"Estamos aqui pela Humanidade!" Comuna de Paris, 1871 - "Sejamos realistas, exijamos o impossível." Maio de 68

R. Hermilo Alves, 290, Santa Tereza, CEP: 31010-070 - Belo Horizonte/MG (Ônibus: 9103, 9210 - Metrô: Estação Sta. Efigênia). Contato: institutohelenagreco@gmail.com

Reuniões abertas aos sábados, às 16H - militância desde 2003.

quinta-feira, 21 de abril de 2022

★ COMPANHEIRA ★ GISELLE NOGUEIRA: PRESENTE, HOJE E SEMPRE!

Faleceu, no dia 20 de abril de 2022, a companheira guerrilheira, ex-presa política, escritora e grande jornalista da imprensa alternativa. Lutou contra a ditadura (1964-1985) e contra todas as formas de exploração e opressão.

COMPANHEIRA GISELLE: PRESENTE NA LUTA!

Belo Horizonte, 21 de abril de 2022

Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – BH/MG

 

- Leia - “Casaco Marrom”: memórias de uma guerrilheira – Acesse: https://brasiliarios.com/colunas/76-angelica-torres/1247-casaco-marrom-memorias-de-uma-guerrilheira


sexta-feira, 15 de abril de 2022

TODO APOIO E SOLIDARIEDADE AO COMPANHEIRO ÍNDIO!

Ivaldi José Rodrigues, conhecido como Índio pelos movimentos sociais, e como Dinha por seus familiares, está com problemas de saúde e necessita de ajuda financeira.

O companheiro, durante toda a pandemia, tem enfrentado um câncer e está com dificuldades para comprar remédios que são caríssimos. Tem sentido fortes dores e está com dificuldades para arcar com vários tipos de despesas – alimentação, transporte, contas de água e luz e outros.

O companheiro Índio é referência da luta por moradia há décadas em Belo Horizonte/MG. Em 2011, foi articulador e um dos fundadores da Ocupação Helena Greco - Bairro Zilah Spósito - BH/MG. Atuou junto com Dona Helena Greco no Sarandi, em várias ocupações e movimentos populares. Índio é membro do Movimento de Luta Pela Moradia (MLPM).

Atualmente, o companheiro Índio está morando em Porto Seguro/Bahia e precisa se deslocar constantemente até Salvador/BA para fazer o tratamento. Teve também dificuldades para recebimentos de direitos trabalhistas.

Solicitamos às/aos companheiras/os que contribuam com qualquer quantia para o companheiro que lutou e que luta todos os dias ombro a ombro pela dignidade coletiva.

 

IVALDI JOSÉ RODRIGUES

PIX: (73) 9 8864 – 9614

NUBANK

 

BANCO: CAIXA ECONÔMICA (104)

AGÊNCIA: 3948

CONTA CORRENTE: 554574

CPF: 488.941.845.87

 

Belo Horizonte, 15 de abril de 2022

Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – BH/MG

 

*Assista o vídeo produzido pelos familiares:


https://www.facebook.com/institutohelenagreco/videos/312996890919412/


https://www.instagram.com/p/CcYJkRKlue0/



sexta-feira, 1 de abril de 2022

1º ABRIL DE 2022 – 58 ANOS DO GOLPE DE 1964. DITADURA NUNCA MAIS!

O golpe militar de 1964 instaurou no Brasil uma ditadura (1964-1985) que se tornou referência para todas as outras do Cone Sul da América Latina. Todas seguiam a Doutrina de Segurança Nacional: anticomunismo exacerbado; Deus, Pátria e Família acima de tudo; defesa dos ideais do Ocidente; sujeição ao imperialismo estadunidense; contenção e eliminação dos inimigos internos. A ditadura brasileira exportou para as demais  técnicas de tortura, de desaparecimentos, de assassinatos de opositoras/es, de montagem do aparato repressivo.

Os Estados Unidos tiveram protagonismo em todas elas. Todas tinham o projeto fascista de modernização do capitalismo, a ser viabilizado pelo mais extremado terrorismo de Estado. Daí a criação conjunta da Operação Condor - a famigerada transnacional do terror - para a eliminação dos inimigos internos.

Em longevidade, a ditadura brasileira só perde para a do Paraguai (1954-1989). Assim, no Brasil, os militares tiveram tempo suficiente para concretizar a sua obra. Foram os militares que consolidaram a institucionalização da tortura, os desaparecimentos forçados e a fabricação do esquecimento. Formataram enorme aparato jurídico, gigantesco aparato repressivo e ubíqua estrutura de vigilância e censura. Milhares de pessoas foram cassadas, presas, torturadas, exiladas, banidas, mortas e desaparecidas. Este aparato repressivo vinculava organicamente as forças armadas, as polícias e grupos de extermínio.

O golpe militar continua a nos cercar por todos os lados. Foram os 21 anos de ditadura sangrenta e os 34 anos de transição pactuada (1985-2018) que abriram espaço para o advento do governo fascista Bolsonaro (PL)/Mourão (Republicanos). O quadro descrito ao longo desta nota se aplica ao projeto de poder bolsonarista. Este tem como referência a própria ditadura. Seus heróis são torturadores e milicianos (grupos de extermínio).

Tanto quanto a ditadura, o bolsonarismo tem ódio mortal dos Direitos Humanos e de qualquer tipo de diversidade. O Brasil é um dos campeões mundiais em concentração de renda e desigualdade social. Tem a polícia mais letal do mundo. Este é o país do racismo estrutural e do genocídio institucional do Povo Negro e dos Povos Indígenas. É o vice-campeão em genocídio sanitário deliberadamente provocado pelo negacionismo adotado como método de governo – são mais de 660 mil vidas perdidas para a COVID-19.  

Continuamos na luta pelo desmantelamento do aparato repressivo e na luta contra a tortura e o extermínio institucionalizados. Continuamos na luta pela abertura dos arquivos da repressão. Bolsonaro tem tentado destruir documentos sensíveis do Arquivo Nacional. Aniquilou o que havia de política pública voltada para Memória, Verdade e Justiça. Até hoje não foi resolvida a questão das/os desaparecidas/os políticas/os. A elas/es devemos enterro digno e resgate histórico. Não houve responsabilização pública dos seus algozes. Incluímos aí os empresários, latifundiários e banqueiros que respaldaram e financiaram a ditadura. Até hoje não constam nas nossas listas os nomes dos milhares de indígenas e trabalhadoras/es rurais trucidadas pela ditadura, pelo latifúndio e pelas gigantes empreiteiras e mineradoras.

Como a ditadura, o governo atual é dos militares: mais de seis mil estão incrustados em todas as malhas do aparelho de Estado. São todos entusiastas do golpe militar de 1964, da ditadura, da tortura. A mando de Bolsonaro, desde 2019 foram retomadas as ordens do dia alusivas ao 31 de março do Ministério da Defesa, assinadas pelo ministro e pelos três comandantes das forças armadas. Foi institucionalizada, assim, a apologia da ditadura e de crimes contra a humanidade, com respaldo do Supremo Tribunal Federal. Sempre no canhestro jargão da caserna, estas ordens do dia reproduzem fielmente o negacionismo histórico, o auto-enaltecimento e a mentira organizada – características essenciais da ditadura militar e do bolsonarismo.   A ordem do dia deste ano, como a do ano passado, é assinada pelo general Braga Netto (PL), ministro da defesa até ontem, candidato a vice-presidente de Bolsonaro.

Os fascismos prosperam em todas as instâncias de poder. O aparato repressivo é cada vez mais incrementado. Os inimigos internos são cada vez mais fustigados. Como tem acontecido com as professoras/es grevistas da rede estadual de Minas Gerais e da rede municipal de Belo Horizonte. Recentemente, a polícia militar do governador bolsonarista Zema (Novo) reprimiu grevistas em São João del Rei e Uberaba. No dia 29/03, em frente à prefeitura de Belo Horizonte – espaço público, portanto - professoras/es municipais foram brutalmente atacadas/os pela tropa de choque da guarda civil municipal, a mando do então prefeito Kalil (PSD). Houve espancamento generalizado com cassetetes. Houve bombas e tiros de escopetas com balas de borracha a curta distância. Grevistas que lá estavam, pouco mais de vinte pessoas, ficaram feridas/os - quatro deles mais gravemente. Felizmente agora todas/os estão fora de perigo. Um dos professores, que tomou forte golpe de cassetete na cabeça, foi literalmente arrastado, ainda desmaiado, para o pronto socorro. Depois foi preso e ficou incomunicável por horas.

Se já é aberração a existência de uma guarda civil municipal militarizada, é absolutamente inaceitável a feroz repressão desencadeada em cima de professoras/es em luta por seus direitos, pelo piso salarial, contra o aniquilamento de carreiras, contra a precarização do trabalho, contra o desmonte do ensino público.

Este cenário remete, mais uma vez, à ditadura militar. Lembremo-nos das históricas greves de 1979, quando as/os professoras/es também lutavam ao lado de diversas categorias. Toda a diretoria da União dos Trabalhadores de Ensino de Minas Gerais (UTE/MG) – hoje Sind-UTE/MG - foi presa e levada para o DOPS. Quatro trabalhadores grevistas foram assassinados pela polícia militar: três em Minas Gerais (o trabalhador da construção civil Orocílio Martins Gonçalves e os metalúrgicos Benedito Gonçalves e Guido Leão) e um em São Paulo (o metalúrgico Santo Dias). Saudamos as/os grevistas de ontem e de hoje. Nosso tributo a todas as vítimas do terrorismo de Estado e do capital.  A elas/es nossas homenagens e nossa solidariedade.

ABAIXO A REPRESSÃO!

GOLPE, DITADURA E TORTURA NUNCA MAIS!

PELO DIREITO À HISTÓRIA, À MEMÓRIA, À VERDADE E À JUSTIÇA!

FASCISTAS NÃO PASSARÃO!

Belo Horizonte, 1º de abril de 2022

Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – BH/MG


terça-feira, 29 de março de 2022

CRM NO SUS-BH, NÃO!

Segue Carta em Repúdio à indicação de representante do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRMMG) para ocupar o cargo de Secretária Municipal de Saúde de Belo Horizonte, assinada pelos presentes à Reunião Extraordinária convocada pelo Conselho Municipal de Saúde, ontem, 28/03.

https://www.facebook.com/229120503955704/photos/a.229124823955272/1932769820257422/

CRM NO SUS-BH, NÃO!

As entidades, coletivos, movimentos, organizações e mandatos de parlamentares abaixo assinadas, presentes na Reunião Extraordinária do Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte do dia 28/03/2022, vêm afirmar seu decidido compromisso com a Política de Saúde de Belo Horizonte e manifestar o mais profundo repúdio pela indicação à Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizontede representante do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRMMG).

O SUS-BH não é espaço de privilégio de corporações, muito menos quando a entidade em questão se posiciona de forma equivocada em relação à saúde pública em vários campos, sempre defendendo interesses próprios e privatistas em detrimento da saúde da população. O atrelamento do CRMMG ao governo federal e sua política fascista e genocida, desqualifica-o, assim como as pessoas que o compõem, a gerir uma Secretaria cuja política funda-se em princípios democráticos, inclusivos, solidários e interprofissionais.

O posicionamento negacionista que legitimou a prescrição indiscriminada de medicamentos para tratamento à COVID-19 sem comprovação científica, a tentativa de interdição do trabalho médico nos Centros de Referência em Saúde Mental (CERSAM), as posições absurdas em relação à Reforma Sanitária, Reforma Psiquiátrica, Saúde da Mulher, Atenção Primária e tantos outros pontos da rede SUS-BH, demostram desprezo e desconhecimento com a maior política pública do país, bem como as pessoas que ali trabalham e dela usam por direito.

É, portanto, inadmissível cogitar a indicação de representantes da referida entidade, em flagrante conflito de interesses, especialmente para gerir um município que possui políticas públicas pioneiras, vitoriosas e reconhecidas nacionalmente e que se mostra exemplo de cuidado e zelo com a população neste momento de pandemia.

Não aceitaremos qualquer retrocesso ou desrespeito à saúde do povo, à sua história e seu controle social.

CRM NO SUS-BH, NÃO!

Assinam este documento:

Associação Brasileira de Ensino em Psicologia

Associação Brasileira de Juristas pela Democracia

Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia

Associação Brasileira de Psicologia Social Núcleo BH-Betim

Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental de Minas Gerais (ASUSSAM-MG)

Coletiva em Apoio às Mães Orfãs

Coletivo Alvorada

Coletivo Resistência de MG

Comissão Estadual de Reforma Psiquiátrica/CES-MG

Comissão Municipal de Reforma Psiquiátrica/CMS-BH

Conselhos de DAs e CAs da PUC-MG

Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais

Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte

Conselho Regional de Fonoaudiologia (6° Região)

Conselho Regional de Nutricionistas (9º Região)

Conselho Regional de Psicologia (CRP-04)

Conselho Regional de Serviço Social

Deputada Estadual Beatriz Cerqueira (PT)

Deputado Estadual Dr. Jean Freire (PT)

Deputado Federal Rogério Correia (PT)

Desencarcera MG

Diretório Acadêmico de Psicologia da PUC-MG

Federação Nacional dos Farmacêuticos

Fórum de Estudantes e Juventudes Anticapitalistas em Defesa do SUS-MG

Fórum Mineiro de Saúde Mental

Frente Brasil Popular

Frente Mineira Drogas e Direitos Humanos

Instituto DH

Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – BH/MG

Levante Popular da Juventude

Mandato ColetivA

Marcha da Maconha de BH

Marcha Mundial das Mulheres

Movimento dos Trabalhadores dos Serviços de Saúde Mental de Belo Horizonte

Movimento Nasce Leonina

Núcleo de Saúde do PT-BH

Observatório de Políticas e Cuidado em Saúde (UFMG)

Partido dos Trabalhadores de Belo Horizonte (PT-BH)

Rede de Saúde Mental UFMG

Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares

Rede Nacional Internúcleos de Luta Antimanicomial (RENILA)

Sindicato das/os Enfermeiras/os de Minas Gerais

Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais

Vereadora Bella Gonçalves (PSOL)

Vereador Pedro Patrus (PT)

domingo, 27 de março de 2022

MARCHA NO DIA DA MEMÓRIA: 46 ANOS DO GOLPE GENOCIDA ARGENTINO

Grandes manifestações protagonizadas por entidades de Direitos Humanos, movimentos populares, sindicatos e organizações de esquerda tomaram as ruas de toda Argentina nesta última quinta-feira, 24 de março, Dia da Memória.

Em Mar del Plata, apesar do tempo chuvoso, a manifestação contou com dezenas de organizações e mais de 30 mil pessoas. A marcha teve como lema: Seamos memoria en las calles. A manifestação é a primeira, desde o início da pandemia, convocada por todas as organizações que promovem a marcha anual em Memória da luta contra o golpe genocida argentino. Nesse momento de transição, os movimentos sociais reclamam outra vez o espaço das ruas para a Memória e exigem Verdade e Justiça.

A manifestação exigiu a abertura de todos os arquivos da ditadura militar (1976-1983) e a punição de todos os torturadores e repressores. Além disso, denunciou as perseguições e violências policiais nos dias de hoje - exigiu a punição dos repressores de ontem e hoje. A marcha ainda denunciou o acordo que o governo argentino tenta realizar com o FMI e lembrou-se das vítimas da COVID-19.

¡30.000 compañeras y compañeros detenidos-desaparecidos, presentes!

¡Restitución de la identidad de las nietas y nietos!

¡Libertad a las y los presos y presas políticas!

¡Tenemos 30.000 razones para decir no al acuerdo entre el gobierno y el FMI!



Mar del Plata, 27 de março de 2022

Notícia/Fotos: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – Belo Horizonte/MG.

terça-feira, 15 de março de 2022

TODO APOIO E SOLIDARIEDADE AOS FAMILIARES E À COMUNIDADE DA ALDEIA PATAXÓ NOVOS GUERREIROS PELA MORTE DE VITOR BRAZ

Nós, do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – BH/MG, recebemos com profundo pesar a notícia da morte de Vitor Braz, assassinado  covardemente enquanto exigia respeito à sua comunidade. Vitor era militante da juventude pataxó, sempre mobilizado na luta pelos direitos de seu povo e comunidade. Um guerreiro dos Pataxó, neto do primeiro Cacique da Aldeia Novos Guerreiros, Jonga, e da mestra Japira, Pajé da aldeia. Dona Japira tornou-se recentemente a primeira Pataxó a receber o título de Doutora pelo notório saber pela UFMG.

A Aldeia Pataxó Novos Guerreiros, bem como todo território pataxó da Ponta Grande – Porto Seguro/BA, sofre grande pressão por parte da indústria hoteleira e das barracas de praia que querem o esbulho das terras para construção de grandes complexos turísticos. Recentemente foram construídas barracas de praia nas cercanias da aldeia, em território indígena. Essas barracas causam problemas e distúrbios na vida coletiva da comunidade. A festa realizada neste domingo (13/03/2022) descumpriu o acordo firmado com as lideranças da comunidade que estipulava que o limite de horário para festas era às 23h. Vitor, junto com as lideranças, foi reclamar do barulho ensurdecedor da festa. Buscando o direito do seu povo descansar, foi covardemente assassinado, recebendo tiros pelas costas.

É importante denunciar a conivência da prefeitura de Porto Seguro/BA com a brutal situação. O prefeito de Porto Seguro, o bolsonarista Jânio Natal (PL), tem conduzido uma política que tenta a todo custo a retirada dos direitos e conquistas dos Pataxó. Essa prefeitura emitiu alvará para a festa, realizada em terras indígenas e promovida por não-indígenas, sem qualquer tipo de interlocução com as lideranças da comunidade. O caso é estarrecedor e nos enche de profunda revolta.

Nós, do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania, enviamos toda nossa solidariedade à comunidade da Aldeia Pataxó Novos Guerreiros e aos familiares de Vitor Braz.

VITOR BRAZ PATAXÓ: PRESENTE, HOJE E SEMPRE!

PELO FIM DO GENOCÍDIO DOS POVOS INDÍGENAS

Belo Horizonte, 15 de março de 2022

Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania 

- Imagem/Fonte: Aldeia Pataxó Novos Guerreiros

- Acesse: https://www.instagram.com/p/CbFRCAXOJgy/

@guerreirosaldeia

quinta-feira, 10 de março de 2022

8 DE MARÇO/2022 – MAR DEL PLATA/ARGENTINA

Neste 8M uma massiva mobilização de diversos movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos de esquerda marcharam em Mar del Plata -  Argentina. O movimento denunciou o caráter patriarcal da sociedade capitalista e reafirmou a luta feminista Anticapitalista.

O governo de Alberto Fernandez está prestes a fechar um acordo de pagamento da dívida argentina com o FMI. Esse acordo trará maior pauperização das relações de trabalho, sucateamento da Educação e Saúde públicas e crescimento exponencial das desigualdades sociais. Trata-se da implementação do pacote neoliberal de políticas de austeridade.

Nesse sentido, o ato teve como uma das principais pautas repudiar o acordo, afirmando que as mais atingidas pelo empobrecimento da sociedade argentina serão as mulheres trabalhadoras.

Contra isto gritaram: ¡La deuda es con nosotras y nosotres, fuera FMI! ¡Ni Una a menos! ¡Vivas nos queremos!

Denunciaram o feminicídio e a violência de gênero. Outras pautas levantadas pelo ato:

- Reconocimiento y remuneración de las tareas de cuidado. (Reconhecimento e remuneração das tarefas de cuidado).

- Trabajo digno libre de violencia por razones de género. (Trabalho digno livre de violência de gênero)

- Modificación con perspectiva de género de la Ley de Contrato de Trabajo. (Modificação com perspectiva de gênero da Lei do Contrato de Trabalho).

- Convenios colectivos de trabajo con perspectiva de género. (Acordos coletivos de trabalho com perspectiva de gênero).

- Cumplimiento efectivo de la Ordenanza N°23.237 de cupo para personas  travesti, trans en el municipio de Gral Pueyrredon. (Efetivo cumprimento da Portaria nº 23.237 de cota para travestis, trans no município de Gral Pueyrredon).

- El sindicalismo es con nosotras: paridad de género en todos los ámbitos de representación. (O sindicalismo está conosco: paridade de gênero em todas as áreas de representação).

- Sistema judicial transfeminista. (Sistema judiciário transfeminista).

- Emergencia Nacional en Violencia de Género. (Emergência Nacional em Violência de Gênero).



Mar del Plata, 10 de março de 2022

Notícia/Fotos: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – Belo Horizonte/MG

quarta-feira, 9 de março de 2022

8 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL DE LUTA DAS MULHERES – BH/MG














Realizado o Ato 8 de Março 2022 - Mulheres do Fim do Mundo em Luta por Justiça Social. Abaixo o capital! Fora Bolsonaro!

A concentração foi na Praça da Liberdade. Seguiu em passeata até a Praça Sete. Lá se encontrou com a passeata das/os Trabalhadoras/es em Educação/MG em Greve. Foi encerrado na Praça da Estação.























- VIVA A LUTA ANTIMACHISTA E ANTIPATRIARCAL!

- PELA LEGALIZAÇÃO: DIREITO AO ABORTO LIVRE, SEGURO E GRATUITO!

-  TODO O APOIO ÀS  TRABALHADORAS DA CIDADE E DO CAMPO!

- TODO APOIO ÀS MORADORAS DE OCUPAÇÕES, VILAS, FAVELAS E PERIFERIAS!

- TODO APOIO ÀS MULHERES NEGRAS, QUILOMBOLAS, INDÍGENAS E DO FIM DO MUNDO!

- machistas, misóginos, patriarcalistas, sexistas: NÃO PASSARÃO!

Belo Horizonte, 09 de Março de 2022

Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – BH/MG


- LEIA TAMBÉM/ACESSE:

https://institutohelenagreco.blogspot.com/2022/03/8-de-marco-dia-internacional-de-luta.html


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#8março

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