"Estamos aqui pela Humanidade!" Comuna de Paris, 1871 - "Sejamos realistas, exijamos o impossível." Maio de 68

R. Hermilo Alves, 290, Santa Tereza, CEP: 31010-070 - Belo Horizonte/MG (Ônibus: 9103, 9210 - Metrô: Estação Sta. Efigênia). Contato: institutohelenagreco@gmail.com

Reuniões abertas aos sábados, às 16H - militância desde 2003.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

GRUPO DE ESTUDOS DE MARXISMO LIBERTÁRIO - IHG/ 2ª EDIÇÃO (2014) - 1º encontro dia 30/08/2014

GRUPO DE ESTUDOS DE MARXISMO LIBERTÁRIO - I.H.G./GEMAL- IHG ✰ 2ª EDIÇÃO-2014.


Todo ano par, no segundo semestre, quatro encontros: 
de agosto a novembro de 2014 - último sábado de cada mês – de 16h às 18h.

Local: IHG – Rua Hermilo Alves, 290, Bairro Santa Tereza- BH/MG.
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PROGRAMAÇÃO GEMAL - IHG / 2ª EDIÇÃO - 2014:
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✰ 1º ENCONTRO/ 2ª EDIÇÃO - SÁBADO, DIA 30/08/2014:

MARX, Karl. "Crítica da filosofia do direito de Hegel - Introdução".
In: Crítica da filosofia do direito de Hegel. São Paulo: Boitempo, 2005, p. 145-156.

Link para download: http://www.4shared.com/office/vGH751suba/MARX_Karl__Crtica_da_filosofia.html


Link para leitura online:
http://www.4shared.com/office/vGH751suba/MARX_Karl__Crtica_da_filosofia.html
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✰ 2º ENCONTRO/ 2ª EDIÇÃO - SÁBADO, DIA 27/09/2014:
 

LUXEMBURGO, Rosa. "Prefácio"; "O método oportunista";
"A adaptação do capitalismo"; "A realização do socialismo pelas reformas sociais".
In: Socialismo, revisionismo e oportunismo. Rio de Janeiro: Laemmert, 1970, p. 7-29.

Link para download:
 
http://www.4shared.com/office/i8qF8Wlfba/LUXEMBURGO_Rosa_Prefcio_O_mtod.html


Link para leitura online:
http://issuu.com/institutohelenagreco/docs/luxemburgo__rosa._pref__cio__o_m__t


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✰ 3º ENCONTRO/ 2ª EDIÇÃO - SÁBADO, DIA 25/10/2014:
PANNEKOEK, Anton. “Cap. 1: O trabalho”; “Cap.2: A lei e a propriedade”;
“Cap. 3: A organização por local de trabalho”.
In: As tarefas dos conselhos operários. Coinbra: Centelha, 1976, p. 7-50.

Link download:http://www.4shared.com/office/66SPDJATce/PANNEKOEK_Anton_Cap_1_O_trabal.html


Link para leitura online:
http://issuu.com/institutohelenagreco/docs/pannekoek__anton.____cap._1_o_traba
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✰ 4º ENCONTRO/ 2ª EDIÇÃO - SÁBADO, DIA 29/11/2014 - os direitos humanos, a cidadania, a luta contra a exploração e a opressão na perspectiva marxista:

MÉSZARÓS, Istvan. “Marxismo e direitos humanos”.
In: Filosofia, ideologia e ciência social. Ensaio de negação e afirmação.
São Paulo: Boitempo, 2008, p. 157-168.

Link para download:
 
http://www.4shared.com/office/qLO3McUFba/MSZARS_Istvan__Marxismo_e_dire.html

Link para leitura online:
http://issuu.com/institutohelenagreco/docs/m__szar__s__istvan._____marxismo_e_
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- Textos disponíveis em: gemal-ihg.blogspot.com.br
- Divulgação no blog do GEMAL:http://gemal-ihg.blogspot.com.br/2014/08/grupo-de-estudos-de-marxismo-libertario.html
- Caderno de textos disponível no local para fotocópia.
- Solicitamos a todos que venham com os textos em mãos.
Evento em rede social:
 https://www.facebook.com/events/679078832167659/?context=create&ref=2&ref_dashboard_filter=upcoming&source=49 ________________________________________

GEMAL-IHG é uma das atividades de formação do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania - IHG para membros, militantes dos movimentos sociais, apoiadores e visitantes. Estudamos conceitos, correntes, tendências e a história do marxismo. O GEMAL-IHG é uma proposta dos membros do IHG com a participação de apoiadores e visitantes presentes nas reuniões abertas aos sábados.

GEMAL-IHG está aberto para a comunidade - não é órgão de partido, não é atividade interna ou fechada e não é atividade de alguma corrente ou tendência política específica. É um grupo de estudos a partir da militância dos direitos humanos e cidadania- para marxistas, não marxistas, adeptos de outras correntes  socialistas e demais interessados. Trata-se de um espaço de leitura, de discussão e de exercício do dissenso. Para mais informações, entrem em contato, compareçam às reuniões abertas do IHG aos sábados, às 16h. 

GEMAL-IHG ocorre sempre nos anos pares, no segundo semestre, com quatro encontros: de agosto a novembro, no último sábado de cada mês.

O último encontro de cada edição aborda os direitos humanos, a cidadania e a luta contra a exploração e a opressão na perspectiva marxista. A 1ª edição foi no ano de 2012.

Não há necessidade de inscrição prévia. O GEMAL-IHG possibilita a entrada de novos interessados no decorrer do semestre. Basta ler os textos e comparecer nos debates.

SAUDAÇÕES LIBERTÁRIAS!

Nota sobre a luta pela Anistia da Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça-MG - 28 de agosto de 2014

A LUTA PELA ANISTIA AMPLA, GERAL E IRRESTRITA
VERSUS
A ANISTIA PARCIAL DA DITADURA MILITAR

Há 35 anos, no dia 28 de agosto de 1979, foi promulgada a lei 6683 – a lei de anistia parcial.  O tema da anistia foi colocado em pauta em plena ditadura militar (1964-1985) pela combatividade dos movimentos de resistência articulados pelos Comitês Brasileiros de Anistia/CBAs e pelo Movimento Feminino pela Anistia/MFPA.  Estes movimentos exigiam a Anistia Ampla, Geral e Irrestrita a partir do combate aberto contra o terror de Estado. Travavam luta direta contra a Doutrina de Segurança Nacional, a qual determinava: a necessidade de eliminação dos inimigos internos – todos que faziam oposição ao regime; a adoção da tortura como política de Estado; a destruição continuada do espaço público; a fabricação do esquecimento; o exercício da censura e da mentira organizada. 

Para os CBAs e o MFPA a Anistia só poderia ser Ampla, Geral e Irrestrita se fossem efetivados seus princípios programáticos: erradicação da tortura e das leis de exceção; esclarecimento das torturas, dos assassinatos e dos desaparecimentos políticos; localização dos desaparecidos, devolução aos familiares, informação à sociedade; responsabilização e punição do Estado e seus agentes por estes crimes de lesa humanidade; desmantelamento do aparato repressivo.  Esta luta só poderia ser travada no chão da cidade, com independência e radicalidade. 

A Anistia Ampla, Geral e Irrestrita, no entanto, não prevaleceu.  Foi aprovada a lei de anistia parcial da ditadura, a qual reflete a sua matriz, a Doutrina de Segurança Nacional: anistia restrita e condicional para os opositores e anistia total e prévia para os agentes da repressão que estupraram, torturaram, mataram, esquartejaram e ocultaram cadáveres!   É este o sentido da mal chamada reciprocidade, balão de ensaio fabricado pela ditadura. 

Esta lei foi repudiada pelo movimento pela Anistia Ampla, Geral e Irrestrita.  Este articulava o conjunto das oposições combativas à ditadura militar.  A anistia parcial da ditadura, portanto, não foi resultado de um pacto firmado com a sociedade brasileira. Foi, ao contrário, um arranjo feito no interior do bloco do poder com a adesão escancarada dos setores ditos liberais e a conivência daqueles setores da esquerda que já renegavam o caminho da luta. É o mesmo bloco que concebeu e realizou a ditadura militar em nome do projeto burguês de modernização conservadora do capitalismo: a burguesia, associada ao capital internacional – logo, ao imperialismo estadunidense; o aparato midiático; os latifundiários; as Forças Armadas e a ortodoxia cristã.  Este bloco não se desfez: é ele o responsável pela transição política conservadora, pactuada, controlada, sem ruptura, sem desfecho. 

Cinquenta anos depois do golpe militar, consolida-se a anistia de mão dupla concebida pela ditadura.   No governo Lula, a 29/04/2010, o Supremo Tribunal Federal aprova a tal reciprocidade consagrando-a como política de Estado: fica garantida a impunidade aos agentes da ditadura que cometeram crimes de lesa humanidade. Na mesma toada, o governo Dilma instala a farsa da Comissão Nacional da Verdade/CNV, a 16/05/2012. Entre outros expedientes espúrios, a CNV descaracteriza o foco na ditadura militar (o período a ser coberto vai de 1946 a 1988!), cultiva a prática do sigilo, interdita o exercício da justiça substituindo-o pelo apelo à reconciliação nacional, exclui os familiares de mortos e desaparecidos políticos e os movimentos organizados do processo.  Com tal comissão da verdade e reconciliação o governo federal honra o pacto firmado com as Forças Armadas.

Trinta e cinco anos depois da lei de anistia parcial continuam valendo todos os princípios programáticos do movimento pela Anistia Ampla, Geral e Irrestrita: o contencioso da ditadura militar não foi sequer equacionado.   Há uma reciclagem evidente da Doutrina de Segurança Nacional: o Brasil continua a ser o país dos mortos e desaparecidos políticos – da época da ditadura e dos dias de hoje.  É também o país das chacinas periódicas.  A tortura continua a ser uma das instituições nacionais mais sólidas. O aparato repressivo continua a operar e tem aumentado os instrumentos de violência à sua disposição.   A Polícia Militar brasileira é considerada a mais violenta do mundo – responsável pelo maior número de mortes e desaparecimentos, entre todos os países do planeta. 

Continua em vigor a Lei de Segurança Nacional e radicalizam-se cada vez mais as leis que criminalizam os movimentos sociais: seus alvos principais agora são as lutas dos trabalhadores e do povo.  São também os milhões de manifestantes que ocuparam as ruas durante a Copa das Confederações (junho 2013) e a Copa do Mundo (junho 2014).  Muitos destes, além de selvagemente reprimidos em praça pública, foram presos, torturados e se tornaram réus.  Fazem parte do conjunto dos novos presos políticos brasileiros.

Assim, o chamado Estado democrático de direito não é outra coisa senão o Estado penal. São suas características: a guerra generalizada contra os pobres, a juventude e os trabalhadores; a criminalização de suas lutas; o genocídio institucionalizado contra negros, indígenas e pobres; a política de encarceramento em massa;   o extermínio da comunidade LGBTT.  Pratica-se uma política de higienização e segregação ditada pelo capital, pela especulação imobiliária e pelo latifúndio/agronegócio. As remoções forçadas nas cidades e no campo e as ocupações policiais e militares de morros e favelas constituem verdadeiras operações de guerra.  Trata-se de política de extermínio, da qual as Unidades de Polícia Pacificadora/UPPS são exemplos definitivos. Em Belo Horizonte, há um massacre anunciado, de responsabilidade direta dos governos municipal de Márcio Lacerda (PSB), estadual de Anastasia, Aécio e seus cúmplices (PSDB) e federal de Dilma Rousseff (PT, PCdoB, PMDB). As Ocupações do Isidoro - Rosa Leão, Estrela e Esperança.- estão ameaçadas de despejo forçado.  Desta vez é armada uma operação de guerra contra mais de 30 mil pessoas que resistem no terreno onde construíram suas casas com as próprias mãos.

 Da mesma forma que a ditadura militar, o Estado democrático de direito naturaliza suas próprias iniquidades e se institui como Estado de exceção. Para combater esta situação de barbárie reafirmamos a justeza da luta pela Anistia Ampla, Geral e Irrestrita e assumimos os seus princípios programáticos, reatualizando-os:

PELO DIREITO À VERDADE, À MEMÓRIA E À JUSTIÇA!

·   - Nem perdão, nem esquecimento, nem reconciliação: punição para os responsáveis por torturas, mortes e desaparecimentos durante a ditadura militar e para os que cometem os mesmos crimes contra a humanidade nos dia de hoje!

·        - Pela abertura irrestrita dos arquivos da repressão! 

·      -  Pelo cumprimento da sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos que condenou o Brasil a punir os responsáveis pelas mortes, torturas e desaparecimentos políticos ocorridos durante a ditadura militar!

ABAIXO A REPRESSÃO!  PELA LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO E EXPRESSÃO!

·        -  Pelo fim da Lei de Segurança Nacional! Pelo fim das leis repressivas que criminalizam manifestantes! Pelo fim dos processos! Pelo trancamento de todas as ações penais!

·         - Pelo fim da criminalização dxs pobres!  Pelo fim da criminalização das lutas dxs estudantes! Pelo fim da criminalização da luta dxs trabalhadorxs da cidade, do campo e do movimento popular!

·         - Pelo fim das torturas e execuções!  Pelo fim do genocídio dxs jovens negrxs, indígenas e pobres! Pelo fim do extermínio da comunidade LGBTT!

·    -  Abaixo as UPPs!  Abaixo as invasões policiais e militares dos morros, universidade, ocupações e favelas!

·       - Pelo fim do aparato repressivo!  Pelo fim imediato das guardas municipais, das polícias e da Força Nacional de Segurança Pública!

FRENTE INDEPENDENTE PELA MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA-MG
Belo Horizonte, 28 de agosto de 2014


segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Comunicado sobre a não participação do IHG no debate 'Polícia em questão: o que você pensa sobre a polícia?!'

Companheiras e companheiros do DCE-UNA/Contagem e demais convidados para o debate - Polícia em questão: o que você pensa sobre a polícia?!,

A companheira Heloisa Greco/Bizoca não comparecerá ao debate do dia 27/08/2014 - Polícia em questão: o que você pensa sobre a polícia?!. Já havíamos, inclusive, nos dedicado à divulgação do debate em nosso blog e nas redes sociais.

Hoje (25/08), no entanto, ficamos sabendo da exigência feita pela Faculdade UNA de Contagem: a participação de um professor de Segurança Pública (?), que é também policial.

O Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania - do qual a Bizoca é membro - tem como princípio não participar de mesa que tenha a presença de policiais ou militares . Consideramos que não há interlocução possível com membros do aparato repressivo.

Esperamos que todas e todos - o DCE da UNA, professores, estudantes e convidados - possam entender nossa posição: pelo fim da Polícia Militar e nenhum tipo de interlocução com o aparato repressivo.

Saudamos a retomada do movimento estudantil na UNA e nos colocamos à disposição de vocês para as próximas lutas. Atenciosamente nos despedimos.

INSTITUTO HELENA GRECO DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
Belo Horizonte, 25 de agosto de 2014


sexta-feira, 22 de agosto de 2014

ATO PÚBLICO: ANISTIA! A luta pela Anistia Ampla, Geral e Irrestrita X a anistia parcial da ditadura militar - 28 de agosto de 2014

ATO PÚBLICO: ANISTIA! 
A LUTA PELA ANISTIA AMPLA, GERAL E IRRESTRITA 
versus 
A ANISTIA PARCIAL DA DITADURA MILITAR

Quinta-feira, dia 28/08/2014, às 17h30min.
Local : Praça Sete, Centro, Belo Horizonte/MG 

Após 35 anos da lei de anistia parcial (28/08/1979), os torturadores e assassinos de opositores à ditadura(1964 - 1985) continuam impunes. A questão dos desaparecidos políticos também não foi solucionada.


Convocação: Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça-MG:

Evento: https://www.facebook.com/events/491405910996701/
Divulgação no blog da Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça-MG:

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Rosa Leão, Esperança e Vitória: o Isidoro resiste! Nota do IHG - 18/08/2014

17/08/2014 - Foto/Arquivo:IHG
Toda a solidariedade às ocupações 
Rosa Leão, Esperança e Vitória:
o Isidoro resiste! 
Belo Horizonte, 18 de agosto de 2014

            As ocupações da Mata do Isidoro - Rosa Leão, Vitória e Esperança – continuam ameaçadas de despejo: são 8 mil famílias - mais de 30 mil pessoas sob o risco de um massacre anunciado.  Esta tragédia iminente constitui responsabilidade direta do prefeito Márcio Lacerda/PSB, de Anastasia e asseclas/PSDB (governo de Minas Gerais) e de Dilma Rousseff/PT (governo federal do PT, PCdoB, PMDB).   As famílias ameaçadas ergueram suas casas com as próprias mãos e resistem bravamente no terreno ocupado.
            O pessimamente chamado Estado democrático de direito cujo nome verdadeiro é Estado penal, mais uma vez, revela a sua essência.  Trata-se do Estado de exceção permanente para a maioria da população - os explorados e oprimidos, as classes torturáveis de sempre.  Especulação imobiliária, aparato jurídico e aparato repressivo, reforçados pelo aparato midiático, levam às máximas consequências a guerra generalizada contra os pobres e a criminalização de suas lutas.
            A reengenharia urbana do totalitarismo de mercado formatou a cidade a partir do modelo da segregação e da higienização, nos moldes do apartheid  sul-africano.  Nesta cidade não há espaço para os trabalhadores e o povo.    Para garantir este modelo é reforçada a ferocidade do aparato repressivo: a PMMG mobilizou um efetivo de 1 800 homens com todo o repertório de violência que tem à sua disposição.  O comando da PM já anunciou que não hesitará em utilizar a força para garantir os interesses do Estado – leia-se, da propriedade e do capital.
            Prestamos solidariedade total e incondicional às Ocupações do Isidoro.  Repudiamos com veemência o Estado e seus aparelhos repressivo e jurídico, bem como seus gestores – os governos municipal, estadual e federal.  Estes estão prestes a cometer mais este crime em nome dos latifúndios urbanos e da especulação imobiliária.
            Prestamos, igualmente, solidariedade total e incondicional à Ocupação Helena Greco, situada no Bairro Zilah Spósito – vizinha de cerca da Ocupação Rosa Leão.  A Ocupação Helena Greco existe há 3 anos ( comunidade desde 2011),  não tem mandado de despejo nem foi notificada.  Pela sua proximidade das ocupações do Isidoro, no entanto, há o risco de ser também atingida pelo aparato de guerra montado pela PM, o qual costuma não deixar pedra sobre pedra para levar a cabo os desígnios da propriedade e do capital.
TODO APOIO ÀS OCUPAÇÕES 
ROSA LEÃO, VITÓRIA E ESPERANÇA: 
O ISIDORO RESISTE!
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania – BH/MG

17/08/2014 - Foto/Arquivo: IHG

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

OCUPAÇÃO HELENA GRECO NO BAIRRO ZILAH SPOSITO

Visita à ocupação Helena Greco no Bairro Zilah Sposito - dia 10/08/2014.


O Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania participou da assembleia dos moradores da Ocupação Helena Greco, no dia 10/08/2014. Cerca de cem moradores estavam presentes. Foi reforçado o apoio incondicional às 8 mil famílias das ocupações vizinhas, situadas na Mata do Isidoro - Rosa Leão, Vitória e Esperança - que estão sob ordem de despejo. Todos se mantêm solidários e repudiam com veemência o despejo e a repressão que tem se abatido sobre as ocupações.

Responsabilizamos os aparatos jurídico e repressivo do Estado e os governos Dilma Rousseff (PT, PMDB e PC do B), Anastasia (PSDB) e Márcio Lacerda(PSB) pelas intervenções criminosas nas ocupações, pelas ordens de despejo e pelo massacre que pode vir a ocorrer. Trata-se de política de Estado que tem como método a guerra generalizada contra os pobres e a criminalização de suas lutas.

Todo apoio às ocupações Rosa Leão, Vitória e Esperança!

O Isidoro resiste! A ocupação Helena Greco resiste!

Ocupar, construir, resistir!

Abaixo a repressão! Fora PM !



Belo Horizonte, 11 de agosto de 2014

Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania 
https://www.facebook.com/institutohelenagreco/media_set?set=a.419474351524148.1073741910.100003847616949&type=1

A Ocupação Helena Greco se localiza no Bairro Zilah Sposito, em BH/MG, ao lado do Bairro Jaqueline, próximo de Santa Luzia. A ocupação Helena Greco é vizinha das ocupações da Mata do Isidoro: Rosa Leão, Vitória e Esperança.
Foto/Arquivo:IHG  



sexta-feira, 1 de agosto de 2014

NOTA PÚBLICA DE ATIVISTAS DE DIREITOS HUMANOS SOBRE AS RECENTES PRISÕES POLÍTICAS - julho de 2014


NOTA PÚBLICA DE ATIVISTAS DE DIREITOS HUMANOS
SOBRE AS RECENTES PRISÕES POLÍTICAS

            Nós, familiares de vítimas e ex presos políticos da ditadura militar e ativistas da luta pelo direito à justiça, à memória e à verdade temos acompanhado com muita apreensão as diversas prisões de manifestantes ocorridas nas últimas semanas nas principais cidades do país.

            As ocorrências destas prisões são arbitrárias pois não seguem as regras da democracia, se fundamentam em suposições e na ideia de controle das manifestações e protestos políticos no país.

Tais atos autoritários entram em choque com toda a luta de nossos parentes, companheiros e valorosos militantes políticos que deram suas vidas ou parte delas para derrotar a ditadura e construir uma democracia respeitosa ao direito à livre expressão e manifestação.

Em meio aos eventos de rememoração dos 50 anos do Golpe de Estado de 1964 acreditamos que parte significativa destas arbitrariedades se devem à impunidade dos crimes dos torturadores e assassinos da ditadura, bem como de seus mandantes, o que impõe à democracia um projeto autoritário de relações políticas e sociais. Estão repetindo práticas da ditadura ao criar artificialmente fatos e versões para produzir supostos criminosos e intimidar a livre participação política.

Enquanto não efetivarmos plenamente o direito à justiça, à memória e à verdade, seja em relação aos crimes da ditadura, ou sobre os crimes de agentes do Estado que ainda hoje se perpetuam, teremos sérias dificuldades em compartilhar uma vida democrática.

Desta forma, nós abaixo assinados, preocupados com o duro golpe sobre os valores democráticos de respeito ao direito de livre manifestação, nos posicionamos pela imediata libertação dos presos políticos das recentes manifestações no país.

ENTIDADES
Associação Pesquisadores Sem Fronteira
Centro Cultural Manoel Lisboa
Centro de Direitos Humanos e Memória Popular de Foz do Iguacu/PR
Coletivo pela Memória, Educação e Justiça (RS)
Coletivos Aparecidos Políticos de Fortaleza/CE
Coletivo Catarinense Memória, Verdade e Justiça
Comissão da Verdade Marcos Lindenberg/Unifesp
Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos da Ditadura no Brasil
Comitê pela Memória, Verdade e Justiça de Pelotas e região
Fórum Goiano de Mulheres - Articulação de Mulheres Brasileiras
Frente Independente pela Memória, Verdade e Justiça/MG
Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo
IEVE – Instituto de Estudos sobre a Violência do Estado
Instituto de Estudos Políticos Mário Alves (IMA Pelotas/RS)
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania/ BH-MG
Kiwi Companhia de Teatro
Levante Popular da Juventude
Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas
Movimento de Mulheres Olga Benário
Movimento Luta de Classes
Núcleo de Filosofia e Política (Unifesp)

PESSOAS
Adriana Delbó, profa. Filosofia UFG
Adriano Correia, prof. Filosofia UFG
Alexandre Mourão
Alessandra Gasparotto, profa. de História da Universidade Federal de Pelotas
Alex Calheiros, prof. de Filosofia UnB
Aluizio Palmar, ex preso político na ditadura
Amanda Brandão
Ana Gabriela Colantoni, profa. UFG
Ana Nemi, profa. História Unifesp
Antonio Rago Filho, prof. História PUC-SP
Aton Fon Filho, advogado
Bárbara Juliana Lauxen, estudante de História da UFRGS
Beatriz de Moraes Vieira, profa. de História UERJ
Bibiana Werle
Bizoca
Brunno Almeida Maia, UNIFESP
Bruno Silveira
Carla Luciana Silva, profa. de História UNIOESTE
Carlos Artur Gallo, Ciência Política UFRGS
Carlos Roberto Filadelfo de Aquino, USP
Caroline Silveira Bauer, profa. da Universidade Federal de Pelotas
Cesar Augusto Teles, ex preso político na ditadura
Cláudio Beserra de Vasconcelos, doutor em História Social UFRJ
Cleide Magáli dos Santos, profa. da Universidade do Estado da Bahia (UNEB)
Clécio Ferreira Mendes, doutorando PUC/SP
Crimeia Alice Schmidt de Almeida, familiar de André Grabois e ex presa política na ditadura
Daniel Arruda Nascimento, prof. UFF/RJ
Deisy Ventura, profa. IRI/USP
Diego Soca, prof. de História - Eldorado do Sul/RS
Djamila Ribeiro, Mapô - Núcleo de Estudos Interdisciplinar em Raça, Gênero e Sexualidade da Unifesp
Edson Luís de Almeida Teles, familiar de André Grabois
Enrique Serra Padrós, prof. UFRGS
Emilio Peluso Neder Meyer, prof. da FD/UFMG
Everaldo de Oliveira Andrade, prof. de História da USP e do Conselho da ANPUH - SP
Fábio Konder Comparato, advogado
Fernanda Miranda da Cruz, profa. Unifesp
Francisco Carvalho Jr., historiador da UFRGS, militante do Coletivo Memória, Justiça e Educação
Francisco Veiga de Moraes, prof. de filosofia na Fundação Instituto de Educação Barueri
Gabriel Feltran, prof. UFSCar
Georgia Amitrano, profa. UFU/MG
Gilberto Calil, Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Graziane Ortiz Righi, UFRGS, Coletivo pela Educação, Memória e Justiça
Guilherme Assis de Almeida, prof. Direito da USP e presidente da ANDHEP (Associação Nacional de Direitos Humanos Pesquisa e Pós Graduação)
Guilherme Barboza de Fraga, História UFRGS
Gustavo José de Toledo Pedroso, prof. da Unesp/Franca
Gustavo Seferian Scheffer Machado, mestre e doutorando em Direito do Trabalho pela USP
Helenalda Nazareth, familiar de Helenira Resende
Helena Reis, profa. Filosofia UFG
Heloisa Greco
Horácio Luján Martínez, prof. da PUCPR
Irandi Pereira, doutora pela Faculdade de Educaçao da USP, docente e associada da Andhep
Isadora Toledo de Almeida, independente
Janaína de Almeida Teles, familiar de André Grabois
Jacqueline Moraes Teixeira, doutoranda Antropologia Social USP
João Carlos Schmidt de Almeida Grabois, familiar de André Grabois
Joel Rufino dos Santos, escritor
Jorge Luiz Souto Maior, prof. de Direito da USP
José Carlos Moreira da Silva Filho, prof. da PUCRS e Vice-Presidente da Comissão de Anistia
José Luiz de Oliveira, prof. UFSJ
José Roberto F. Militão, ativista contra o racismo e contra a ´raça´ estatal
Julita Lemgruber, socióloga, coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes
Jussaramar da Silva, doutoranda em História PUC/SP
Lorena Avellar de Muniagurria, doutoranda em Antropologia Social, PPGAS/ USP
Luciana Knijnik, doutoranda Psicologia Social e Institucional da UFRGS
Luciana Genro, candidate a presidente e deputada federal PSOL
Luciano Pereira, pesquisador
Lúcio de Araújo, artista
Luiz Leduíno de Salles Neto, prof. da Unifesp
Luiz Gustavo Silva de Oliveira, ICM Baixada Fluminense
Márcio Seligmann-Silva, prof. da Unicamp
Manoel Severino Moraes de Almeida, membro da Comissão Nacional da Anistia - MJ e Comissão da Verdade Dom Helder Câmara - Pernambuco
Maria Amélia de Almeida Teles, familiar de André Grabois e ex presa política na ditadura
Mariana Joffily, profa. da Universidade do Estado de Santa Catarina
Maria Caramez Carlotto, doutoranda em sociologia da USP
Maria Carolina Bissoto, advogada, pesquisadora júnior da Comissão Nacional da Verdade
Maria Cecília Pedreira de Almeida, profa. de Filosofia da UnB
Maria de Fátima Simões Francisco, profa. Educação USP
Maria de Lourdes Trassi Teixeira, profa. PUC-SP
Maria Paula Nascimento Araujo, profa. de História da UFRJ
Mario Humberto Morocini de Azambuja Jr., prof. e da Cátedra de Direitos Humanos da ULBRA
Marla Barbosa Assumpção, mestranda em História/UFRGS
Marildo Menegat, UFRJ
Mariluci Cardoso de Vargas, Comitê pela Verdade, Memória e Justiça de Pelotas e região
Mercia Cardoso de Souza, doutoranda em direito na Universidade de Fortaleza
Michael Alessandro Figueira Valim, diretor geral TV UFG
Michely Jabala Mamede Vogel, ECA/USP
Miroslav Milovic, prof. Direito Unb
Nadja Woczikosky Marin
Newvone Ferreira da Costa, docente da UNISUAM, Núcleo de Pesquisa de Violência e Sistema Penitenciário
Nina Schneider, profa. University of Konstanz/Alemanha
Nildo Avelino, prof. UFPB
Pablo Ortellado, prof. EACH/USP
Paulo Sérgio Pinheiro, ex-Secretário de Estado de Direitos Humanos, Brasil
Peter Pal Pelbart, prof. PUC SP
Pilar Calveiro, profa. Universidad Autónoma de Puebla e ex-presa política na Argentina
Priscila da Silva
Raul Ellwanger, compositor, ativista DDHH, condenado, exilado
Rebecca Atencio, profa. da Tulane University/EUA
Renan Quinalha, assessora da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo
Renato da Silva Della Vechia
Ricardo Barbosa de Lima, Núcleo de Direitos Humanos/UFG
Ricardo Lísias, escritor
Roberta Cunha de Oliveira, advogada popular e profa. da Furg
Rodrigo Karmy Bolton, Centro de Estudios Árabes, Universidad de Chile
Rosângela de Souza, Coletivo Catarinense Memória, Verdade e Justiça
Rose Nogueira, do Grupo Tortura Nunca Mais de SP
Sandra Pires de Toledo Pedroso, doutoranda Filosofia na USP
Silvia Brandão, doutoranda Unifesp
Suzana Lisboa, familiar de Luiz Eurico Tejera Lisbôa
Vera Vital Brasil, psicóloga, equipe Clínico Política
Vivian Mendes, assessora da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo
Vladimir Safatle, prof. Filosofia USP
Yuri Rosa de Carvalho, neto de Devanir José de Carvalho e consultor da Comissão da Anistia