"Estamos aqui pela Humanidade!" Comuna de Paris, 1871 - "Sejamos realistas, exijamos o impossível." Maio de 68

R. Hermilo Alves, 290, Santa Tereza, CEP: 31010-070 - Belo Horizonte/MG (Ônibus: 9103, 9210 - Metrô: Estação Sta. Efigênia). Contato: institutohelenagreco@gmail.com

Reuniões abertas aos sábados, às 16H - militância desde 2003.

quarta-feira, 31 de março de 2021

DITADURA NUNCA MAIS! ATO EM REPÚDIO AO GOLPE DE 64

DITADURA NUNCA MAIS!

    Ato realizado, no dia 31/03/2021, em frente ao Memorial de Direitos Humanos - Casa da Liberdade/BH (antigo DOPS/MG, um dos maiores centros de tortura).

    O ato foi em repúdio ao golpe de 1º de abril de 1964 e à ditadura militar (1964-1985) - por Memória, Verdade e Justiça.

  Realizado no dia 31/03 contra as provocações e possíveis comemorações de golpistas, bolsonaristas e demais fascistas.




#DitaduraNuncaMais #TorturaNuncaMais #DireitosHumanos 

Fotos cedidas por Max Mol, Carlos Calazans e Marco Antônio Meyer (ex-preso político). Print da transmissão ao vivo da Mídia Ninja.

segunda-feira, 29 de março de 2021

33ª MEDALHA CHICO MENDES DE RESISTÊNCIA EMERGENCIAL EM TEMPOS DE PANDEMIA E GENOCÍDIO | 1º DE ABRIL DE 2021 | 19H

Está chegando o dia da 33ª Medalha Chico Mendes de Resistência Emergencial em Tempos de Pandemia e Genocídio. Vamos homenagear as lutas populares e a resistência histórica contra a violência de Estado. Estado este que no último ano aprofundou seu terror genocida usando a pandemia de Covid-19 como instrumento de sua política de morte. As lutas estarão representadas nas homenagens à:

 

      FIOCRUZ e a resistência de todas/os profissionais de saúde e pesquisadoras/es

 

      Cacique Aritana Yawalapiti (in memorian) e a luta dos povos indígenas

 

      Redes de Solidariedade nas Favelas do Rio de Janeiro e o combate popular contra a Covid e o genocídio nas cidades e no campo

 

Transmissão será pelo canal https://www.youtube.com/c/GrupoTorturaNuncaMaisRJ/

 

Participações musicais de El Efecto, André Grabois, Mano Teko e Chico César

 

Dia 1º de Abril

19 horas

 

Pela Vida

Pela Paz

Tortura Nunca Mais!

 

- Texto e imagem/Fonte (Grupo Tortura Nunca Mais/RJ) - Acesse:

 

http://www.torturanuncamais-rj.org.br/

 

http://www.torturanuncamais-rj.org.br/33a-medalha-chico-mendes-de-resistencia-emergencial-em-tempos-de-pandemia-e-genocidio/

 

https://www.facebook.com/gtnmrj

 

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domingo, 28 de março de 2021

LIVRO E CICLO DE DEBATES: UNIVERSIDADE POPULAR E ENCONTRO DE SABERES

Ciclo de debates com autores: 

Universidade popular e encontro de saberes (Edufba/UnB)  

Canal do YouTube Poéticas Ameríndias

29/03/2021, 12h: O pacto da universidade com a sociedade

Coordenação: Richard Santos

https://youtu.be/EDkZJO0ad94

 

05/04/2021, 12h: A Universidade e a Educação Básica

Coordenação: Álamo Pimentel

https://youtu.be/lWi7SUFsts8

 

12/04/2021, 12h: A formação cidadã

Coordenação: Gustavo Gonçalves

https://youtu.be/_de5wmwBVzc

 

19/04/2021, 12h: Descolonizar (com) a Universidade

Coordenação: Maria do Carmo Rebouças dos Santos

https://youtu.be/MS5Q38zQU5A

 

- Versão eletrônica do livro Universidade popular e encontro de saberes:

https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32949

 

- Para adquirir o livro:

http://www.edufba.ufba.br/2021/01/universidade-popular-e-encontro-de-saberes/



Fonte: Poéticas Ameríndias

sexta-feira, 26 de março de 2021

MARCHA PELA MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA EM REPÚDIO AOS 45 ANOS DO GOLPE ¡30.000 PRESENTES! MAR DEL PLATA - ARGENTINA, 24M

Movimentos sociais, entidades de Direitos Humanos e organizações de esquerda marcharam em toda Argentina em memória dos desaparecidos e perseguidos pela sangrenta ditadura argentina (1976 – 1983). A marcha, em Mar del Plata, contou com milhares de manifestantes. Exigiu Memória, Verdade e Justiça. Reafirmou a luta contra a impunidade dos crimes de lesa humanidade. Reiterou a luta contra toda forma de repressão e perseguição, de ontem e de hoje.

Ainda hoje a maioria dos torturadores e colaboradores da ditadura argentina seguem impunes. A nota comum da marcha repudiou a lentidão dos processos judiciais contra os genocidas, a qual é responsável pela impunidad biológica dos torturadores e agentes da repressão. Os movimentos sociais repudiaram o continuísmo da violência estatal, denunciando também os desaparecimentos atuais como o de Facundo Castro e Santiago Maldonado, dois casos emblemáticos. Facundo Castro desapareceu no início da pandemia de COVID-19, após ser detido pela polícia da Província de Buenos Aires. Até hoje seus familiares aguardam notícias. Santiago Maldonado, desaparecido por 77 dias, até que seu corpo foi encontrado no rio Chubut. Maldonado participava de uma mobilização em apoio ao Povo Mapuche que reivindicava o direito a suas terras ancestrais.

A marcha repudiou o caráter sexista e patriarcal do aparato repressivo. Seus agentes são responsáveis por 1 em cada 5 feminicídios, como foi o caso de Úrsula Bahillo, assassinada por seu ex-namorado, que é policial. Denunciou o feminicídio, o patriarcado e o transfeminicídio. A manifestação lembrou da conquista histórica do movimento feminista argentino do direito ao aborto legal e seguro, mas lembrou que a luta para o fim do patriarcado está longe de terminar. Daí a palavra de ordem: Basta de feminicídio e transfeminicídio! O Estado é responsável!

A marcha repudiou o pagamento ao FMI, exigindo dinheiro para educação, saúde e enfrentamento da crise social e sanitária que atinge o país. A Argentina vive uma inflação causada por grave crise econômica. Esta tem levado ao aumento da desigualdade e da fome. A marcha repudiou a situação de pobreza que atinge grande parte das crianças argentinas: A fome é um crime! Nem uma piba, nem um pibe a menos!

Os movimentos sociais e organizações de esquerda saudaram a luta dos paraguaios e enviaram solidariedade ao povo brasileiro na sua luta contra o governo genocida de Bolsonaro.

 

 ¡Marchamos contra las herencias de la dictadura que ningún gobierno se atrevió a tocar!

 

 ¡Porque se abran TODOS los archivos, que haya juicio y castigo a lxs culpables. ¡Por los 30.000!

 

¡Contra la represión policial! Por Facundo, Santiago, Rafa, Julio López y todxs lxs desaparecidxs en democracia!

 

¡Contra el gatillo fácil!

 

¡Porque 1 de cada 5 femicidios son en manos de las fuerzas represivas. ¡El Estado es responsable!

 

 ¡Junto a todxs lxs que pelean por vivienda, por salario, en defensa de sus puestos de trabajo y que enfrentan la represión!

 

 ¡Contra el trabajo precario que es herencia directa de la dictadura genocida!

 

¡Por nuestros derechos! Porque las calles son de les trabajadores y el pueblo. ¡No de la derecha!

 

 ¡LA LUCHA ESTÁ EN LAS CALLES!

 ¡No perdonamos!

 ¡No olvidamos!

 ¡No nos reconciliamos!

 

Mar del Plata, 26 de março de 2021

Notícia/Fotos: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – Belo Horizonte/MG

terça-feira, 9 de março de 2021

8M MAR DEL PLATA - ARGENTINA

No Dia Internacional da Luta Feminista, os movimentos feministas e sociais marcharam em Mar del Plata contra o patriarcado e qualquer tipo de violência de gênero. A palavra de ordem ¡Ni Una Menos!  ecoou nas ruas marplatenses. 

Esse 8 de Março ocorre exatamente após um mês (8 de fevereiro) do brutal feminicídio de Ursula Bahillo por seu ex-companheiro. As 18 denúncias prestadas por Ursula contra o feminicida, que é policial, foram encobertas pela polícia de Buenos Aires - umas das forças de repressão mais violentas de toda Argentina. É herdeira direta de umas das ditaduras mais sangrentas da América Latina. Esse caso mostra a face de uma sociedade patriarcal, marcada pela violência de gênero de forma institucionalizada.

A luta feminista também repudiou os acordos com o FMI, exigindo que o governo de Alberto Fernandez não pague o fundo internacional e use estes recursos para responder a grave crise social que se abate sobre a Argentina. O país vive um cenário de inflação vertiginosa e com uma crise econômica agravada pela pandemia de COVID-19. 

Justicia por Úrsula, Ivana, Guadalupe… ¡y por todas! ¡Ni Una Menos!

 

¡El gobierno y la ministra Elizabeth Gómez Alcorta son responsables!

 

¡Presupuesto para combatir la violencia, no para el FMI!

 

¡Destitución de jueces y funcionarios que amparan la violencia y los femicidios!

Mar del Plata, 09 de março de 2021

Notícia/Fotos: Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – Belo Horizonte/MG

segunda-feira, 8 de março de 2021

8 DE MARÇO DE 2021 - DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES - LUTA FEMINISTA, ANTIPATRIARCAL, ANTIRRACISTA, ANTIFASCISTA E ANTICAPITALISTA!

        O Brasil adentrou o ano de 2021 como epicentro da pandemia de COVID-19: é o país mais mortífero do planeta, o que tem o maior número de casos para cada 100 mil habitantes, o segundo maior número absoluto de contaminadas/os e de óbitos e o que atingiu a maior velocidade de contágio. É este o saldo da estratégia de extermínio do governo Bolsonaro/general Mourão e seu hipermilitarizado Ministério da Saúde do general Pazuello. Ao atingir o pico de 1800 mortes diárias, Bolsonaro redobra a virulência do discurso de escárnio contra mais de um quarto de milhão de famílias em luto. Estas não tiveram sequer o direito de enterrar com dignidade seus entes queridos. Não há vacina, não há possibilidade de emprego, nem qualquer tipo de auxílio emergencial. O sistema sanitário está colapsado e as pessoas morrem em casa e na porta dos hospitais. Em janeiro dezenas foram chacinadas por sufocamento no Amazonas.

        A necropolítica, essência do projeto de poder bolsonarista – no qual todas as políticas públicas têm caráter eugenista, higienista e neomalthusiano – tornou-se perigosa também para o mundo. Trata-se de crime contra a humanidade de um governo que tem como plataforma o genocídio institucional. Seu paradigma é a ditadura militar sangrenta (1964-1985) e seus heróis são torturadores contumazes e milicianos assassinos.

        Em 2020-2021, o país tem batido diuturnamente os recordes mundiais negativos que detém e se consolida no topo do ranking das graves violações dos Direitos Humanos: desigualdade social; concentração de renda; lucratividade do sistema financeiro, do agronegócio, das empreiteiras e mineradoras; letalidade policial; número de casos de tortura e desaparecimentos forçados; racismo estrutural; genocídio sistêmico do Povo Negro e dos Povos Originários; destruição irreversível do meio ambiente; esbulho e espoliação institucionais dos territórios tradicionais de indígenas e quilombolas; aumento exponencial da população carcerária (terceira do mundo), sobretudo da feminina; níveis de desemprego, carestia, inflação e miserabilidade; fome endêmica. O Brasil é um dos campeões mundiais em feminicídios, estupros e violência contra a população LGBTQIA+. É primeiro do mundo em transfeminicídio. É autoevidente a misoginia da flexibilização institucional da compra, posse e porte de armas em um país com este prontuário. É igualmente autoevidente o caráter fascista da excludência de ilicitude/direito de matar no país cuja polícia é a mais violenta do mundo – aquela que de cada vez mais mata preto e pobre todo dia.

        A combinação das forças que compõem o governo – extrema direita de todos os matizes, empresários e financistas adoradores do ultraliberalismo, fundamentalismo evangélico e Forças Armadas - leva ao paroxismo a violência contra as mulheres no triplo recorte da opressão de gênero, de raça e de classe. Aprofunda-se processo galopante de fascistização do aparato repressivo/jurídico/legal/legislativo. As bancadas boi/bala/bíblia/jaula - maioria que sustenta o governo Bolsonaro/general Mourão no congresso - completam o quadro. O poder está nas mãos de machos reacionários, brancos, ricos, racistas, machistas, misóginos, heteronormativos. Todos têm ojeriza mortal aos Direitos Humanos, à diversidade, à classe trabalhadora, aos movimentos sociais. Não por acaso, o presidente da Câmara Federal Arthur Lira é praticante recorrente de violência doméstica, inclusive armada. Tem processos no Supremo Tribunal Federal e no Juizado de Violência Doméstica de Brasília.  Não por acaso a Assembleia Legislativa de São Paulo livra a cara de um deputado que assediou e apalpou a colega em plena sessão ordinária, com transmissão ao vivo e em cores.

        São os corpos femininos os mais atingidos pelo totalitarismo de mercado implementado por Paulo Guedes. Este potencializou a destruição dos direitos conquistados pela classe trabalhadora e pelos movimentos sociais ao longo de décadas. As mulheres constituem a maioria que ocupa os empregos terceirizados/precarizados. Constituem também a maioria dos empregos domésticos e do setor de serviços, os mais atingidos pelo desemprego e pelo arrocho salarial. O desmonte e o congelamento dos gastos em saúde e educação da Emenda Constitucional 95 (aquela do fim do mundo), o fim da aposentadoria, a porteira aberta para a superexploração do trabalho trazem a miséria absoluta que fatalmente atinge muito mais as mulheres. São ainda as mulheres aquelas que mais sofrem os despejos, remoções e devastações ambientais provocados pela reengenharia urbana excludente e segregadora praticada pelos governos, pela especulação, pelas empreiteiras e mineradoras.

        O moralismo e o obscurantismo fundamentalistas característicos da escalada fascista em andamento atingem o âmago do que constitui a própria razão de ser do feminismo: a luta contra a dominação da sociedade hegemônica patriarcal machista, racista, colonialista e patrimonialista. Estamos falando do direito ao aborto; dos direitos sexuais e reprodutivos como opção, não como imposição; do direito ao parto humanizado; do livre exercício da sexualidade; do combate à prisão do trabalho doméstico alienante, invisibilizado e desqualificado pelo sistema como improdutivo. Estamos falando da denúncia das instituições lar e família como garantidoras da manutenção e reprodução do patriarcalismo e como as maiores perpetradoras de estupros, feminicídios, pedofilia e violência doméstica.

        A mencionada escalada fascista é liderada por Bolsonaro e Damares Alves, sua dita ministra da mulher, da família e dos direitos humanos (?). O direito ao aborto livre, seguro e gratuito - questão de principio histórica, imprescritível e inegociável da luta pela autoemancipação feminina – continua sendo anátema no Brasil. Estamos no estágio medieval da criminalização do aborto. O caráter hediondo da cruzada anti-aborto adotada por Bolsonaro e Damares Alves como método de governo se escancarou em agosto de 2020, a partir do caso aterrador da menina capixaba de 10 anos que engravidou depois de passar metade de sua vida a ser estuprada por um tio. Pois ela foi, de novo, violada por Bolsonaro e Damares. Estes não só tentaram impedir o aborto previsto em lei (risco de vida para a mãe e resultado de estupro), como vazaram o nome da criança e do hospital onde seria feito o procedimento. Acossada pelas hordas bolsonaristas, ela teve que viajar clandestinamente para Recife onde finalmente foi realizado o aborto em um hospital referência, cujos profissionais também sofreram represálias. Desde então, Bolsonaro/Damares Alves publicaram uma profusão de medidas, portarias, recomendações que reforçam a criminalização do aborto e a exiguidade dos casos permitidos. Bem na linha do reacionarismo bolsonarista, o próximo passo é destruir o PNDH3 (Programa Nacional de Direitos Humanos) articulado em 2008 e publicado em 2009. Na mesma linha, podemos enumerar aqui uma sequência de iniciativas infames do sistema como os estatutos da família e do nascituro, os 52 projetos contra o aborto que tramitam no congresso, a lei de alienação parental, a abjeta Escola Sem Partido e sua estridente rejeição às palavras gênero e sexualidade.

        No dia 14 de março, a execução de Marielle Franco e Anderson Gomes completa três anos. Até agora não houve esclarecimento circunstanciado. Ninguém foi responsabilizado. Trata-se também de caso emblemático: Marielle Franco é mulher negra, periférica, lésbica e defensora dos Direitos Humanos. Representa totalmente os alvos principais do genocídio institucional e do racismo estrutural. A sua execução desvelou também mais uma peculiaridade sinistra do governo Bolsonaro/general Mourão: para além da promiscuidade da família Bolsonaro com milicianos assassinos, fica patente a presença orgânica das milícias no Palácio do Planalto. Tanto quanto os militares, os milicianos estão no poder.

        Para concluir: onde buscar o positivo em meio a tanta negatividade e iniquidade? O positivo é a própria luta, a negação resoluta da banalização do horror. Esta luta é contra-hegemônica, permanente e estrutural. A história do 8 de Março nos ensina que a luta feminista – assim como a luta pelos Direitos Humanos - visa a transformação radical da sociedade na perspectiva classista. É, por definição, Antipatriarcal, Antirracista, Antifascista, Anticapitalista e Decolonial. Retomemos as energias rebeldes e revolucionárias das mulheres que, há 150 anos, construíram a Comuna de Paris e das mulheres que, há 85 anos, combateram na Revolução Espanhola. Recuperemos as lutas autônomas e emancipatórias das indígenas e das zapatistas do México e a radicalidade radiante das guerrilheiras curdas de Rojava. Saudemos fortemente as feministas argentinas que, desde abaixo, acabaram de conquistar o direito ao aborto livre, seguro e gratuito. Saudemos fortemente as companheiras chilenas - com destaque para as indígenas Mapuche - que estão à frente do levante  contra o neoliberalismo. São também as mulheres que protagonizam agora a luta contra o golpe militar em Mianmar e as manifestações que já provocaram a queda do Ministro da Saúde no Paraguai.

        Saudemos fortemente as companheiras trabalhadoras – pobres, negras, indígenas, quilombolas, lésbicas e trans – que se organizam na luta cotidiana tenaz contra o terrorismo de Estado e do capital. Nosso reconhecimento às trabalhadoras da saúde, as quais estão na ponta da linha de frente no enfrentamento da COVID-19. Nossa solidariedade às mais de 265 mil famílias que choram a perda dos seus entes queridos para a pandemia e para a necropolítica do governo Bolsonaro/Mourão.

 

Fora o governo Bolsonaro/Mourão! Pelo fim do genocídio!

 

Vacinação imediata para todas/os!

 

Auxílio emergencial e renda básica universal já!

 

Direito ao aborto livre, seguro e gratuito!

 

Todo apoio às trabalhadoras da saúde!

 

Todo apoio às trabalhadoras do campo e da cidade!

 

Todo apoio às indígenas e quilombolas!

 

Todo apoio às moradoras de ocupações, vilas, favelas e periferias!

 

Machistas, misóginos, racistas, fascistas: NÃO PASSARÃO!

 

Belo Horizonte, 08 de março de 2021

Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania