny Rimbaud e lançamento de Eles nos devem uma vida – CRASS: escritos, diálogos e gritos -  livro de 2017 organizado e editado em Itanhaém/SP por Imprensa Marginal e No Gods No Masters.  
        Antes e depois da palestra, houve bate papo entre Penny Rimbaud e o público e feira alternativa de materiais independentes com dezenas de livros, fanzines e publicações anticapitalistas. Foi feita a exposição fotográfica Dial House: autonomia, subversão e amor por Mariana Knup. Além dos materiais libertários, teve comida vegana.
        Penny Rimbaud é um dos fundadores da banda punk Crass (1977-1984). Além de baterista e ativista das causas sociais é considerado escritor, filósofo, poeta, performer. Nasceu em plena 2ª guerra mundial, no ano de 1943, em Londres. A palestra, com tradução, foi sobre as suas experiências, vivências, contracultura, faça-você-mesmo, história do punk, anarquismo e outros temas.
        Crass foi formada a partir das experiências na fazenda/comunidade Dial House. Esta comunidade foi fundada em 1967, em Essex, Inglaterra. A banda e coletivo Crass é caracterizada por ser anarquista; aborda assuntos sociais e políticos como ação direta, feminismo, direitos dos animais, ambientalismo, autonomia, antiautoritarismo, anticapitalismo, pacifismo contra todas as formas de opressão e exploração. Crass apontou radicalmente várias críticas com relação à atitude e à participação de bandas “punk” em grandes gravadoras e distribuidoras capitalistas, na mídia burguesa, no empreendedorismo das lojas de roupas. Tais bandas diluíram o termo faça-você-mesmo do movimento punk e conciliaram com a indústria cultural e do entretenimento. Ao participarem do show business,  elas objetivavam o lucro e vislumbravam o glamour. Estas bandas tornaram-se mais acessíveis à população devido ao grande poder de fabricação numerosa de vinis, de distribuição mundial e do monopólio das grandes gravadoras e mídias. A história já provou que uma delas, o Sex Pistols, lançou recentemente, juntamente com o banco Virgin Money, cartão de crédito com imagem da banda.
        A banda Crass foi perseguida antes, durante e depois da sua formação pela coroa britânica e pela infame dama ferro, Margareth Thatcher. Penny Rimbaud e Crass constituem referência para o anarcopunk, para os movimentos de contracultura e libertários.
Belo Horizonte, 24 de abril de 2017
Notícia: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania.

Nenhum comentário:

Postar um comentário