Imagem/Fonte: http://socialismo-o-barbarie.org/webanterior/brasil/111218_reitor_da_ups_expulsa_6_estudantes.htm |
NOTA DE
SOLIDARIEDADE AOS ESTUDANTES DA USP
Nós, do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania / IHG - Belo Horizonte, manifestamos o mais veemente repúdio à violência policial que se abateu sobre os estudantes da USP na semana passada. Manifestamos também nossa total solidariedade a estes estudantes e à sua resistência contra a presença da polícia no campus.
Sabemos que este episódio não constitui fato isolado: temos visto nestes últimos anos, sob o pessimamente chamado Estado democrático de direito, um número quase tão grande de intervenções policiais nos campi Brasil adentro e afora quanto sob a ditadura militar (1964-1985). E o que é pior: com a mesma violência.
Não se fala mais em autonomia universitária, uma vez que é a própria burocracia universitária que recorre à PM para monitorar e conter os estudantes, agora em nome da segurança pública. A mesma que persegue e tenta punir estudantes e trabalhadores por lutarem assim como a que tenta fazer ressurgir a perseguição política com a demissão do diretor do Sintusp Claudionor Brandão e os mais novos processos a diretores do Sintusp.
Durante a ditadura não era muito diferente: a violência institucional e o terror de Estado se estabeleciam em função do binômio desenvolvimento e segurança.
Não podemos, definitivamente, portanto, aceitar esta situação: trata-se da exacerbação da militarização da sociedade, do panoptismo, da privatização do espaço público. Com o agravante de que a Polícia Militar brasileira – com destaque para a PM de São Paulo - é a que mais mata no mundo.
Universidade é lócus de produção de conhecimento crítico e não praça de guerra!
Nós, do Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania / IHG - Belo Horizonte, manifestamos o mais veemente repúdio à violência policial que se abateu sobre os estudantes da USP na semana passada. Manifestamos também nossa total solidariedade a estes estudantes e à sua resistência contra a presença da polícia no campus.
Sabemos que este episódio não constitui fato isolado: temos visto nestes últimos anos, sob o pessimamente chamado Estado democrático de direito, um número quase tão grande de intervenções policiais nos campi Brasil adentro e afora quanto sob a ditadura militar (1964-1985). E o que é pior: com a mesma violência.
Não se fala mais em autonomia universitária, uma vez que é a própria burocracia universitária que recorre à PM para monitorar e conter os estudantes, agora em nome da segurança pública. A mesma que persegue e tenta punir estudantes e trabalhadores por lutarem assim como a que tenta fazer ressurgir a perseguição política com a demissão do diretor do Sintusp Claudionor Brandão e os mais novos processos a diretores do Sintusp.
Durante a ditadura não era muito diferente: a violência institucional e o terror de Estado se estabeleciam em função do binômio desenvolvimento e segurança.
Não podemos, definitivamente, portanto, aceitar esta situação: trata-se da exacerbação da militarização da sociedade, do panoptismo, da privatização do espaço público. Com o agravante de que a Polícia Militar brasileira – com destaque para a PM de São Paulo - é a que mais mata no mundo.
Universidade é lócus de produção de conhecimento crítico e não praça de guerra!
Abaixo a repressão!
Pelo desmantelamento do aparelho repressivo!
Fora PM!
Belo Horizonte, 31 de outubro de 2011
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania / IHG
Belo Horizonte, 31 de outubro de 2011
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania / IHG
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