quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
REUNIÃO DA FRENTE IND PELA MEMÓRIA,VERDADE E JUSTIÇA-MG, DIA 17/12
★ institutohelenagreco@gmail.com ★ Reuniões abertas aos sábados, às 16H - militância desde 2003.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
CRESS-MG, ENTREVISTA : SOBRE A DITADURA E DIA INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS
Ditadura em foco no Dia Internacional dos Direitos Humanos
Hoje é lembrado o Dia Internacional dos Direitos Humanos, e para reforçar a importância da data, o CRESS-MG entrevistou Heloísa Greco, doutora em História pela UFMG e militante pela preservação da memória daqueles que lutaram contra o Regime Militar (1964-1985).
A professora, conhecida como Bizoca, também atua no Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania (IHG), criado em homenagem a sua mãe, referência política dentro e fora do país.
Na conversa, ela fala sobre os papéis do Estado e da população em relação à defesa dos direitos humanos, avalia a efetividade da Comissão Nacional da Verdade, criada pelo Governo Federal, e explica as propostas da Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça/MG, da qual o CRESS-MG também faz parte.
1. A ditadura influenciou e deturpou a concepção de direitos humanos que, hoje, é difundida pela grande mídia. Você concorda com isso?
1. A ditadura influenciou e deturpou a concepção de direitos humanos que, hoje, é difundida pela grande mídia. Você concorda com isso?
Na verdade, não há sequer concepção de direitos humanos na mídia, pois ela normalmente é detratora desses direitos. A mídia criminaliza todas as lutas sociais, como se nós militantes estivéssemos atuando de maneira diferente ao que ela acredita ser correta. Isso acontece, na verdade, porque ela é uma ferramenta ideológica da sociedade capitalista e, como sabemos, o maior violador dos direitos humanos é, e sempre foi o Estado.
Nossa luta, portanto, é contra-hegemônica. Não lutamos para transformar algumas coisas, mas queremos mudar radicalmente todo o sistema, pois estamos certos de que o binômio “direitos humanos e capitalismo” não combina.
2. O conhecimento que os brasileiros têm sobre o regime militar não tem sido suficiente para nos motivar a ir à luta, em busca de justiça e de uma mudança societária. Somos, de fato, um povo com memória histórica curta?
De forma alguma. A falta de interesse pela historia do país não é responsabilidade da população, e sim, fruto de décadas de um processo que tem como objetivo fazer com que a população esqueça seu passado. Os 21 anos da ditadura vieram para construir uma estratégia do esquecimento que vigora até os dias atuais.
Observa-se, hoje, por exemplo, a destruição continuada do espaço público. Aqui em Belo Horizonte vemos isso a olho nu: as praças estão sendo cercadas, as manifestações estão sendo proibidas, os moradores de ocupações estão sendo tratados como criminosos etc. Essa repressão é uma forma de matar a nossa história. Tudo isso, somado a uma mídia ligada aos interesses do Estado e a uma educação pública de má qualidade, criam um caldo de cultura que impede que a população conheça e, consequentemente, aproprie-se de sua história.
A única maneira de reverter isso é agindo. Atualmente, há muitas entidades e movimentos sociais que atuam em prol do resgate da memória da ditadura, da solução definitiva dos mortos e desaparecidos durante esse período e do desmantelamento do aparato repressivo do Estado.
Claro que modificar essa realidade, rompendo com essa estratégia do esquecimento, que foi construída ao longo de décadas, e fazer com que a população se aproprie dessas frentes é algo que leva tempo, mas não é impossível de se conquistar.
3. A Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça/MG é uma dessas iniciativas. Quais são suas propostas?
A Frente foi criada em novembro e reúne entidades que acreditam que verdade e justiça devem sempre caminhar juntas. O que queremos é o esclarecimento de todos os crimes contra a humanidade praticados pela ditadura militar, a responsabilização e punição dos torturadores e assassinados de presos políticos e opositores e a solução definitiva da questão dos mortos e desaparecidos políticos.
A nossa luta não é só pelo passado, é preciso entender que a ditadura não se trata de entulho, mas de algo que ainda está vivo em nossa sociedade. As violações que os militares cometeram naquele período, são as mesmas que o Estado comete hoje contra a população mais fragilizada. Portanto, trata-se de uma luta atual. Queremos erradicar a tortura no país, e queremos o desmantelamento do aparato repressivo, que continua montado, monitorando e massacrando os trabalhadores. Por último, queremos a abertura irrestrita dos arquivos da repressão.
4. O Governo Federal criou, em novembro de 2011, a Comissão Nacional da Verdade, que pretende investigar as violações de direitos humanos durante a ditadura. Como você avalia essa iniciativa?
A atual Comissão da Verdade é uma normalização defeituosa do Estado, porque não ameaça o acordo que o ele tem com os militares e, ao mesmo tempo, dá uma satisfação tanto interna, quanto externa aos movimentos sociais e entidades defensoras dos direitos humanos.
Uma Comissão com duração de dois anos que precisa dar conta das graves violações de direitos humanos cometidas entre 1946 e 1988, não pode se tratar de uma iniciativa séria. Entretanto, o mais complicado é que essa Comissão não está implementando a justiça e nem mesmo está encaminhando as investigações para os órgãos competentes. Sem contar que os membros fazem reuniões sigilosas, o que torna impossível saber quais estratégias, e dinâmicas que eles estão adotando.
Apesar de ter sido criada também por conta da pressão do movimento popular, a Comissão, em nenhum momento, deu abertura para interlocução com os familiares de mortos e desaparecidos, e com movimentos que atuam nessa causa.
A Frente faz uma crítica ferrenha a essa Comissão, certa de que somente por meio de uma luta, independente de governos e instituições, será possível garantir a verdade e a justiça, não apenas nos casos referentes à ditadura, como em todas as demais lutas pelos direitos humanos.
CRESS-MG
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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
MANIFESTAÇÃO NA PÇA 7 - CENTRO/BH - DIA 10 DE DEZEMBRO, ÀS 16H
Manifesto da Frente Independente
pela Memória, Verdade e Justiça-MG
7 de novembro de 2012
Nós, da Frente Independente
pela Memória, Verdade e Justiça-MG, vimos a público manifestar nossa
concepção sobre uma efetiva busca da Verdade, Memória e Justiça na perspectiva
daqueles que combateram e foram vítimas do terror de Estado perpetrado pela
ditadura militar. Explicitamos também
nossa posição crítica à concepção da Comissão
Nacional da Verdade/CNV, que fundamenta encaminhamentos que consideramos insatisfatórios,
oportunistas e antidemocráticos . Abordaremos questões que constituem algumas
das nossas exigências. Enquanto militantes e combatentes estamos convencidos
que é a partir da explicitação do dissenso e da luta independente da classe
trabalhadora e do movimento popular que
faremos jus ao legado das companheiras e
companheiros que combateram a ditadura
militar e tombaram por ousar acreditar no sonho de uma sociedade igualitária,
sem opressores e oprimidos .
Esclarecemos que esta Frente Independente pela Memória, Verdade e
Justiça-MG se formou a partir de
atividades - manifestações, debates, intervenções, reuniões - realizadas com a
participação de ex-presos políticos, familiares de mortos e desaparecidos,
militantes, apoiadores, entidades e movimentos populares, sociais e políticos.
O que nos une é o entendimento de que Verdade
e Justiça são irredutíveis e que verdade e reconciliação, ao contrário, são
termos excludentes: repudiamos, portanto, este binômio. Constatamos com indignação que o Estado
brasileiro continua a deter gigantesco arsenal para o exercício da violência,
acumulado em processo histórico de longa duração e consolidado nos vinte e um
anos de ditadura militar sangrenta. O aparelho repressivo tentacular, então
montado, segue operando e tem sido aperfeiçoado nestes 27 anos de transição
conservadora: o Estado Penal vigente é o
sucedâneo do Estado de Segurança
Nacional – implantado pela ditadura militar.
É
este o terrível legado da ditadura que institucionalizou a tortura, transformando-a
em política de Estado. Institucionalizou também a cultura do sigilo, a
fabricação do esquecimento, a mentira organizada, a destruição continuada do
espaço público e a criminalização do dissenso. Tal legado continua em vigor,
como mostram as seguintes evidências: a permanência da tortura e do aparato
repressivo; a proibição do acesso aos arquivos da repressão; a não solução da
questão dos mortos e desaparecidos políticos; a impunidade dos torturadores e
assassinos de presos políticos e daqueles que cometem os mesmos crimes nos dias
de hoje; a guerra generalizada contra os pobres; o genocídio institucionalizado
contra pobres, negros e indígenas; a
criminalização dos movimentos populares; a mais aberrante política de
encarceramento em massa. Permanecem no
poder – no legislativo, executivo, judiciário e na burocracia universitária -
muitos daqueles que articularam o golpe e foram protagonistas da ditadura
militar. Continuam em vigor as estruturas de dominação próprias de um Estado de
exceção permanente, potencializadas pelo totalitarismo de mercado.
Ainda
não conquistamos o direito à verdade, à memória e à história, o que passa
necessariamente, reiteramos, luta independente
da classe trabalhadora e do movimento popular . Consideramos inaceitável
a Comissão Nacional da Verdade que exclui a Justiça, cuja efetividade foi
comprometida desde o
Projeto de Lei 7376, de 20 de maio de 2010. A Comissão da Verdade sem Justiça,
instaurada pela lei 12 528, de 18 de novembro de 2011, expressa o caráter de
classe exploradora do governo, de sua base aliada e do conjunto dos
parlamentares. Trata-se de interdição do debate público e de fidelidade ao
compromisso imposto pelas forças armadas e pela burguesia – empresários,
banqueiros, latifundiários, todos sob o mando do imperialismo estadunidense -
que articularam e sustentaram a ditadura militar: a sua essência é constituída
pela manutenção da impunidade – ou melhor, da inimputabilidade - dos
torturadores e assassinos de opositores e pela consolidação de uma cultura da conciliação. A
tortura e a estratégia do esquecimento se mantêm, assim, como duas das
instituições mais sólidas do país.
A seguir,
nossos questionamentos mais pontuais relativos à CNV e as nossas propostas de luta:
·
A CNV tem
passado ao largo daqueles que foram diretamente atingidos pela repressão – as
audiências não são amplamente divulgadas.
São flagrantes hierarquização,
institucionalização e elitização.
Privilegiam-se os chamados especialistas - academia, instituições, corporações profissionais - em detrimento da abertura de interlocução com
os familiares de mortos e desaparecidos políticos, os ex-presos políticos, a
militância e os movimentos populares, que têm sido alijados do processo.
·
Predominam na CNV a cultura do sigilo, as reuniões fechadas, a
falta de transparência e de clareza quanto aos critérios de escolha dos temas e
da implementação dos trabalhos. Privilegia-se
também interlocução com as Forças Armadas, que constituem o mais evidente réu
neste processo. Não há, por parte da CNV,
cobrança da abertura dos arquivos da repressão.
Menos ainda iniciativas no sentido da convocação daqueles que já foram
nomeados e responsabilizados por crimes
de lesa humanidade a partir de luta realizada em mais de quatro décadas pelos
familiares e movimento que lutaram contra a ditadura e mantiveram esta bandeira
hasteada.
Este formato da CNV inviabiliza
até mesmo o início da discussão de questões que consideramos candentes para as
quais a Frente
Independente pela Verdade, Memória e Justiça-MG envidará todos os seus esforços:
·
solução da questão dos mortos e desaparecidos políticos;
·
localização dos cemitérios clandestinos
mineiros;
·
responsabilização e punição dos sobejamente
conhecidos torturadores e assassinos dos
opositores: no Projeto Brasil Nunca Mais,
por exemplo, há uma lista de 444 nomes – não exaustiva - realizada a partir das denúncias em juízo (na
esfera do Superior Tribunal Militar/STM), feitas pelos presos políticos; há também os documentos elaborados pelos presos políticos nos porões da
ditadura, retirados clandestinamente e divulgados no Brasil e no mundo – estes se constituíram importantíssimos
instrumentos de denúncia dos crimes da ditadura militar brasileira;
·
necessidade de acrescentar à lista dos mortos e
desaparecidos políticos os nomes dos trabalhadores do campo e indígenas
massacrados pelo latifúndio e o Estado neste período; aprofundamento da
denúncia do papel da Policia Militar de Minas Gerais no monitoramento e
repressão às comunidades indígenas;
localização do Reformatório Krenak (Resplendor-MG) e da Fazenda Guarani
(Carmésia-MG), pertencente à PMMG, que se tornaram verdadeiros campos de
concentração étnicos durante a ditadura militar;
·
retirada dos obstáculos interpostos ao acesso
aos arquivos da repressão, todos eles –
do Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia Federal, SNI, Itamarati, Assessorias
Especiais de Segurança Interna/AESIs das instituições, 2º Setor da PMMG/P2;
·
superação das limitações e lacunas inaceitáveis quanto aos
arquivos do DOPS, que já estão sob a guarda do Arquivo Público Mineiro; resgate
do material que ainda não foi repassado ao Arquivo Público Mineiro;
·
transformação dos centros de tortura -com destaque para o antigo DOPS - em lugares
de memória, na perspectiva daqueles que combateram e foram vítimas do terror de
Estado;
·
mudança dos nomes dos logradouros públicos que homenageam ditadores, torturadores,
assassinos, patrocinadores e
colaboradores da ditadura militar;
defendemos que estes espaços sejam rebatizados com os nomes daqueles que
foram mortos nos porões da ditadura e daqueles que lutaram contra o terror de
Estado;
·
problematização do questionável Memorial da
Anistia, articulado na cúpula do poder
executivo e da burocracia universitária.
Reiteramos que temos como questão de princípio a responsabilização e
punição de todos aqueles que cometeram crimes contra a humanidade. O Estado
brasileiro foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, em 14
de dezembro de 2010, exatamente pela prática destes crimes, tendo sido
considerado culpado pelo extermínio dos guerrilheiros do Araguaia. A Corte
Interamericana dos Direitos Humanos determinou que os restos mortais destes
companheiros sejam devolvidos às famílias e que os responsáveis sejam punidos,
assim como todos que praticaram crimes semelhantes durante a ditadura.
Determinou também que os arquivos da ditadura sejam abertos, que sejam
removidos todos os obstáculos para a punição dos responsáveis pelas torturas,
mortes e desaparecimentos e que a sociedade brasileira tenha, finalmente,
acesso à sua própria história. Até
agora, nada foi feito no que se refere ao cumprimento da sentença.
Sabemos que somente o combate da classe trabalhadora e do movimento
popular terá condições de erradicar de vez estas iniquidades do Estado
brasileiro. A única maneira de reverter esta situação de barbárie é o
fortalecimento da nossa luta com independência aos governos e à
institucionalidade, com radicalidade, unidade, democracia e horizontalidade.
Pelo
direito à Verdade, Memória e Justiça!
Pela luta independente em relação aos governos e à
institucionalidade!
Abaixo
a farsa da CNV!
Todo
apoio às iniciativasdos trabalhadores e movimento popular de construção de comissões independentes de
memória, verdade e justiça!
Pelo
cumprimento da sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos que
condenou o Estado brasileiro a resolver a questão dos mortos e desaparecidos
políticos!
Pela
abertura irrestrita dos arquivos da repressão!
Pela
punição dos torturadores e assassinos de opositores durante a ditadura militar!
Pela
erradicação da tortura e pelo desmantelamento do aparato repressivo!
Abaixo
a repressão no campo e na cidade! Abaixo as UPPs e invasões policiais e
militares dos morros, universidades, ocupações e favelas!
Abaixo
o latifúndio! Terra para quem nela
trabalha!
Pelo
fim do genocídio dos jovens, negros, indígenas e pobres!
Pelo
fim da criminalização dos pobres, dos movimentos populares e da luta política!
Ass.: Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça-MG
·
Compõem a Frente Independente pela Memória,
Verdade e Justiça-MG:
Associação dos Geógrafos Brasileiros-SL BH
Associação dos Perseguidos Político
Coletivo Nada Frágil
Conselho Regional
de Serviço Social de Minas Gerais/ CRESS-MG
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos
e Cidadania/IHG
Juventude às Ruas
Liga Estratégia Revolucionária – Quarta
Internacional/LER-QI-BH
Liga Operária
Movimento Estudantil Popular e
Revolucionário/MEPR
Movimento Feminino Popular/MFP
Movimento Mulheres em Luta/MML
Partido Comunista Brasileiro/PCB
Partido Socialista dos Trabalhadores
Unificado-PSTU
Quilombo Raça e Classe
SCP-Conlutas
Sindicato de Advogados-MG
Sind-Rede
·
Ex-presos políticos : José Francisco Neres,
Nilcea Moraleida, Oraldo Paiva.
·
Familiares de mortos e desaparecidos políticos :
Eliana Maria Piló Alexandrino ( irmã de Pedro Alexadrino, guerrilheiro
despaparecido no Araguaia); Maria Leonor Pereira Marques e Maria de Fátima Marques Macedo (mãe e irmã de Paulo Roberto Pereira Marque,
guerrilheiro desaparecido no Araguaia); Mônica Eustáquio Fonseca (irmã de
Adriano Fonseca Filho, guerrilheiro desaparecido no Araguaia), Valéria Costa Couto
( irmã de WalquíriaAfonso Costa, guerrilheira desaparecida no Araguaia).
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MANIFESTAÇÃO NA PÇA 7 CENTRO BH 10 DE DEZ 2012
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PRISÃO DE ALUNO DO COLÉGIO PADRE EUSTÁQUIO
Nota sobre a prisão de um aluno do Colégio Padre Eustáquio
Belo Horizonte, 29 de novembro de 2012
Belo Horizonte, 29 de novembro de 2012
Na manhã do
dia 30 de novembro de 2012, a Polícia Militar de Minas Gerais-PMMG demonstrou,
mais uma vez, a truculência de seu papel opressivo frente à sociedade de Belo
Horizonte. Um aluno do terceiro ano do ensino médio do colégio Padre Eustáquio
foi preso na porta da escola, de onde acabara de sair – estava, portanto,
uniformizado - sob a alegação genérica e
abusiva de desacato à autoridade. Ele
foi levado algemado para a delegacia. A
tentativa da direção do colégio de impedir a prisão foi em vão. A PMMG não
abriu diálogo, não notificou
os pais do estudante e o levou preso.
O
estudante participava da comemoração do último dia de aula – o último dia que
passaria no colégio. É esperado, então, que todos que passam para outra fase de suas vidas manifestem a sua euforia e a sua
expectativa coletivamente. Juntamente com seus colegas ele pintava o rosto e brincava
com balões de água. A PMMG, cuja prática é caracterizada pela criminalização
dos pobres e de suas lutas, está a criminalizar também o encontro festivo
de jovens estudantes secundaristas – em sua maioria, menores de idade. Os
policiais, Sgt. Edgar, Sgt. Vasconcelos e Sgt. Bárbara, abordaram os
estudantes como se fossem inimigos perigosos: com violência, agressividade,
ameaças. Tal violência remete aos
tempos da ditadura militar: trata-se da interdição do encontro e da
confraternização.
Com a truculência que lhes é peculiar, os policiais
militares chegaram dispostos a expulsar os estudantes da praça contígua ao
colégio. O aluno afirmou que se tratava
de espaço público onde todos, portanto, tinham direito de ficar. Bastou isso
para que os policiais o algemassem e ainda o ameaçassem com espancamento. Os
policiais possuíam cacetetes e estavam prontos para utilizá-los
contra os jovens.
Nós, do
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania, repudiamos com
veemência mais esta agressão da PMMG, da mesma forma que temos repudiado a
violência policial cotidiana contra a luta da classe trabalhadora, contra a
juventude negra e pobre, contra os moradores das ocupações, das vilas e
favelas. Nesta semana mesmo houve mais
uma ofensiva sangrenta da Polícia Militar no Aglomerado da Serra, o que deixa
bem clara a ação opressora da PMMG sobre a cidade. É o mesmo princípio:
trata-se da militarização da sociedade e da mais intolerável regulação do
espaço público.
Nós, do
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania, manifestamos irrestrita
solidariedade ao estudante preso e a seus colegas e familiares e à direção do
colégio que, com certeza, também foi agredida neste episódio.
Ass.:
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania
Abaixo a repressão!
Pelo desmantelamento do
aparato repressivo do Estado!
Abaixo a interdição e
privatização do espaço público!
Pela desmilitarização
da cidade!
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PRISÃO DE ALUNO DO COLÉGIO PADRE EUSTÁQUIO
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quinta-feira, 29 de novembro de 2012
GREVISTAS DE JIRAU: 29/NOV/2012 E FEV/2013
Julgamento de operários
grevistas de Jirau
é adiado para fevereiro de 2013
CEBRASPOUma comissão de entidades sindicais e de defesa dos direitos do povo está em Porto Velho – RO acompanhando o processo dos operários grevistas de Jirau que iriam a julgamento nesse 29 de novembro.Com o empenho dessas entidades e do Núcleo de Práticas Jurídicas da Universidade Federal de Rondônia, da Associação Brasileira de Advogados do Povo, o apoio do escritório Nilo Batista Associados do Rio de Janeiro e Comissão de Justiça e Paz, o operários conquistaram o adiamento da audiência para fevereiro de 2013 e poderão dar os seus depoimentos através de c arta precatória.Os operários poderem depor através de cartas precatórias também foi uma conquista extremamente importante nesse processo, pois desse modo eles são poupados dos gastos com os longos deslocamentos de seus estados de origem. Vários desses trabalhadores estão desempregados em decorrência dos processos e teriam grande dificuldade de se deslocarem até Porto Velho para serem ouvidos.A comissão de entidades continua em Porto Velho realizando o trabalho de solidariedade aos trabalhadores e denunciado a criminalização da luta dos operários contra as péssimas condições de trabalho e por melhores salários.As entidades também seguem exigindo que a polícia e a justiça apresentem imediatamente os 12 operários desaparecidos.Compõem a comissão de entidades: a Liga Operária; a Rede de Movimentos e Entidades contra a Violência do RJ; o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos – Cebraspo; o Grupo Tortura Nunca Mais do RJ; o Centro Internacional de Direito e Justiça que faz as representações da América Latina junto à Comissão de Justiça da OEA; o Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Belo Horizonte e Região – Marreta; o Instituto Helena Greco de Direitos Humanos, a Federação Nacional dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos; o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de MG; a Federação dos Trabalhadores da Construção de MG e o Diretório Central dos Estudantes da Universidade Feder al de Rondônia.--
Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos
www.cebraspo.org.br
Comissão de entidades está em Porto Velho para acompanhar julgamento arbitráriodos operários grevistas de JirauUma comissão de entidades sindicais e de defesa dos direitos do povo está em Porto Velho – RO, para acompanhar a audiência do processo dos trabalhadores grevistas de Jirau, que acontecerá amanhã, 29 de novembro.Fazem parte desta comissão a Liga Operária; o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos – Cebraspo; a Rede de Movimentos e Entidades contra a Violência do RJ; o Grupo Tortura Nunca Mais do RJ; o Centro Internacional de Direito e Justiça que faz as representações da América Latina junto à Comissão de Justiça da OEA; o Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Belo Horizonte e Região – Marreta; o Instituto Helena Greco de Direitos Humanos; a Federação Nacional dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos; o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de MG; a Federação dos Trabalhadores da Construção de MG e o Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Rondônia.A comissão tem realizado o trabalho de solidariedade aos trabalhadores e denunciado a criminalização da luta dos operários contra as péssimas condições de trabalho e por melhores salários. As entidades já se reuniram com o Arcebispo de Porto Velho, Dom Esmeraldo Barreto de Farias; o Procurador Chefe da Procuradoria Geral do Trabalho - 14ª Região (Rondônia e Acre), Aílton Vieira dos Santos; o Desembargador do Trabalho, Francisco José Pinheiro da Cruz; e o Ministério Público de Rondônia.As entidades também estão em contato direto com a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados em Brasília e com a CPI do Tráfico de pessoas.O Núcleo de Práticas Jurídicas da Universidade Federal de Rondônia fará a defesa dos operários juntamente com a Associação Brasileira de Advogados do Povo e ainda apoiados pelo escritório Nilo Batista Associados, do Rio de Janeiro e Comissão de Justiça e Paz.Leia abaixo a nota da Liga Operária contra o arbitrário julgamento dos operários de Jirau.
Abaixo o arbitrário julgamento dos operários de Jirau, a perseguição e abusoscontra os trabalhadores das obras das usinas hidrelétricas
A audiência de instrução e julgamento de 24 operários grevistas de Jirau na 1ª Vara Criminal de Porto Velho, marcada para 29 de novembro, é mais um ataque ao direito de greve dos trabalhadores e faz parte da campanha de criminalização da justa luta dos operários por seus direitos. Os operários sofrem um absurdo processo (TJRO nº 0004388-89-2012-822-0501) e estão sendo acusados dos crimes de “incêndio, dano, extorsão, constrangimento ilegal” e até de “formação de quadrilha ou bando e furto qualificado”.O operário Raimundo Braga da Cruz Souza, outro grevista que foi também preso e torturado devido a paralisação de Jirau dos dias 8/3 a 3/4/2012, e que já foi julgado e absolvido, foi novamente preso em Porto Velho, depois de voltar a cidade para participar de audiência de sua ação de indenização trabalhista. Na audiência, a postura do juiz do trabalho foi de ceder as pressões das empresas (ESBR, Camargo Corrêa, etc.), fazer pressão para o Raimundo desistir do processo. Em 26 de outubro, ele foi novamente preso, acusado de roubo e imediatamente levado para o presídio Pandinha. Tudo indica que se trata de uma armação para desqualificar e desmoralizar o operário Raimundo Souza.12 grevistas tidos como “presos” estão desaparecidos desde abrilDoze operários grevistas continuam desaparecidos apesar de constarem na denúncia do promotor Rodrigo Leventi Guimarães como “recolhidos no Pandinha”, outros onze foram submetidos a torturas e prisão no presídio Urso Branco (anexo Pandinha) até por 112 dias, libertados através de habeas corpus e um operário consta como foragido.O governo e a justiça até hoje não fizeram os devidos esclarecimentos sobre o desaparecimento dos operários nem sobre as torturas e humilhações que os trabalhadores sofreram; a atitude do governo é de aplicar mais repressão e os canteiros de obras continuam ocupados pela polícia. Não ocorreu qualquer punição contra as empreiteiras e consórcios que aliciam operários em regiões distantes e os submetem a situação análoga a de escravos. Empreiteiras como a Camargo Corrêa que demandam nos tribunais com seguradoras tem grande interesse em qualificar os operários como criminosos para viabilizar o recebimento da apólice de seguro (se for caracterizado danos devido a questões trabalhistas as seguradoras não pagam as apólices). A Camargo Correa e o consorcio ESBR é quem deveriam ser investigadas e julgadas pela autoria do incêndio que “estranhamente” queimou apenas os alojamentos e pertences dos trabalhadores.Governo e empreiteiras não atenderam nenhuma das justas reivindicações das grevesAo contrário de atender as justas reivindicações de melhoria salarial, melhorar as condições de trabalho e acabar com as injustiças e humilhações contra os operários, o governo e a justiça em conluio com as empreiteiras reprimem e criminalizam os trabalhadores que lutam por seus legítimos direitos. Na recente greve da Usina de Belo Monte também ocorreu a mesma repressão contra a greve, cinco operários foram presos arbitrariamente, e o canteiro de obras ocupado pela polícia.A política do governo e das empreiteiras é tocar as obras de qualquer jeito e à toda pressa. Os operários das obras das usinas hidrelétricas de Jirau, Santo Antônio, Belo Monte e outras grandes obras do PAC são vitimas de todo tipo de abusos, exploração e repressão. Em sua maioria, trazidos de regiões distantes, são submetidos a tratamento cruel e discriminatório.Superexploração e péssimas condições de trabalho prosseguem e se agravamOs chefes e encarregados seguem tratando os operários como escravos, com gritos, palavrões e constantes ameaças de demissão. As condições de trabalho são extremamente precárias com ocorrência diária de acidentes e muitas mutilações e mortes no canteiro de obras, por quedas de andaimes, quedas de materiais, etc. Jornada de trabalho prolongada, trabalho extenuante debaixo de muito sol, excesso de peso, muita poeira em todo canteiro de obras, causam diversas doenças profissionais, como hérnias, problemas respiratórios, etc. Além da péssima alimentação, os operários têm que conviver com um esgoto a céu aberto próximo ao refeitório, em Jirau. Descontos abusivos são feitos nos salários e a repressão da PM e da Forca Nacional é constante nos canteiros de obras.É inaceitável que operários sejam retirados de suas regiões, levados para a selva amazônica, submetidos a condições análogas a de escravo, humilhados, presos, torturados e ainda levados a julgamento por exercerem o seu legitimo direito de greve.Uma comissão de entidades populares, sindicais classistas, estudantes, professores, advogados, se mobiliza em defesa dos operários. Chamamos a população de Rondônia a manifestar também o seu apoio aos operários e a repudiar os crimes das empreiteiras bilionárias e seus governos de plantão.Exigimos o imediato fim das arbitrariedades, o cancelamento do julgamento do dia 29/11 e arquivamento dos processos contra os trabalhadores que participaram dos movimentos grevistas, assim como a absolvição de todos eles.Rejeitamos veementemente as acusações e os processos contra os operários grevistas de Jirau e Belo Monte.Exigimos o pagamento dos direitos trabalhistas dos operários e a devida indenização pelos danos morais e materiais causados pelo ESBR e empreiteiras componentes do consórcio construtor da Usina de Jirau.Exigimos a imediata localização e a responsabilização pela vida e integridade física dos trabalhadores que foram conduzidos à delegacia entre os dias 28 de março e 3 de abril em função do movimento grevista, tidos como presos pelo promotor Rodrigo Leventi e que até hoje não foram encontrados.Exigimos respeito ao direito de greve dos operários!Liga Operária27 de novembro, 2012.
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GREVISTAS DE JIRAU 29 NOV2012 E FEV2013
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terça-feira, 27 de novembro de 2012
ABRAÇO NAS OCUPAÇÕES CAMILO TORRES, IRMÃ DOROTHY E ELIANA SILVA - REALIZADO NO DIA 25 DE NOVEMBRO DE 2012
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Abraço nas Ocupações Irmã Dorothy Camilo Torres Eliana Silva BH. Não ao despejo 25 nov 2012
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sexta-feira, 23 de novembro de 2012
REALIZADA A MANIFESTAÇÃO DE APOIO AO POVO PALESTINO
Manifestação de apoio à heroica resistência do povo palestino e contra o criminoso bombardeio do exército sionista-fascista de Israel
Nessa última quinta-feira, 22 de novembro, 16 horas, na Praça 7 no centro de Belo Horizonte. Foi realizada uma manifestação convocada pela Frente Revolucionária de Defesa de Direitos do Povo. Estavam presentes diversas organizações classistas e populares: Federação das Entidades Árabes do Brasil-Fearab-Brasil, Centro de Estudos Islâmicos, Sociedade Islâmica de Minas Gerais, Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania, Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça, Liga Operária, Movimento Feminino Popular-MFP, Movimento Estudantil Popular Revolucionário-MEPR, Movimento Marxista 5 de Maio-MM5, Sindicato dos Trabalhadores da Construção-Marreta, Liga dos Camponeses Pobres-LCP, Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, Liga Estratégica Revolucionária-LERQI, Movimento Classista dos Trabalhadores em Educação-MOCLATE, Ocupação Camilo Torres, Forum Permanente de Solidariedade às Ocupações, Associação Cultural Jose Marti de Minas Gerais, Juventude do PT, PSTU, PCO.
Cenas das destruições e mortes causados pelos bombardeios de Israel na Faixa de Gaza, foram mostrados através de uma televisão colocada no local do ato. Cenas de crianças feridas gravemente, mortas calcinadas por bombas, ataques aéreos em áreas residenciais, centenas de pessoas cavando escombros buscando salvar as vítimas, recolhendo corpos de famílias inteiras exterminadas. Depoimentos de crianças palestinas emocionam ao relatar o extermínio de suas famílias e ao mesmo tempo afirmar : “Que mais eles podem fazer conosco? Mataram minha mãe, meu pai, meus irmãos, na minha frente. Destruíram nossa casa. Mas não vamos sair daqui. Eles podem voltar quantas vezes quiserem que vão nos encontrar aqui. Somos inquebrantáveis. Não vamos sair da nossa terra.”
Os participantes da manifestação se revezaram ao microfone denunciando os bombardeios do exército sionista-fascista de Israel sobre a Faixa de Gaza, a partir do último dia 14 de novembro e o martírio de centenas de civis, na maioria crianças e mulheres.
Os ataques militares sobre a região iniciaram com o assassinato do comandante militar do Hamas, Ahmed Jaabari pelas forças fascistas sionistas. O Hamas é um partido político que historicamente compõe as forças de resistência palestinas e há anos governa a Faixa de Gaza, eleito pela esmagadora maioria da população.
Os manifestantes repudiaram a inaceitável ocupação do território palestino pelos sionistas, desde 1948, após a criação pela ONU do Estado fantoche de Israel. Afirmaram que este verdadeiro atropelo histórico que expulsou milhares de famílias de seu território pátrio, é um dos mais monstruosos engendros do imperialismo ianque (Estados Unidos) em sua estratégia de dominar e manter o povo árabe sob seu controle, apossar de suas riquezas, principalmente o petróleo, e fincar bases militares nesta estratégica região do globo (ligação e passagem do ocidente ao oriente) para seu domínio mundial. As constantes invasões, incursões militares e sistemáticos massacres contra a população palestina e árabe de forma geral pelo Estado de Israel, são um objetivo permanente do imperialismo ianque para assegurar sua dominação na região.
Acima de toda a ignomínia da ocupação sionista e dos criminosos ataques que exterminam milhares de palestinos, os manifestantes saudaram de maneira vigorosa, o exemplo desse povo em sua heroica resistência.
Os representantes das organizações árabes, presentes ao ato, convocaram os participantes e todos os que passavam pela praça, a conhecer a história verdadeira do povo palestino, acusando o monopólio da comunicação de desinformar e de deformar a verdade, a serviço dos interesses do imperialismo ianque. Marcelo Ferreira, da Fearab falou longamente sobre a história da ocupação sionista da Palestina e acusou a imprensa oficial brasileira, capitaneada e pautada pela Globo de impedir a divulgação dos fatos reais, das causas e dos resultados dos bombardeios criminosos.
Representantes dos camponeses pobres do Brasil e da luta por tomada de terrenos nas cidades compararam a situação dos pobres em nosso país à situação do povo palestino, com a criminalização de sua justa luta por terra e o assassinato de camponeses e operários.
Informaram à população que assistia ao ato que o povo palestino resiste e se arma para enfrentar a força descomunal do exército fascista de Israel que é financiado por Estados Unidos e transformado hoje em segunda força nuclear no planeta. Conclamaram o povo mineiro a se manifestar contra essa ação do imperialismo que é contra o povo palestino e contra os povos de todo o mundo. As fronteiras são construídas pelos Estados, com seus interesses econômicos e bélicos, já o povo, as classes oprimidas em toda parte do globo são uma só, com um só interesse, libertar-se do jugo imperialista e construir uma sociedade sem exploração de classe e sem opressão.
Ao final do ato de repúdio a Israel/EUA, e apoio ao povo palestino, os manifestantes se juntaram no passeio da praça e queimaram as bandeiras de Israel e de Estados Unidos, ao som das palavras de ordem: “Fora de Gaza, Israel fascista”, “Israel sionista, sanguinário e fascista”, “Morte ao imperialismo”, “Juventude Palestina, sua luta continua na América Latina”.
O ato foi encerrado pelo representante do Centro de Estudos Islâmicos, Alan Mansur, que voltou a dizer aos participantes da importância daquele ato para o reforço da resistência palestina e para o conhecimento do povo brasileiro sobre a verdade do que ocorre em seu território ocupado por Israel.
★ institutohelenagreco@gmail.com ★ Reuniões abertas aos sábados, às 16H - militância desde 2003.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
MANIFESTAÇÃO NA PÇA 7 - 22 DE NOVEMBRO
Manifestação contra o bombardeio
do Estado fascista de Israel sobre o
povo palestino.
22 DE NOVEMBRO, QUINTA-FEIRA,
16 HORAS, PRAÇA 7-BELO HORIZONTE
Várias organizações populares realizarão uma manifestação pública contra o genocídio na Palestina, nesta quinta-feira dia 22 de novembro de 2012, em Belo Horizonte, na Praça 7, no quarteirão fechado da Rua Rio de Janeiro, às 16 horas.
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sábado, 17 de novembro de 2012
REPÚDIO À VIOLÊNCIA DE GÊNERO, À DISCRIMINAÇÃO RACIAL E À OPRESSÃO DE CLASSE - ATIVIDADES DIAS 20 E 25 DE NOVEMBRO DE 2012
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À DISCRIMINAÇÃO RACIAL E À OPRESSÃO DE CLASSE 20 E 25 DE NOV DE 2012,
REPÚDIO À VIOLÊNCIA DE GÊNERO
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sexta-feira, 16 de novembro de 2012
3ª VELADA LIBERTÁRIA / IHG - SÁBADO, DIA 24 DE NOV. DE 2012, ÀS 17 H
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3ª VELADA LIBRTÁRIA IHG
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quarta-feira, 14 de novembro de 2012
REUNIÃO, SEGUNDA-FEIRA, DIA 19 DE NOVEMBRO DE 2012
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ABRAÇO NAS OCUPAÇÕES, FPSO-BH - 25/11/2012
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FPSO-BH - 25/11/2012
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segunda-feira, 12 de novembro de 2012
COMITÊ CONTRA O GENOCÍDIO DA JUVENTUDE NEGRA E PERIFÉRICA-SP / FRENTE AMPLIADA E UNIFICADA CONTRA O GENOCÍDIO DE POBRES, PRETOS E PERIFÉRICOS-SP
CONVOCAÇÃO DO COMITÊ CONTRA O GENOCÍDIO DA JUVENTUDE NEGRA E PERIFÉRICA-SP /
FRENTE AMPLIADA E UNIFICADA CONTRA O GENOCÍDIO DE POBRES, PRETOS E PERIFÉRICOS-SP:
Ao Governo do Estado de São Paulo;
Ao Governo Federal, via Ministério da Justiça;
À Sociedade Brasileira em geral:
As redes de familiares de vítimas diretas da violência, as organizações do movimento negro, os movimentos sociais do campo e da cidade, cursinhos comunitários, sindicatos, associações, saraus periféricos, posses de hip-hop, imprensa alternativa, partidos de esquerda e várias outras entidades representativas da sociedade civil, organizados no COMITÊ CONTRA O GENOCÍDIO DA JUVENTUDE NEGRA E PERIFERIA DE SÃO PAULO, diante da barbárie que vivenciamos em São Paulo, onde, desde de janeiro, mais de mil pessoas foram assassinadas, a grande maioria com evidentes características de execução e, pior, com indícios da ação criminosa de grupos de extermínio compostos por policiais e/ou agentes paramilitares ligados ao estado, exige:
- Imediata reunião com o Exmo. Sr. Ministro da Justiça, Sr. José Eduardo Martins Cardozo, e sua equipe – especificamente com esta frente ampliada e unificada;
- Imediata Audiência Pública com a presença do Exmo. Sr. Governador do Estado de São Paulo, Sr. Geraldo Alckmin, e do Exmo. Sr. Ministro da Justiça, Sr. José Eduardo Martins Cardozo;
Convocamos a toda sociedade brasileira, em geral, e a paulista em especial, a denunciar a violência do Estado e gritar por Justiça, Respeito e PAZ às comunidades periféricas, nos seguintes ATOS PÚBLICOS:
20 de Novembro – Marcha da Consciência Negra em SP – Cotas Sim, Genocídio Não!, com concentração às 13h, no vão livre do Masp, na avenida Paulista, na capital paulista; e Marcha da Periferia (orientações a confirmar)
22 de Novembro – Ato Contra o Genocídio, com concentração às 10h, na Praça da Sé – Centro - SP
Atos na Baixada Santista e no Interior - Datas a definir
São Paulo, 08 de Novembro de 2012
COMITÊ CONTRA O GENOCÍDIO DA JUVENTUDE NEGRA E PERIFÉRICA DE SP / FRENTE AMPLIADA E UNIFICADA CONTRA O GENOCÍDIO DE POBRES, PRETOS E PERIFÉRICOS:
ANEL / DCE-USP;Apropuc-SP
Associação Amparar
Banco Comunitário Nascente (São Carlos-SP)
Blog Bola e Arte
Campanha “Eu pareço suspeito?”
Campanha Contra o Genocídio da Juventude Negra
Campanha Contra o Genocídio da Juventude Negra
Campanha Reaja ou Será Mort@ (Bahia)
CDH Sapopemba
Cedeca Interlagos
Cedeca Sapopemba
Círculo Palmarino
Coletivo Construção (Diadema)
Coletivo Político QUEM
Coletivo Sarau da Casa
Coletivo Zagaia
Coletivo Zulmira Somos Nós
Comitê Popular da Copa
Comunidades Unidas (Itaquera)
Construção Coletiva (PUC-SP)
Contra-Maré.ORG
Cordão da Mentira
CSP Conlutas
Daruê Favela (Jd. Boa Vista)
Destrava-São Paulo
Espaço Cultural Latino-Americano (ECLA)
Família Rap Nacional
Força Ativa
Fórum Municipal de Hip-Hop
Frente de Lutas da Baixada Santista
FSP/USP
GEPEX-Unifesp Baixada Santista
Grupo Tortura Nunca Mais
Instituto Práxis
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania - IHG (BH/MG)
Jornal A Nova Demcoracia
Juventude Revolução
Kilombagem
LEAP/UfSCar
Levante Popular (Fortaleza-SP)
Levante Popular da Juventude
LPJ
Luta Popular
Mães de Maio
Mandato Dep. Fed. Vicente Cândido (PT-SP)
MMRC/CMP
MNDH
MNU
Navozavez (Favela São Remo)
Núcleo Akofena (Bahia)
Núcleo de Consciência Negra da USP
Núcleo de Consciência Negra da USP
Observatório de Violências Policiais (OVP-SP)
Pastoral Carcerária
PCB
Promove Vila Albertina
PSOL
Psol-Santa Cecília
Quilombo Raça e Classe
Quilombo X(Bahia)
Rádio da Juventude (São Vicente)
Rádio Várzea
Rede de Comunidades e Movimentos Contra Violência (RJ)
Rede de Educação Cidadã
Rede Nacional de Familiares e Amig@s de Vítimas do Estado
Rede Rua
Santos Mártires
Sarau da Ademar
Sarau dos Mesquiteiros
Sarau Elo da Corrente
Sarau Perifatividade
Sindicato dos Advogados de São Paulo
Sindicato dos Metroviários - SP
Sinsprev/SP
Sintusp
SOS Racismo
Tribunal Popular
UMES
UNEAFRO
Uneafro-Itaquera
Vírus Planetário
FRENTE AMPLIADA E UNIFICADA CONTRA O GENOCÍDIO DE POBRES, PRETOS E PERIFÉRICOS-SP:
Ao Governo do Estado de São Paulo;
Ao Governo Federal, via Ministério da Justiça;
À Sociedade Brasileira em geral:
As redes de familiares de vítimas diretas da violência, as organizações do movimento negro, os movimentos sociais do campo e da cidade, cursinhos comunitários, sindicatos, associações, saraus periféricos, posses de hip-hop, imprensa alternativa, partidos de esquerda e várias outras entidades representativas da sociedade civil, organizados no COMITÊ CONTRA O GENOCÍDIO DA JUVENTUDE NEGRA E PERIFERIA DE SÃO PAULO, diante da barbárie que vivenciamos em São Paulo, onde, desde de janeiro, mais de mil pessoas foram assassinadas, a grande maioria com evidentes características de execução e, pior, com indícios da ação criminosa de grupos de extermínio compostos por policiais e/ou agentes paramilitares ligados ao estado, exige:
- Imediata reunião com o Exmo. Sr. Ministro da Justiça, Sr. José Eduardo Martins Cardozo, e sua equipe – especificamente com esta frente ampliada e unificada;
- Imediata Audiência Pública com a presença do Exmo. Sr. Governador do Estado de São Paulo, Sr. Geraldo Alckmin, e do Exmo. Sr. Ministro da Justiça, Sr. José Eduardo Martins Cardozo;
Convocamos a toda sociedade brasileira, em geral, e a paulista em especial, a denunciar a violência do Estado e gritar por Justiça, Respeito e PAZ às comunidades periféricas, nos seguintes ATOS PÚBLICOS:
20 de Novembro – Marcha da Consciência Negra em SP – Cotas Sim, Genocídio Não!, com concentração às 13h, no vão livre do Masp, na avenida Paulista, na capital paulista; e Marcha da Periferia (orientações a confirmar)
22 de Novembro – Ato Contra o Genocídio, com concentração às 10h, na Praça da Sé – Centro - SP
Atos na Baixada Santista e no Interior - Datas a definir
São Paulo, 08 de Novembro de 2012
COMITÊ CONTRA O GENOCÍDIO DA JUVENTUDE NEGRA E PERIFÉRICA DE SP / FRENTE AMPLIADA E UNIFICADA CONTRA O GENOCÍDIO DE POBRES, PRETOS E PERIFÉRICOS:
ANEL / DCE-USP;Apropuc-SP
Associação Amparar
Banco Comunitário Nascente (São Carlos-SP)
Blog Bola e Arte
Campanha “Eu pareço suspeito?”
Campanha Contra o Genocídio da Juventude Negra
Campanha Contra o Genocídio da Juventude Negra
Campanha Reaja ou Será Mort@ (Bahia)
CDH Sapopemba
Cedeca Interlagos
Cedeca Sapopemba
Círculo Palmarino
Coletivo Construção (Diadema)
Coletivo Político QUEM
Coletivo Sarau da Casa
Coletivo Zagaia
Coletivo Zulmira Somos Nós
Comitê Popular da Copa
Comunidades Unidas (Itaquera)
Construção Coletiva (PUC-SP)
Contra-Maré.ORG
Cordão da Mentira
CSP Conlutas
Daruê Favela (Jd. Boa Vista)
Destrava-São Paulo
Espaço Cultural Latino-Americano (ECLA)
Família Rap Nacional
Força Ativa
Fórum Municipal de Hip-Hop
Frente de Lutas da Baixada Santista
FSP/USP
GEPEX-Unifesp Baixada Santista
Grupo Tortura Nunca Mais
Instituto Práxis
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania - IHG (BH/MG)
Jornal A Nova Demcoracia
Juventude Revolução
Kilombagem
LEAP/UfSCar
Levante Popular (Fortaleza-SP)
Levante Popular da Juventude
LPJ
Luta Popular
Mães de Maio
Mandato Dep. Fed. Vicente Cândido (PT-SP)
MMRC/CMP
MNDH
MNU
Navozavez (Favela São Remo)
Núcleo Akofena (Bahia)
Núcleo de Consciência Negra da USP
Núcleo de Consciência Negra da USP
Observatório de Violências Policiais (OVP-SP)
Pastoral Carcerária
PCB
Promove Vila Albertina
PSOL
Psol-Santa Cecília
Quilombo Raça e Classe
Quilombo X(Bahia)
Rádio da Juventude (São Vicente)
Rádio Várzea
Rede de Comunidades e Movimentos Contra Violência (RJ)
Rede de Educação Cidadã
Rede Nacional de Familiares e Amig@s de Vítimas do Estado
Rede Rua
Santos Mártires
Sarau da Ademar
Sarau dos Mesquiteiros
Sarau Elo da Corrente
Sarau Perifatividade
Sindicato dos Advogados de São Paulo
Sindicato dos Metroviários - SP
Sinsprev/SP
Sintusp
SOS Racismo
Tribunal Popular
UMES
UNEAFRO
Uneafro-Itaquera
Vírus Planetário
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PRETOS E PERIFÉRICOS SP
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