15
DE MAIO DE 2019:
LUTA CONTRA O DESMONTE DA EDUCAÇÃO E DA
PREVIDÊNCIA!
Na
sua ofensiva em ritmo de escalada contra os direitos e as conquistas da classe
trabalhadora, o governo de extrema-direita de Bolsonaro declarou guerra sem
tréguas à Educação. Veio agora o monstruoso corte de 30% das verbas de todas as
universidades, colégios e institutos técnicos federais do país – algumas unidades
tiveram cortes ainda maiores. Até a metade do segundo semestre deste ano todas
estas instituições estarão liquidadas – sem qualquer viabilidade de funcionamento.
Fica claro que o projeto de Bolsonaro e de seu ministro da Educação (?), o fascista
Abraham Weintraub, é aniquilar toda e qualquer possibilidade de educação
pública, gratuita e de qualidade. Seu objetivo explícito é trucidar os espaços
de exercício do dissenso, do pensamento crítico, da produção de conhecimento. Desde
1º de janeiro o país está submetido ao reino do obscurantismo e do aviltamento
do senso comum.
O
mal chamado projeto de “reforma” da Previdência (PEC 06/2019) completa este
cenário. Sabemos que é, na verdade, projeto do fim da aposentadoria e da Previdência
Social. Trata-se de levar a superexploração da classe trabalhadora, a
concentração, a desigualdade e a miséria absoluta daí advindas às máximas
consequências. Tudo em nome da lucratividade do capital financeiro sem limites
ou entraves. São estes os desígnios do também mal chamado “superministro” da
Economia, o Chicago boy Paulo Guedes.
Seu modelo é o choque ultraliberal implementado por Pinochet durante a ditadura
chilena (1973-1990).
Tais projetos de aniquilamento do ensino
público e das conquistas da classe trabalhadora se enquadram no mesmo paradigma
do abate contido nas propostas de excludentes
de ilicitude – direito de matar – do “pacote anticrime” de Sérgio Moro
(Ministério da Justiça e Segurança Pública) e do decreto de flexibilização do
porte de armas de Bolsonaro. Trata-se do extermínio explícito como método de
governo. Um governo que considera inimigos públicos as/os trabalhadoras/es, as/os
defensoras/os dos Direitos Humanos, as/os professoras/es, o Povo Negro, os
Povos Indígenas, as feministas e a população LGBTQI. Um governo detrator de
Paulo Freire e entusiasta das milícias e dos porões da ditadura.
Daí a importância, neste dia 15 de maio,
da Greve Nacional da Educação contra a “reforma” da Previdência, contra o fim
da aposentadoria e contra os cortes de verbas para a Educação - ato unificado rumo
à Greve Geral.
Não ao desmonte da Educação!
Não à “reforma” da Previdência!
Fora Bolsonaro! Fora Weintraub! Fora Paulo
Guedes!
Viva a luta antifascista e
anticapitalista!
Greve Geral, dia 14 de junho!
Belo Horizonte, 15 de maio de 2019
Instituto Helena Greco de Direitos
Humanos e Cidadania